BEM VINDOS!

Os guerreiros da paz são um sonho meu, não dificil de realizar, embora trabalhoso, de criar uma página onde quem tenha pouco tempo, pouca paciência ou pouco dinheiro mas boa vontade e sentido de missão e "dever moral" se possa rever, possa ajudar a moldar um mundo mais justo, com menos dor: venha ela dos seres humanos, dos animais ou até da natureza/ambiente.


Não precisa mais que isso: boa vontade, alguns segundos por dia ou por semana, para vir aqui dar o seu pequeno contributo, pequeno não é insignificante porque todos podemos fazer alguma coisa, nem que pouco seja: todos juntos faremos a força!



é uma página de activismo e consciencialização on-line, também de informação sobre temas úteis ao planeta e a vida nele.



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O espirito que busco nesta página, que já vem do tempo do HI5, é um espirito de luta NÃO VIOLENTA NEM BELICISTA claro! espirito de luta pacifica pelo bem. Garra, inconformismo com a miséria a dor e falta de esperança: é essa a nossa «luta» que toda a guerra , mesmo que digam que é pela paz, nunca é pela paz, nem de paz , nem traz paz!

Sigam o blogue e convidem amigos. Um abraço.

sábado, 24 de janeiro de 2009

«OS ETERNOS ESQUECIDOS»:

A MELHOR FORMA DE COMBATER UM ESTIGMA QUE FAZ SOFRER OS OUTROS É COMBATER A IGNORÂNCIA E PROVIDENCIAR INFORMAÇÃO. TODOS TEMOS A GANHAR COM ISSO.

LOUCURA, PALAVRA TEMÍVEL...


«A loucura ou insânia é segundo a psicologia é uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade. É resultado de doença mental, quando não é classificada como a própria doença. A verdadeira constatação da insanidade mental de um indivíduo só pode ser feita por especialistas em psicopatologia.

Algumas visões sobre loucura defendem que o sujeito não está doente da mente, mas pode simplesmente ser uma maneira diferente de ser julgado pela sociedade. Na visão da lei civil, a insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidade mental...»

NO CAMPO DA DOENÇA MENTAL HOUVE UM HOMEM NOTÁVEL EMBORA POUCO CONHECIDO:

PHILIPE PINEL

«Philippe Pinel.Philippe Pinel (Saint André, 20 de Abril de 1745 — Paris 25 de Outubro de 1826) foi um médico francês, considerado por muitos o pai da psiquiatria.


Notabilizou-se por ter considerado que os seres humanos que sofriam de perturbações mentais eram doentes e que ao contrário do que acontecia na época, deviam ser tratados como doentes e não de forma violenta. Foi o primeiro médico a tentar descrever e classificar algumas perturbações mentais.

A obra mais importante escrita por Pinel foi "Traité médico-philosophique sur l’aliénation mentale ou la manie".

Gui Benoit e Georges Daumézon[1] escreveram que, Pinel, então responsável pelo serviço de alienados do hospício de Bicêtre (...), desde o começo teve como preocupações fundamentais:

1) distinguir a confusão existente entre os furiosos e os tristes;
2) transformar a atitude brutal e repressiva em uma atitude compreensiva que ele denominou tratamento moral;
3) introduzir no tratamento principios que reduziam a importância da lesão anatômica"...»

(Philipe Pinel)










(para a maioria dos doentes de psiquiatria, a solidão a que são votados, é quase dado adquirido...)

Há duas classificações básicas de doenças mentais, que são as neuroses, e as psicoses:


NEUROSE: é chamada neurose toda a psicopatologia leve, onde a pessoa tem a noção (mesmo que vaga) de seu problema. Ele tem contato com a realidade, porém há manifestações psicossomáticas, que são notadas por este, e que servem de aviso para a pessoa procurar um tratamento psicológico, ou psiquiátrico. É um fator comum a ansiedade exacerbada. Existe inúmeras classificações menores; para citar algumas temos:




(Imagem: como são tratados os seres humanos com patologia mental...)

1) TOC - Perturbação obsessiva-compulsiva: é a repetição de algum acto diversas vezes ao dia, não controlável e causador de grande ansiedade;


2) Síndrome do pânico: causa grande aflição, e medo perante alguma situação.


3) Fobias: é o medo a alguma situação. Pode ser medo de ambientes fechados (claustrofobia), medo de água (hidrofobia), medo de pessoas (sociofobia), etc.


4) Transtornos de ansiedade: o indivíduo têm ataques de ansiedades antes ou depois de realizar algo, ou muitas vezes nem realizá-lo. É comum em pequena escala na maioria das pessoas, porém seu excesso é denominado como patológico.


5) Depressão: também chamada de distimia, ou depressão maior. Se caracteriza por intenso retraimento e medo do mundo exterior. Causa baixa auto-estima e pode levar ao suícidio.


6) Síndrome de Burnout: é a consequência de um grande estímulo estressor, como conflitos no trabalho ou família. Causa apagamento e falta de vontade.


7) Perturbação bipolar: O indivíduo muda de ânimo e volta ao normal e um curto período de tempo. É comum em grande escala na maioria das pessoas. Precisa de acompanhamento medico profissional na maioria dos casos.

Obs: Freud citou, em uma de suas obras, que todas as pessoas têm um pouco de neurose em si. É normal no ser humano ser um pouco neurótico, sendo apenas o excesso chamado de patológico.




(Van Gogh «O grito»: espelha bem o isolamento, que provavelmente, também ele sentiu dado que padecia, segundo especialistas, de uma patologia do espectro autista).

PSICOSE: se caracteriza por uma intensa fuga da realidade. É, como a filosofia e as artes chamam, a loucura, propriamente dita. Pode ser classificada de três formas: pela manifestação, pelo aspecto neurofisiológico, e pela intensidade
Aspecto neurofisiológico:
http://www.aetern.us/article-print-67.html

1) Funcional: age apenas no funcionamento do aparelho psiquico, em suas ligações.

2) Orgânica: tem como característica mudanças ocorridas na química do cérebro, ou em mudanças fisiológicas e estruturais.

A sua manifestação: divide-se em dois tipos principais:

1) Esquizofrenia: tem como aspectos principais a fuga da realidade, as manias de perseguição, as alucinações, entre outros. Têm ainda subdivisões, que são a esquizofrenia paranóide, a esquizofrenia desorganizada(ou hebefrênica), a esquizofrenia simples, a catatonia ou a esquizofrenia indiferenciada;


2) Perturbação de afecto bipolar (Doença bipolar): tem por característica picos muito grandes de humor, em pouco espaço de tempo, pro lado da depressão(ou distimia ou disforia), e pro lado da mania (euforia ou eutimia). Por estes dois aspectos também conhecemos este transtorno como psicose maníaco-depressiva. O doente sofre de mudanças de humor constantes, sendo perigoso e gastador em fases maníacas, e retraído, podendo se suícidar, no estado depressivo.
Obs: Ambas as psicoses listadas precisam de auxílio medicamentoso, adjunto de auxílio psicoterápico, para diminuir os sintomas e ajustar o comportamento.

Intensidade: como intensidade entendemos a agressividade e impulsividade do doente.

Classificação:

1) Aguda: também chamada de fase de surto; é quando o doente se torna violento, impulsivo e fora da realidade. É necessária observação psiquíatrica constante, pois o doente oferece risco para si, para outros e para o património.


2) Crónico: é a fase de relaxamento do doente, onde ele está fora da realidade, mas não põe em risco os outros e sua vida. Este estágio é permanente, e resulta de algum caso onde não há cura.

ASSIM SENDO HÁ DIFERENÇAS CLARAS ENTRE SER «LOUCO» E SER SIMPLESMENTE «DOENTE MENTAL» MAS FUNCIONAL.

A diferença está entre dois conceitos:

  • Psicose: onde há perda de contacto com a realidade, e como tal talvez seja aquilo que definimos como loucura.
  • Neurose: O neurótico (a neurose engloba vários tipos de transtornos, portanto «neurótico» aqui é um termo técnico mas é mal usado na vida corrente): não perdeu o contacto com a realidade apenas adquiriu mecanismos de defesa do eu: de auto-defesa da sua estructura funcional por assim dizer.

As doenças mentais também nada têem a ver com as deficiências mentais! é preciso combater essa ignorância em relação aos deficientes mentais! até porque um jovem com sindrome de Down é capaz de levar uma vida que, ainda que simples: funcional e integrada. O mesmo sucede com um jovem que teve paralisia infantil que apenas lhe afectou os movimentos e fala, mas não o intelecto!

Estes links explicam melhor...

http://renatapinheiro.com/deficiencia-mental-x-doenca-mental/ (este link é excelente porque explica de modo simples e directo):

"...Muita gente confunde deficiência mental e doença mental. Essa confusão é fácil de entender: os nomes são parecidos; as situações envolvidas, para leigos, são também parecidas. Mas são duas coisas bem distintas.

Segundo o DSM IV (Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais, edição de 1994), a deficiência mental é caracterizada por:

Um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, auto-suficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança. O início deve ocorrer antes dos 18 anos.

Ou seja, a deficiência mental, ou deficiência intelectual, não representa apenas um QI baixo, como muitos acreditam. Ela envolve dificuldades para realizar atividades do dia-a-dia e interagir com o meio em que a pessoa vive.

Já a doença mental engloba uma série de condições que também afetam o desempenho da pessoa na sociedade, além de causar alterações de humor, bom senso e concentração, por exemplo. Isso tudo causa uma alteração na percepção da realidade. As doenças mentais podem ser divididas em dois grupos, neuroses e psicoses. As neuroses são características encontradas em qualquer pessoa, como ansiedade e medo, porém exageradas. As psicoses são fenômenos psíquicos anormais, como delírios, perseguição e confusão mental. Alguns exemplos de doenças mentais são depressão, TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), transtorno bipolar e esquizofrenia.

O tratamento das duas condições também é diferente. Uma pessoa com deficiência mental precisa ser estimulada nas áreas em que tem dificuldade. Os principais profissionais envolvidos são educadores especiais, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Medicamentos são utilizados quando a deficiência mental é associada a doenças como a epilepsia. Alguns dos profissionais citados também participam do tratamento da doença mental, como os psicólogos e terapeutas ocupacionais. Mas, além deles, é imprescindível o acompanhamento de um psiquiatra. Esse médico coordena o tratamento, além de definir a medicação utilizada para controlar os sintomas apresentados pelo paciente.

Em resumo, a principal diferença entre deficiência mental e doença mental é que, na deficiência mental, há uma limitação no desenvolvimento das funções necessárias para compreender e interagia com o meio, enquanto na doença mental, essas funções existem mas ficam comprometidas pelos fenômenos psíquicos aumentados ou anormais.

É importante destacar que as duas podem se apresentar juntas em um paciente. Pessoas com deficiência mental podem ter, associada, doença mental. Sendo assim, o tratamento deve levar em conta as duas situações..."

Outro link muito bom:


"...Diferença entre DEFICIÊNCIA e DOENÇA mental
Aqui utiliza-se ainda a terminologia antiga, mental e não intelectual, mas o conceito em si é o mesmo.

"Devemos enfatizar que o portador de deficiência mental não tem alterada a percepção de si mesmo e da realidade e é, portanto, capaz de decidir o que é melhor para ele.

Quando a percepção encontra-se alterada, a condição é denominada doença mental, tratando-se de um quadro totalmente diferente da deficiência mental, mesmo apesar do fato de que 20 a 30% dos deficientes mentais apresentem associação com algum tipo de doença mental, como a síndrome do pânico, depressão, esquizofrenia, entre outras.

Doenças mentais, que podem e devem ser tratadas, afetam o desempenho dos indivíduos, pois prejudicam, primariamente, outras áreas do funcionamento, que não a inteligência, como por exemplo, a capacidade de concentração e o humor."

A fonte é o site da Rede Saci, que ajuda pessoas com algum tipo de deficiência e suas famílias a se integrarem na sociedade, http://www.saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=1675

É um site muito interessante, no qual você poderá encontrar mais informações sobre, não só a deficiência intelectual, como outras...": http://priscilaconte.blogspot.com/2009/04/diferenca-entre-deficiencia-e-doenca.html

Também há links que explicam a diferença entre neurose e psicose:

http://www.saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=1675



"...A diferença entre neurose e psicose é provavelmente a primeira abordagem necessária para entender com clareza a doença mental. O paciente psicótico não tem percepção do seu distúrbio de personalidade, enquanto o que sofre de neurose percebe os transtornos mórbidos...A Personalidade é o que caracteriza uma pessoa, e os distúrbios de personalidade psicóticos, tais como mania de perseguição, paranóia, catatonia, esquizofrenia, transtorno bipolar, autismo, delírios e alucinações primárias, são acompanhados de mudanças de comportamento associadas a uma perda intermitente ou permanente de contato com a realidade (atenção que autismo aqui refere-se ao ficar no seu mundo e não à deficiência mental: autismo) O que caracteriza o psicótico é a ruptura com a realidade, que ele substitui por uma nova realidade. Esta nova realidade é uma ilusão pessoal e incomunicável.
Durante o último século, o termo psicose incluiu todos os danos cerebrais como, entre outros, a demência ou a intoxicação pelo álcool. Gradualmente, o termo psicose foi excluído da relação das doenças mentais que envolvem graves violações da psique. Hoje, a doença mental não é somente caracterizada por um dano cerebral evidente (isto é, uma grave disfunção do sistema nervoso), mas também por uma mudança da percepção dos acontecimentos cotidianos, capaz de produzir sofrimento e prejuízo na maneira da pessoa existir. O conceito psiquiátrico de psicose não está no sentido comum do termo, que corresponde a qualquer situação de medo a determinados eventos (como síndrome de pânico). Psicose, no sentido psiquiátrico, é equivalente a noção comum de loucura. Psicose são também sintomas psicológicos como episódios delirantes (acessos de delírios que surgem e desaparecem repentinamente). As Psicoses são distúrbios quase sempre graves, porque, em geral, as conseqüências são deficiências permanentes. Pode, em geral, acontecer desagregação familiar, profissional e social. As internações geralmente são necessárias e demoradas.Transtornos neuróticos são geralmente de gravidade moderada, já que não há uma incapacidade significativa, pois em geral não geram o rompimento do vínculo familiar, profissional e social. A hospitalização raramente é necessária ou razoavelmente curta.
O neurótico sente uma experiência transmissível capaz de produzir sofrimento e prejuízo da sua maneira de viver, ele tem plena consciência dos seus atos, mas não consegue controlá-los, ele sente uma angústia que nunca é de origem externa. Ansiedade, angústia, sentimentos depressivos, idéias com tendência obsessivas, teatralidade, medo, são ocorrências psíquicas normais, mas nos neuróticos elas são exageradamente aumentadas. Mesmo não distorcendo a realidade, o neurótico a negocia, sem perdê-la jamais. Ele procura sempre tentar encontrar soluções para evitar seus medos. Seus sintomas são as formas de negociação".: http://elgsouza.blogspot.com/2011/02/diferenca-entre-psicose-e-neurose.html

ENCARAR ESTAS COISAS SÉRIAS COM ALGUM HUMOR: MAS NUNCA JAMAIS TROÇANDO! NÃO TROÇAMOS DE ALGUÉM COM UM PROBlEMA DE PULMÕES OU VESICULA. PORQUÊ? PORQUE É IMORAL! ENTÃO E AQUI NÃO É?! CLARO QUE SIM! É um atestado de menoridade, de ignorância mentecapta gozar com alguém doente e que sofreu tanto a pontos de perder a razão ou ficar transtornado!

Muita gente não sabe que certas doenças mentais são acompanhadas de Q.I. elevado: doença bipolar, esquizofrenia e transtorno obcessivo-compulsivo são alguns exemplos.
Aliás muitos grandes génios da história mundial eram também doentes mentais de maior ou menor gravidade (e há de tudo...).Mais à frente também me debrucei sobre isso.

SOBRE Q.I E DOENÇAS MENTAIS AQUI FICA UM LINK INTERESSANTE:
http://bocaonopulpito.wordpress.com/2010/06/19/insanidade-e-genialidade/

"Insanidade e Genialidade

A fronteira entre a insanidade e a genialidade é tênue.
Uma reportagem, antiga, me despertou a atenção. Vou transcrevê-la e no final a referência.
Fi-lo por estar lendo Pierre Teilhard Chardin – O Fenômeno Humano.

“Sobre Gênios e Loucos

Munch, Van Gogh, Picasso – De muitos artistas sempre se disse que não batiam lá muito bem da cabeça. Pois agora aumentam as evidências científicas de que criatividade e doença mental andam de fato muito próximas.
por Ulrich Kraft (médico e jornalista científico)
Muitas pessoas já me caracterizaram como louco”, escreveu certa vez Edgar Allan Poe (1809-1849). “Resta saber se a loucura não representa, talvez, a forma mais elevada de inteligência.” Nessa sua suspeita de que genialidade e loucura talvez estejam intimamente entrelaçadas, o escritor americano não estava sozinho. Muito antes, Platão mostrara acreditar em uma espécie de “loucura divina” como base fundamental de toda criatividade.

Uma lista interminável de artistas célebres, parte deles portadores de graves transtornos psíquicos, parece confirmar o ponto de vista do filósofo grego. Vincent van Gogh, Paul Gauguin, Lord Byron, Liev Tolstói, Serguei Rachmaninov, Piotr Ilitch Tchaikóvski, Robert Schumann – o célebre poder criativo de todos eles caminhava lado a lado com uma instabilidade psíquica claramente dotada de traços patológicos. Variações extremas de humor, manias, fixações, dependência de álcool ou drogas ainda hoje atormentam a vida de muitas mentes criativas.

SERÁ MERA COINCIDÊNCIA?

No início do século XX, a busca pelas raízes da genialidade era um dos temas mais palpitantes da investigação psicológica. Cientistas de ponta tinham poucas dúvidas de que certos males psíquicos davam asas à imaginação. “Quando um intelecto superior se une a um temperamento psicopático, criam-se as melhores condições para o surgimento daquele tipo de genialidade efetiva que entra para os livros de história”, sentenciava o filósofo e psicólogo americano William James (1842-1910). Pessoas assim perseguiriam obsessivamente suas idéias e seus pensamentos – para seu próprio bem ou mal -, e isso as distinguiria de todas as outras.

Sigmund Freud também se interessou pelo assunto. Convicto de que encontraria “algumas verdades psicológicas universais”, analisou vida e obra de artistas e escritores famosos, buscando pistas de transtornos mentais. Mas foi somente a partir dos anos 70 que Nancy Andreasen, psiquiatra da Universidade de Iowa, começou a investigar de forma sistemática a suposta ligação entre genialidade e loucura. Participaram de sua experiência 30 escritores cujo talento criativo havia sido posto à prova na renomada oficina de autores da universidade.
Andreasen examinou essas personalidades à procura de distúrbios psíquicos e comparou os dados obtidos aos daqueles grupos de um grupo de controle: 80% dos escritores relataram perturbações regulares do humor, ante 30% no grupo de controle. Quarenta e três por cento dos artistas satisfaziam os critérios para o diagnóstico de uma ou outra forma de patologia maníaco-depressiva, o que, no grupo de controle, só se verificou em uma a cada dez pessoas. Durante o estudo, dois escritores cometeram suicídio – dado que, segundo Andreasen, não seria estatisticamente significativo. A psiquiatra comprovou pela primeira vez e com métodos científicos que, por trás da suposta conexão entre criatividade elevada e psique enferma, haveria algo mais que o mero e surrado lugar-comum.

Em 1983, Kay Redfield Jamison conduziu um estudo em que obteve resultados claros e semelhantes. Psicóloga da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, ela contatou 47 pintores e poetas britânicos renomados. Seguindo os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), examinou a presença de transtornos de humor caracterizados por fases depressivas.

Segundo o Manual, esses transtornos são marcados por estados depressivos que duram de duas a quatro semanas e prejudicam sensivelmente o cotidiano dos pacientes, que não conseguem animar-se para nada, sofrem perturbações da concentração e do sono e têm pensamentos negativos beirando o desespero total. A presença desses sintomas aponta para o chamado transtorno depressivo maior. Mas, além desse, há também os transtornos bipolares, nos quais fases depressivas são alternadas com picos de euforia – os episódios maníacos. Nesse caso, os pacientes quase não dormem, estão sempre ocupados com alguma coisa, seus pensamentos saltam de um tema a outro e eles atribuem a suas idéias – e, em geral, também a si próprios – grandeza absoluta.

Tais males psíquicos, caracterizados como depressões maníacas, estão entre os transtornos de humor pelos quais Jamison procurava em seu estudo. Ela constatou que quase 40% dos artistas examinados haviam requerido ajuda médica alguma vez na vida – taxa 30 vezes mais alta que a verificada entre a média da população. A corporação dos escritores revelou ser a que sofria dos problemas psíquicos mais severos. Um a cada dois poetas já havia recorrido a tratamento psiquiátrico em virtude de depressão ou episódios maníacos.
Na década de 80, Hagop Aksikal entrevistou outros 20 artistas europeus, tendo por base os critérios do DSM. Dois terços deles sofriam de episódios depressivos recorrentes, muitas vezes combinados com os chamados estados hipomaníacos – forma menos pronunciada da mania. Como constatou esse psicólogo da Universidade da Califórnia, em San Diego, metade dos artistas tinha enfrentado depressão em algum momento da vida. Tendência semelhante, aliás, Aksikal já havia observado entre músicos de blues nos Estados Unidos.

Com base nessas pesquisas, Jamison concluiu que o grande número de artistas com diagnóstico de depressão ou de transtornos bipolares já não podia ser atribuído ao acaso. A pesquisadora admitia deficiências metodológicas também em seu próprio estudo – por exemplo, o número demasiadamente reduzido da amostra -, mas a conexão entre instabilidade psíquica e potencial criativo era evidente.

Ruth L. Richards e colegas da Harvard Medical School, em Boston, tentaram abordar a questão de outro ponto de vista. Em vez de saírem em busca de males psíquicos em artistas reconhecidos, inverteram a pergunta: portadores de enfermidades psíquicas seriam particularmente criativos? Eles examinaram a criatividade de 17 pacientes com depressão maníaca manifesta e de 16 ciclotímicos – a forma mais amena do transtorno bipolar -, com base na chamada Lifetime -Creativity Scale.

Nessa escala de criatividade influenciam não apenas os testes relacionados ao pensamento inovador e original, mas também o desempenho criativo nas esferas pessoal e profissional. Os pacientes saíram-se melhor que o grupo de pessoas utilizado para comparação, composto de indivíduos sem qualquer histórico psiquiátrico.
O tipo de transtorno desempenhou aí papel bastante decisivo. Os participantes ciclotímicos revelaram-se muito mais criativos. Além disso, ficaram atrás de seus familiares sem distúrbios psíquicos evidentes, também avaliados. A hipótese aventada pelos pesquisadores foi, portanto, a de que os parentes dos pacientes talvez tendessem à instabilidade psíquica, cuja manifestação neles se daria de forma tão amena que não lhes causaria problemas. “É possível que pessoas com tendência reduzida, talvez até imperceptível, à instabilidade bipolar sejam mais criativas”, concluíram os pesquisadores.

Nesse meio tempo, o pensamento aguçado, de criatividade incomum, e a produtividade elevada passaram até mesmo a serem considerados indícios no diagnóstico de fases maníacas. Mas como uma enfermidade tão perturbadora e destrutiva pode incrementar nosso poder criativo? Afinal, normalmente reina o caos entre os maníaco-depressivos, tanto no aspecto profissional quanto no pessoal. Em meio a episódios maníacos, endividam-se, mergulham em relacionamentos duvidosos e aventuras sexuais sem medir as conseqüências. Agressões e até mesmo alucinações integram o quadro. Então, a esse apogeu temporário segue-se sempre o mergulho em depressão profunda.

O psicólogo americano Joy Paul Guilford (1897-1987) definiu criatividade como a capacidade de, diante de um problema, “encontrar respostas incomuns, de associação longínqua”. Para chegar a uma idéia original, abandonam caminhos já trilhados e pensam de modo diferente. O intelecto, então, não se aferra à busca de uma única solução correta, mas move-se em diversas direções. Quanto mais fluentes e livres jorrarem os pensamentos, melhor.

São precisamente esses talentos que os portadores de transtornos bipolares exibem em abundância na fase maníaca. Seu cérebro trabalha à toda, despejando idéias nada convencionais. Essa imensa produção está longe de resultar apenas em coisas sensatas, mas pouco importa: a massa de idéias que brota da mente maníaca eleva a probabilidade de que haja entre elas alguns lampejos mentais “genuínos”.
O psicólogo Eugen Bleuler, contemporâneo de Freud, via aí o elo procurado entre genialidade e doença mental. “Mesmo que apenas os casos amenos produzam algo de valor, o fato de neles as idéias fluírem com mais rapidez e, sobretudo, de as inibições desaparecerem estimula as capacidades artísticas.”

Também para Jamison, o segredo está no pensamento rápido e flexível, bem como no dom de unir coisas que, à primeira vista, não possuem qualquer conexão entre si. O que Bleuler, no passado, só podia supor hoje é confirmado por estudos científicos. Assim, pacientes de hipomania mostram superioridade em testes de associação de palavras: num espaço de tempo delimitado e com uma palavra dada, são capazes de associar quantidade bem maior de conceitos que pessoas em perfeitas condições psíquicas. Dão menos respostas estatisticamente “normais” que as do grupo de controle, mas encontram soluções heterodoxas em número três vezes maior.

Hipomaníacos chamam a atenção também por seu modo de falar. Tendem a fazer uso de rimas e empregam com freqüência associações sonoras, tais como as aliterações. Além disso, seu vocabulário compreende em média três vezes mais neologismos que o de uma pessoa saudável. E mais: nos pacientes em fase maníaca, a rapidez do processo de pensamento traduz-se numa elevação do quociente de inteligência.

Maníaco-depressivos exibem também certas qualidades não cognitivas muito úteis aos artistas. Robert DeLong, psicólogo da Harvard Medical School, pediu a um grupo de crianças, todas com sinais precoces de transtorno bipolar, que fizesse desenhos sobre um tema.
Na comparação com o grupo de controle, não apenas seu nítido e transbordante poder de imaginação chamou atenção. DeLong ficou ainda mais impressionado com a extraordinária capacidade de concentração dessas crianças, que se dedicaram durante horas à tarefa, sem se deixar distrair por coisa alguma. Como resultado, seu brilhantismo revelou-se tanto no desempenho espantoso da memória quanto nos desenhos detalhados.
Energia fabulosa e concentração total caracterizam também as fases criadoras de muitos pintores, escultores, escritores e poetas. Muitos deles varam noites escrevendo ou passam horas sem fim no ateliê, sem dormir..."
CLARO QUE NEM TODOS OS LOUCOS SÃO GÉNIOS E NEM TODOS OS GÉNIOS LOUCOS...OU SERÁ QUE SIM?...QUEM SABE?...






EXISTEM CERTAS DEFICIÊNCIAS MENTAIS , OU PORTADORES DELAS, QUE POR VEZES NÃO SÃO LEVADOS A SÉRIO COMO DEVERIAM PORQUE SÃO PERFEITAMENTE FUNCIONAIS E CIENTES DA REALIDADE Á SUA VOLTA. NO ENTANTO TODOS, COM MAIOR OU MENOR GRAU DE GRAVIDADE: DOENTES MENTAIS OU DEFICIENTES MENTAIS: TODOS TÊEM DIREITO A RESPEITO E DIGNIDADE.

Sindroma de Down e inteligência:




"...Vários fatores interferem no nível de inteligência que o portador de síndrome de Down atingirá ( estimulação dos pais, programas de estimulação precoce, forma genética, entre outros), porém a grande maioria tem retardo mental moderado, com QI médio de 43 (o da população geral situa-se entre 80-120)..."

A INTELIGÊNCIA NÃO É O ÚNICO NEM O MAIS IMPORTANTE VALOR DO SER HUMANO: UM CORAÇÃO LIMPO E BOA NATUREZA SÃO MAIS VALORIZÁVEIS. ATÉ NA BIBLIA JESUS REFERIU:"...abençoados os pobres de espirito...os limpos de coração...": se Deus, em que eu pessoalmente acredito, falou assim quem somos nós, reles mortais, para o negar ou subverter?!

Dificuldades de aprendizagem não são atestado de invalidade!

PARALISIA CEREBRAL:



"...O termo paralisia cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem caracterizada por alteração do movimento secundária a uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento.

O cérebro comanda as funções do corpo. Cada área do cérebro é responsável por uma determinada função, como os movimentos dos braços e das pernas, a visão, a audição e a inteligência. Uma criança com PC pode apresentar alterações que variam desde leve incoordenacão dos movimentos ou uma maneira diferente para andar até inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir.

O desenvolvimento do cérebro tem início logo após a concepção e continua após o nascimento. Ocorrendo qualquer fator agressivo ao tecido cerebral antes, durante ou após o parto, as áreas mais atingidas terão a função prejudicada e, dependendo da importância da agressão, certas alterações serão permanentes caracterizando uma lesão não progressiva.

Dentre os fatores potencialmente determinantes de lesão cerebral irreversível, os mais comumente observados são infecções do sistema nervoso, hipóxia (falta de oxigênio) e traumas de crânio. O desenvolvimento anormal do cérebro pode também estar relacionado com uma desordem genética, e nestas circunstâncias, geralmente, observa-se outras alterações primárias além da cerebral. Em muitas crianças, a lesão ocorre nos primeiros meses de gestação e a causa é desconhecida...Muitas crianças com paralisia cerebral, apesar de terem inteligência normal, podem apresentar dificuldades de movimento tão graves que prejudicam a sua capacidade para falar, escrever e andar..."


SÃO APENAS DOIS CASOS EM QUE A IGNORÂNCIA E MÁ FORMAÇÃO MORAL DE QUEM SE DIRIGE A ELAS OU A QUEME LAS SE DIRIGEM PODE SER NEFASTA E MAGOAR OS SEUS SENTIMENTOS...

OUTRO EXEMPLO DE MÁ INTERPRETAÇÃO DO QUE É UMA DOENÇA MENTAL É O SINDROMA DE TOURETTE: é algo que já nasce com a pessoa e onde a psicologia (causas psicológicas) pouca ou nenhuma influência têem.

Mas tudo isso se pode ver adiante.

O IMPORTANTE A RETER É QUE NENHUM DE NÓS É MENOS QUE NINGUÉM: TODOS SOMOS IRMÃOS.



ALGUMAS PATOLOGIAS OU DIFICULDADES EM MAIOR DETALHE:

ALCULIA:

Acalculia (não confundir com discalculia) do grego "a" (não) e do latim "contare" (contar) trata-se de um tipo de incapacidade que dificulta a realização de simples cálculos matemáticos, devido a uma lesão cerebral.
http://www.blogger.com/www.biaq.sauceopen.com/portal/index.php?option=com_search...oto -
assets.cambridge.org/isbn13/97805219/31243/.../9780521931243_pub.pdf -

DISCALCULIA:


Discalculia (não confundir com acalculia) é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.
É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente relacionada a
dislexia e a dispraxia. A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida, etc...»


É APENAS UMA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NÃO SE CONFUNDE NEM COM MENOR INTELIGÊNCIA NEM SE APLICA A SIMPLES MENOR RENDIMENTO NA DISCIPLINA DA MATEMÁTICA, ESTÁ AO NIVEL DA DISLEXIA MAS COM NÚMEROS E NÃO COM LETRAS.

Causas potenciais
Os cientistas procuram ainda compreender as causas da discalculia, e para isso têm investigado em diversos domínios.

Neurológico: Discalculia foi associada com as lesões ao supramarginal e os giros angulares na junção entre os lóbulos temporal e parietal do cortex cerebral.
Déficits na memória trabalhando: Adams e Hitch discutem que a memória trabalhando é um fator principal na adição mental. Desta base, Geary conduziu um estudo que sugerisse que era um deficit de memória para aqueles que sofreram de discalculia. Entretanto, os problemas trabalhando da memória são confundidos com dificuldades de aprendizagem gerais, assim os resultados de Geary não podem ser específicos ao discalculia mas podem refletir um déficit de aprendizagem maiores.

Quais são as causas da discalculia do desenvolvimento?


As causas das dificuldades crônicas e persistentes de aprendizagem da aritmética não associadas a problemas pedagógicos, motivacionais, intelectuais ou sócio-culturais ainda não estão definitivamente estabelecidas. As evidências indicam uma disfunção neurológica de origem genética. As evidências para isto são relacionadas a 1) comorbidade entre discalculia do desenvolvimento e outros transtornos cognitivos de origem neurológica, 2) agregação familiar e herdabilidade elevada das dificuldades de aprendizagem da aritmética, 3) presença de discalculia do desenvolvimento como um sintoma central em muitas síndromes genéticas. O terceiro objetivo do projeto se refere, justamente, ao exame da possibilidade de algumas formas de discalculia do desenvolvimento se associem a variações no código genético presentes em algumas síndromes genéticas. A hipótese com a qual estamos trabalhando é que alguns indivíduos com formas frustras de síndromes genéticas, tais como a síndrome de Turner e síndrome velocardiofacial, podem apresentar apenas dificuldades de aprendizagem da matemática, sem os outros sintomas.

O que é ansiedade matemática?

Ansiedade matemática é um tipo de transtorno fóbico apresentado por alguns indivíduos. Geralmente, em decorrência de alguma experiência negativa com a aprendizagem de matemática o indivíduo desenvolve um baixo auto-conceito no quanto à sua habilidade de aprender matemática. A pessoa com fobia de matemática desenvolve sintomas de ansiedade quando pensa no assunto ou quando se confronta com a necessidade de realizar operações aritméticas ou estudar o assunto. A ansiedade matemática pode causar comportamentos evitativos em relação ao assunto, compromentendo o desenvolvimento educacional do indivíduo. Sabe-se que a ansiedade matemática é comum na população, que ela é socialmente mais aceita do que as dificuldades de aprendizagem da leitura. Não está clara a relação entre ansiedade matemática e outras formas de transtorno de ansiedade. É sabido também que a comportamento fóbico em relação à matemática está presente nos indivíduos com discalculia. Mas não se sabe exatamente qual é a freqüência de indivíduos fóbicos que não apresentam discalculia.

Como os fatores motivacionais interferem no sucesso da aprendizagem de matemática?

Os seres humanos somente se motivam para fazer aquilo que percebem estar ao alcance da sua competência. Quando a pessoa acredita que ela consegue realizar uma tarefa com um pequeno esforço, ela irá dispender energia na realização da mesma. Caso a pessoa perceba a tarefa como estando acima do seu alcance, ela se desmotiva. As dificuldades de aprendizagem desmotivam e desmoralizam a criança, além de desgastarem as relações familiares. Crianças, pais e educadoras ficam ansiosas e frustradas em função do mau rendimento escolar. A atenção dos pais e educadores concentra-se nas dificuldades, desviando-se dos comportamentos adaptativos das crianças, os quais são dados de barato. O foco nas dificuldades e negligência dos comportamentos adaptativos constitui uma forma de reforçamento diferencial, o qual agrava ainda mais o problema.

Confrontada com dificuldades persistentes, com um nível de exigência percebido como acima das suas possibilidades, percebendo a ansiedade comunicada de forma implícita pelos adultos, a criança vai progressivamente se desmoralizando e se desmotivando para o estudo. O passo seguinte neste contínuo é o agravamento das dificuldades de aprendizagem acompanhado do surgimento e/ou agravamento das dificuldades disciplinares e comportamentais freqüentemente comórbidas com os transtornos de aprendizagem.

Uma das formas mais eficazes de atenuar as dificuldades motivacionais e ajudar a resolver os problemas de aprendizagem é representado pela proposta da aprendizagem sem erro. A aprendizagem sem erro se baseia no pressuposto de que o erro interfere de diferentes maneiras com a aprendizagem. Após aprender errado o trabalho é dobrado para desaprender o errado e aprender o certo. O erro interfere com a aprendizagem. O fracasso frusta, desmotiva e desmoraliza. O primeiro passo então é realizar um diagnóstico preciso do perfil de pontos fracos e fortes, do domínio dos conteúdos curriculares e do estilo de aprendizagem e pensamento do aluno.

A partir do diagnóstico do nível de domínio curricular, do estilo cognitivo e do perfil de pontos fortes e fracos é possível programar o grau de dificuldade das tarefas, de modo tal que elas se situem ao alcance do aluno, com um pequeno esforço. As técnicas de ensino programado ilustram o processo. O grau de dificuldade é hierarquizado e a aprendizagem procede passo a passo. Os novos conteúdos são introduzidos gradualmente. Os pressupostos para a compreensão dos novos conteúdos foram recentmente exercitados no passo imediatamente anterior da seqüência. Testes são realizados com freqüência, para verificar o progresso. As respostas às questões de testes constam na própria pergunta. O sucesso na realização dos testes com dificuldade progressiva permite que o aluno acompanhe seu próprio progresso e desenvolva um auto-conceito de competência para aprendizagem. A redução da frustração crônica associada ao fracasso promove a motivação, reduz a ansiedade e extingue progressivamente os comportamentos inadequados.


É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente relacionada a dislexia e a dispraxia. A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida, etc. Discalculia (em sua definição mais geral) não é rara. Muitas daquelas com dislexia ou dispraxia tem discalculia também. Há também alguma evidência para sugerir que este tipo de distúrbio é parcialmente hereditario.

http://eutenhoproblemas.wordpress.com/2009/11/12/dead-like-me/


DISLEXIA:




A observação de pessoas e crianças com dislexia, autismo, hiperactividade, desordens de atenção, problemas de aprendizagem e muitas outras condições tem mostrado a existência de disfunções no corpo e no sistema sacro craniano.

Tem-se visto que a correcção dessas disfunções resultam num melhoramento bastante grande em muitas das condições que as pessoas ou crianças apresentam como sejam a dislexia, a hiperactividade, o autismo, as desordens de atenção, os problemas de aprendizagem, paralisias, etc..

Infelizmente muitas das disfunções existentes no corpo ou no sistema sacro craniano não são detectáveis nos exames que actualmente se fazem e apenas podem ser detectadas e corrigidas por pessoas que são treinadas para o efeito.

Uma vez que essas disfunções não são visíveis nos exames e uma vez que são muito poucas as pessoas treinadas na sua detecção e correcção, estas disfunções passam completamente despercebidos da grande maioria dos profissionais de saúde.

E se não são detectadas, elas não são corrigidas.

é desta forma que apenas se detectam as consequências ou os resultados dos maus funcionamentos do corpo e do sistema sacro craniano, mas não as suas causas ou origens.

E enquanto não se corrigirem as causas por detrás da dislexia, da hiperactividade, das desordens de atenção, dos problemas de aprendizagem, do autismo, etc. estes problemas não serão convenientemente resolvidos.

São as alterações no corpo e no sistema sacro craniano que muitas das vezes criam alterações no funcionamento do sistema nervoso e que muitas vezes estão por detrás da dislexia, do autismo, da hiperactividade, das desordens de atenção, dos problemas de aprendizagem, da sinusite e de muitas outras situações.

Se o corpo estiver tenso, comprimido, ou com alterações a nível dos tecidos, isso cria disfunções a nível físico que acabam por se reflectir a nível do sistema sacro craniano o qual por sua vez altera por completo o funcionamento do sistema nervoso central.

é o sistema sacro craniano que cria o ambiente fisiológico no qual todo o sistema nervoso, vive, funciona e se desenvolve.

Assim, qualquer alteração no corpo ou no sistema sacro craniano acaba por se reflectir negativamente a nível do sistema nervoso central.

E como se sabe são alterações no sistema nervoso central que estão na origem da dislexia, hiperactividade, desordens de atenção e défice de atenção, problemas de aprendizagem, autismo, depressão, etc.

A fáscia (ou tecido conectivo) é um tecido forte que se espalha por todo o corpo, numa teia tridimensional desde a cabeça aos pés sem interrupção, envolvendo todo e qualquer tecido do corpo desde a célula, grupo de músculos, ossos, órgãos, etc.

Ela envolve nervos, ossos, artérias, veias e ductos assim como os músculos e é o maior organizador do corpo, organizando e separando toda e qualquer estrutura do corpo e organizando os músculos e os órgãos em unidades funcionais.

A fáscia é o componente básico do corpo e em circunstâncias normais ela deve ser flexível e deslizante. No entanto através de traumatismos, processos inflamatórios, más posturas, cirurgias, stress, etc., criam-se restrições e aderências na fáscia e entre esta e os tecidos vizinhos o que faz com que ela se torne mais sólida e dessa forma encurte as fibras fasciais o que cria pressão em áreas sensíveis, provocando dor e restrições de movimento. Esta é também a razão do mau funcionamento de órgãos, músculos e do corpo em geral.

A importância da Libertação Mio Fascial torna-se bem patente quando compreendemos que a fáscia envolve e penetra em cada músculo, osso, órgão, indo até ao nível celular e que ela pode criar uma força ou pressão de cerca de 140 kgs por centímetro quadrado quando tensa, o que pode provocar fortes dores e limitações de movimentos ou mesmo mau funcionamento de órgãos, nervos, vasos, etc.

A pressão (pode ir até 140 kg por centímetro quadrado) sobre zonas do corpo ou sobre o sistema sacro craniano explica os desconfortos, as dores, e as alterações a nível do sistema sacro craniano e a nível do sistema nervoso central.

Isto explica a alteração da posição anatómica dos ossos da cabeça, das vértebras, da bacia etc. e explica os desconfortos sentidos pelas crianças ou adultos que são incapazes de estarem quietos ou de terem capacidade para se concentrarem, ou mesmo a reacção excessiva em termos emocionais às situações do dia a dia.

A irritação, a agressividade, o não estar quieto, a depressão, o desinteresse, os choros por tudo e por nada, as birras, o chuchar no dedo até tarde e muitas outras condições, geralmente são boas indicações de que existem alterações ou disfunções a nível do corpo ou do sistema sacro craniano que precisam de ser corrigidas.

A falha em reconhecer a importância da fáscia e o seu relacionamento com toda a estrutura e movimento do corpo, ajuda a explicar o porquê dos maus resultados ou dos resultados temporários que se obtêm com os tratamentos standard. Este é um sistema fisiológico que tem sido ignorado e que tem de ser estudado e compreendido se queremos o bem estar dos nossos pacientes.

é comum os pacientes (bebés, crianças e adultos) que estão sobrecarregados com crónicas ou fortes compressões miofasciais terem grande agitação mental, irritação, depressão, desgaste, cansaço, incómodos, insónias e outros pensamentos e emoções desagradáveis.

Isto cria problemas não só para o bebé, a criança ou pessoa que tem problemas destes mas para todas as crianças e pessoas que têm de interagir com ela.

Muito deste sofrimento pode ser aliviado ou resolvido corrigindo as disfunções existentes no corpo e no sistema sacro craniano.

é assim que muitos destes problemas como a dislexia, autismo, hiperactividade, desordens de atenção, défice de atenção, irritação, agressividade, depressão, problemas de aprendizagem, etc. podem ser grandemente melhorados corrigindo as disfunções do sistema sacro craniano e do corpo. E as melhores terapias que conheço para isso são a Terapia Sacro Craniana e a Libertação Mio Fascial.

O mesmo é válido para os bebés e recém nascidos onde muitos dos seus problemas como cólicas, choro sem causa, mau dormir, etc. se devem a disfunções do corpo ou do sistema sacro craniano que passam despercebidos dos profissionais de saúde uma vez essas disfunções não acusam nos exames que actualmente existem nem eles têm formação para as detectar e corrigir.

Desta forma, é conveniente que todos os bebés sejam sujeitos a uma detecção e correcção de possíveis disfunções no seu corpo ou sistema sacro craniano. O parto é uma das possíveis causas da criação de disfunções no corpo ou no sistema sacro craniano do recém nascido pois é sempre um acontecimento "traumático" pois todo o seu corpo foi comprimido e ajudado a nascer.

Se o parto foi difícil ou traumático então mais probabilidades há de existirem disfunções no corpo e no sistema sacro craniano do recém nascido, as quais devem ser corrigidas quanto antes, para evitar possíveis problemas no futuro.

Existem muitas outras causas que têm de ser detectadas e corrigidas quer na dislexia quer em muitas outras disfunções e alterações.

Há que saber determinar exactamente o que precisa de ser corrigido e corrigi-lo pois é a única forma de resolver os problemas pela raiz.

No caso do autismo, o tratamento deve sempre começar por os pais se submeterem a tratamento primeiro, para que fiquem mais relaxados e não transmitam o seu stress e tensões acumuladas ao longo dos anos aos seus filhos, impedindo-os dessa forma de fazerem os progressos que precisam.

No caso da Hiperactividade e mesmo da Dislexia ou de Problemas de Aprendizagem ou outros, quase sempre as crianças beneficiam imenso quando os seus pais recebem tratamento primeiro ou em simultâneo.

A DISLEXIA: é mais frequentemente caracterizada pela dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras, na leitura precisa e fluente e na fala. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras, p. ex. b com d, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa, p.ex "ovóv" para vovó. A dislexia, contudo, não é um problema visual, envolvendo o processamento da fala e escrita no cérebro, sendo comum também confundir a direita com a esquerda no sentido espacial. Esses sintomas podem coexistir ou mesmo confundir-se com características de vários outros factores de dificuldade de aprendizagem, tais como o déficit de atenção/hiperatividade,[3] dispraxia, discalculia, e/ou disgrafia. Contudo a dislexia e as desordens do déficit de atenção e hiperatividade não estão correlacionados com problemas de desenvolvimento...»
http://www.jcsantiago.info/dislexia.html

As crianças e adultos com dislexia não têem menor capacidade intelctual, muito pelo contrário como é constatável nestes sites:
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/3699
http://www.pppsi.com/serv/psieducdisl.htm
Apesar de não haver um consenso dos cientistas sobre as causas da dislexia, pesquisas recentes apontam fortes evidências neurológicas para a dislexia. Vários pesquisadores sugerem uma origem genética para a dislexia.Outro fator que vem sendo estudado é a exposição do feto a doses exageradas de testosterona, hormônio masculino, durante a sua formação in-útero no ramo de estudos da teratologia; nesse caso a maior incidência da dislexia em pessoas do sexo masculino seria explicada por abortos naturais de fetos do sexo feminino durante a gestação. Segundo essas teorias, a dislexia pode ser explicada por causas físico-químicas (genéticas ou hormonais) durante a concepção e a gestação,[16] dando uma explicação sobre os motivos de haver, aproximadamente, 4 pessoas disléxicas do sexo masculino para 1 do sexo feminino. Segundo essa abordagem da dislexia, ela é uma condição que manifesta-se por toda a vida não havendo cura. Em alguns casos remédios e estratégias de compensação auxiliam os disléxicos a conviver e superar suas dificuldades com a linguagem escrita.


Causas

Após a constatação de que esta afirmação na prática, não era totalmente verdadeira uma vez que, submetidos a este tipo de tratamento, nem todas as crianças solucionavam seus problemas de aprendizagem, uma nova hipótese relativa à origem do " déficit" na aprendizagem recaiu sobre o contexto familiar sendo, então, implantada e enaltecida a terapia familiar, muitas vezes associada ao processo de tratamento individual da criança, que ainda deveria ser mantido.

A partir do pioneirismo freudiano e de suas descobertas, seus seguidores passaram a enxergar nas teorias psicodinâmicas a solução para uma infinidade de situações, incluindo o baixo rendimento escolar na infância pois, via de regra, crianças com dificuldade de aprendizagem apresentam também distúrbios de conduta. Após o sucesso do tratamento psicoterápico ou ludoterápico, obtido em alguns casos, enfatizou-se o exercício da ludoterapia como única possibilidade de "resgate", sob a alegação da presença de um "bloqueio emocional"; isto é, a inquietude ou desatenção de determinado aluno decorreria de problema de ordem emocional e, consequentemente, seu aproveitamento escolar ficaria aquém do esperado.

O facto de se descobrir que, em muitos casos "a incapacidade de aprender estava relacionada a falhas no desenvolvimento ou a problemas de percepção visual ou auditiva" (Tarnopol, 1980, pág. 24) explica a ênfase dada ao aspecto emocional, pois estes tipos de comprometimento, no geral, não são constatados pelo médico clínico e também não se revelam através de EEG tradicional. Conclui-se, portanto: " os distúrbios desta criança nada tem de neurológico". Como, na maioria das vezes, até a época da alfabetização os sintomas foram subestimados por não terem sido aberrantes e, uma vez que o desenvolvimento psicomotor ocorreu dentro do esperado quanto à fala, marcha, etc, a família acaba aceitando o "emocional" sem maiores questionamentos.

Como é comum haver, nestes casos, a presença de comportamentos inadequados, a tendência natural é suspeitar de algum comprometimento na área emocional, comprometimento este que seria o gerador do déficit escolar. Esta maneira simplista de enxergar a problemática se inicia com o discurso dos pais que para justificarem o insucesso do filho (de maneira inconsciente), citam a displicência, a ausência de responsabilidade, a "vagabundagem", atitudes de esquiva (fuga), timidez, etc., quase que a induzir o parecer do profissional. Embora muitas vezes irreal, justifico esta apreciação familiar tendo em vista que é mais fácil, mais "leve" para os pais, atribuírem a "culpa" ao ambiente externo ("não acertamos...fomos muito rígidos...fomos muito permissivos...") do que se depararem com a hipótese de que algo não vai bem com o seu filho, orgânica ou intelectualmente.
A partir desta premissa, onde são descritas com detalhes as situações de quebra de limite, desafios, contestações, além do baixo rendimento, o terapeuta pode acabar incorrendo num grave erro: inicia o estudo do caso pelo aspecto emocional e, ao constatar os distúrbios nesta área, cessa a busca, atribuindo a causa a esta vertente ou, mesmo que não pare a pesquisa, seu olhar continua voltado ao emocional, minimizando o valor dos achados nos demais tópicos. Assim como pode ser real esta "descoberta" (distúrbio emocional como causa principal, emperrando o processo acadêmico), pode ser apenas a consequência de uma série de frustrações acumuladas, cuja origem está em outra área.Por mais esforçada e inteligente que seja uma criança, dificilmente irá bem na escola durante uma crise de stress, pois os sintomas são incompatíveis com o bom desempenho escolar (TRICOLI, 2003). Isto pode ser comprovado nesta amostra, pois as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, algumas delas (40%) apresentaram níveis elevados de stress.

Isto quer dizer que além da dificuldade de aprendizagem apresentada pela criança, fatores emocionais negativos também estão envolvidos no dia a dia da criança.

Quando a criança está apresentando alguma dificuldade de aprendizagem e ela não consegue lidar com isso, poderá desencadear níveis elevados de stress. Lucarelli (2003), diz que se a criança não consegue lidar e se adaptar as diversas situações do dia-a-dia, acaba desenvolvendo elevadas reações de stress como físico, psicológico, psicológico com componentes depressivo e psicofisiológicos. E isso pode acontecer com as crianças desta pesquisa se não forem observadas pelos pais e professores quando está passando por situações difíceis.

A maneira como a criança lida com seu stress, vai determinar sua resistência às tensões da vida adulta. Segundo Compas & Phanes (1991; apud Lemes et al, 2003), experiências estressantes no início do desenvolvimento pode contribuir para ocorrência de problemas emocionais e comportamentais na vida adulta.

E as crianças estudadas nesta pesquisa podem vir a apresentar problemas emocionais como: ansiedade, depressão, medo excessivo, interferir no processo de ensino - aprendizagem se não for tratado quando estiver apresentado sinais de stress significativo.

Para compreender os fatores estressantes e sua relação com as dificuldades de aprendizagem entre as crianças, são necessárias novas pesquisas na área de stress infantil e educação, mostrando a necessidade da avaliação do stress na infância como forma de contribuição para especificar as intervenções (orientação de pais, professores, diretores, área clinica, etc), a fim de propiciar a redução de stress, identificando quais os estressores mais relevantes no cotidiano da criança, e se esta causando prejuízo significativo em sua vida.
As dificuldades de aprendizagem também são atribuídas a factores neurobiológicos como:
_hereditariedade ou a lesões cerebrais;

As dificuldades de aprendizagem desses alunos pesquisados na área da leitura e da escrita podem ser atribuídas às mais variadas causas orgânicas, psicológicas, pedagógicas e sócio-culturais.

RESUMINDO:

Quanto às Causas das Dificuldades de Aprendizagem elas podem ser de origem :


• Orgânicas,


• Educacionais,


• Ambientais


Causas Orgânicas:
As áreas do cérebro cuja maturação se processa em último lugar são responsáveis pelas capacidades cognitivas e pelo raciocínio académico e são susceptíveis de lesão devido à influência de vários factores durante os períodos da gravidez, parto e infância.


Nesse sentido, as desordens neurológicas interferem com a recepção, integração ou expressão de informação, caracterizando-se, em geral, por uma discrepância acentuada entre o potencial estimado do aluno e a sua realização escolar.


Causas Educacionais
Quando reflectem uma incapacidade para a aprendizagem da leitura, da escrita, do cálculo ou para a aquisição de aptidões sociais. No entanto, tal pode acontecer devido a práticas escolares que, ao não se adaptarem às capacidades específicas e aos estilos de aprendizagem da criança, lhe suscitam “bloqueios” que podem criar problemas de aprendizagem.

Causas Ambientais e Emocionais
Quando há factores ambientais que contribuem para o aparecimento de dificuldades de aprendizagem em crianças tidas como "normais" ou para o agravamento das áreas fracas que elas possuem, considerando-os como " forças, condições ou estímulos externos" que colidem com a criança afectando-lhe a sua capacidade de realização escolar:

  • Problemas Emocionais

  • Problemas familiares

  • Intolerância à frustração

  • Carências socio-económicas

  • Falta de estimulação


  • Crises Desenvolvimentais:
    Crianças deprimidas, ansiosas, inseguras;

    Conflitos com alguns colegas, professores ou auxiliares

    Testar limites dos adultos

    Certificar-se dos afectos/sentimentos que os adultos próximos nutrem pela criança.

    Tratamento



    Todos temos clareza de que, se alguém se dirige a um consultório médico ou odontológico, algo está acontecendo. A partir do primeiro encontro "onde o paciente coloca suas queixas" o profissional parte, na maioria das vezes, para uma investigação que se alicerçará, provavelmente, em exames laboratoriais (raioX, eletros, laboratório clínico, etc).

    Procedimento semelhante deve, sem dúvida, ocorrer com a psicologia, principalmente dentro da área clínica que lida com distúrbios de aprendizagem, dirigida a uma população infantil ou de adolescentes. Infelizmente, não é sempre que isto acontece.


    Em ambos os casos (e no da alculia) , além do neurologista e psicólogo, existe também o neuropsicólogo conhecedor das técnicas de ensino mais adequadas a cada caso e eventual encaminhamento para alguma das especialidades referidas.

    A neuropsicologia é uma interface ou aplicação da psicologia e da neurologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento animal, contudo praticamente dedica-se a investigar como diferentes lesões causam déficits em diversas áreas da cognição humana ou tal como denominado pelos primeiros estudos nesse campo estuda as funções mentais superiores, deixando áreas como agressividade, sexualidade para abordagens mais integrativas da fisiologia e biologia (neurobiologia, neurofisiologia, psicofisiologia, psicobiologia) ou melhor da neurociência. Entre as principais contribuições desse ramo do conhecimento estão os resultados de pesquisas científicas para elaborar intervenções em casos de lesão cerebral quando se verifica o comprometimento da cognição e de alguns aspectos do comportamento.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Dislexia#Causas_f.C3.ADsicas
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuropsicologia

    http://npsi-reha.blogspot.com/


    http://eneidasouza.sites.uol.com.br/alie.htm


    http://maria-jesuscandeias.blogspot.com/2010/02/as-dificuldades-de-aprendizagem-nas.html


    http://www.inclusive.org.br/?p=13664


    http://www.profala.com/artpsico45.htm



    ESQUIZOFRENIA:


    Teoria genética

    A teoria genética admite que vários genes podem estar envolvidos, contribuindo juntamente com os fatores ambientais para o eclodir da doença. Sabe-se que a probabilidade de um indivíduo vir a sofrer de esquizofrenia aumenta se houver um caso desta doença na família. "No caso de um dos pais sofrer de esquizofrenia, a prevalência da doença nos descendentes diretos é de 12%. É o caso do esquizofrênico matemático norte-americano John Nash que divide com o filho, John Charles Martin, a mesma doença. Na situação em que ambos os pais se encontram atingidos pela doença, esse valor sobe para 40%".[6] No entanto, mesmo na ausência de história familiar, a doença pode ainda ocorrer.".[3] Segundo Gottesman (1991), referenciado por Pedro Afonso (2002), sabe-se ainda que cerca de 81% dos doentes com esquizofrenia não têm qualquer familiar em primeiro grau atingido pela doença e cerca de 91% não têm sequer um familiar afetado.

    podendo muitas vezes ter a ver com a sua infancia ou como foi sua vida até o ponto em que "possivelmente" descobriu que estava doente.

    Teoria neurobiológica

    As teorias neurobiológicas defendem que a esquizofrenia é essencialmente causada por alterações bioquímicas e estruturais do cérebro, em especial com uma disfunção dopaminérgica, embora alterações noutros neurotransmissores estejam também envolvidas. A maioria dos neurolépticos (antipsicóticos) actua precisamente nos receptores da dopamina no cérebro, reduzindo a produção endógena deste neurotransmissor. Exatamente por isso, alguns sintomas característicos da esquizofrenia podem ser desencadeados por fármacos que aumentam a actividade dopaminérgica (ex: anfetaminas).[4] Esta teoria é parcialmente comprovada pelo fato de a maioria dos fármacos utilizados no tratamento da esquizofrenia (neurolépticos) atuarem através do bloqueio dos receptores (D2) da dopamina.

    Teoria psicanalítica

    As teorias psicanalíticas (ou de relação precoce) têm como base a teoria freudiana da psicanálise, e remetem para a fase oral do desenvolvimento psicológico, na qual "a ausência de gratificação verbal ou da relação inicial entre mãe e bebê conduz igualmente as personalidades "frias" ou desinteressadas (ou indiferentes) no estabelecimento das relações". A ausência de relações interpessoais satisfatórias estaria assim na origem da esquizofrenia.

    As causas continuam pouco conhecidas. Além da influência de aspectos genéticos, acredita-se que fatores ambientais que agridam o feto no período do neurodesenvolvimento, na gestação ou no nascimento – infecção materna, sangramento ou alguma complicação no trabalho de parto, por exemplo – também contribuam para a manifestação da doença. Algo sobre o que todos os trabalhos concordam é que a esquizofrenia decorre de algum problema no sistema nervoso central durante o período do neurodesenvolvimento – que vai da fase intra-uterina aos primeiros meses de pós-parto. Essa alteração deixaria o sistema nervoso predisposto a um desequilíbrio bioquímico e também incluiria a hipótese de uma lesão.


    «A ESQUIZOFRENIA (do grego σχιζοφρενία; σχίζειν, "dividir", e φρήν, "mente") é uma doença mental grave que se carateriza classicamente por uma colecção de sintomas, entre os quais avultam alterações do pensamento, alucinações (sobretudo auditivas), delírios e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade, podendo causar um disfuncionamento social crônico...»
    Também os factores sociais podem propiciar a doença: muitas pessoas passaram por períodos de depressão, stress ou conflitos antes de se tornarem esquizofrénicos. Isto leva-nos a concluir que, juntamente com o facto de serem portadores de factores de vulnerabilidade pessoais, este ambiente desfavorável pode desencadear os mecanismos de disfunção mental, característica da esquizofrenia.
    Convém sublinhar que nenhuma das causas referidas explica isoladamente o aparecimento da esquizofrenia.


    A doença normalmente aparece em torno dos 20 anos nos homens. Nas mulheres isso ocorre mais tarde, por volta dos 30 anos. A freqüência é a mesma em ambos os sexos. Existem três estados emocionais identificáveis durante a história da doença, que se repetem num círculo vicioso e sem uma duração certa de tempo nem separação muito evidente.

    A - Sintomas

    .delírios
    .alucinações
    .discurso desorganizado
    .comportamento amplamente desorganizado ou catatônico
    .sintomas negativos (embotamento afetivo, alogia ou evolição)
    obs.: apenas um sintoma do Critério A é necessário se os delírios são bizarros ou as alucinações consistem de vozes que comentam o comportamento ou os pensamentos da pessoa, ou duas ou mais vozes conversando entre si.

    B - Disfunção Social/ocupacional – por uma porção significativa do tempo desde o início da perturbação, uma ou mais áreas importantes do funcionamento social estão acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do início dos sintomas. Quando o início dá-se na infância ou adolescência, fracasso em atingir o nível esperado de aquisição interpessoal, acadêmica ou ocupacional.

    C -
    Sinais contínuos da perturbação por pelo menos 6 meses – este período de 6 meses deve incluir pelo menos 1 mês de sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que satisfazem o critério A.

    D - Exclusão de Transtorno Esquizoafetivo e Transtorno de Humor – são descartados se: (1) nenhum episódio Depressivo Maior, Maníaco ou Misto ocorreu concomitantemente aos sintomas da fase ativa.; ou se (2) os episódios de humor ocorreram da fase ativa, sua duração total foi breve relativamente à duração dos períodos ativos ativo e residual.

    E -
    Exclusão de substância/condição médica geral – a perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por exemplo, uma droga de abuso, um medicamento) ou de uma condição médica geral.

    F – Relação com um Transtorno Invasivo de Desenvolvimento – se existe uma história de Transtorno Autista ou um outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, o diagnóstico de Esquizofrenia é feito apenas se delírios ou alucinações proeminentes estão presentes por pelo menos 1 mês.
    Diagnóstico Diferencial

    O diagnóstico de esquizofrenia deve ser considerado como um diagnóstico de exclusão, sendo muito importante afastar causas orgânicas como:


    abuso de substâncias como alucinógenos, anfetaminas, cocaína, álcool;
    intoxicações por medicações prescritas comumente como, corticosteróides, levodopa, anticolinérgicos;
    doenças infecciosas, metabólicas e endócrinas;
    processos espansivos cerebrais;
    epilepsia do lobo temporal;
    Os diagnósticos diferenciais mais importantes em psiquiatria envolvem distúrbios afetivos, delirantes crônicos e de personalidade.

    Subtipos de esquizofrenia no DSM -IV
    A DSM-IV caracteriza cinco subtipos de esquizofrenia: paranóide; desorganizado; catatônico; indiferenciado; residual.

    Tipo Desorganizado

    Discurso desorganizado, comportamento desorganizado e afeto embotado ou inadequado. O discurso desorganizado pode ser acompanhado por atitudes tolas e risos sem relação adequada com o conteúdo do discurso, além de trejeitos faciais. Geralmente são ativos, mas de um modo desprovido de propósito, não-construtivo. Há um pronunciado transtorno do pensamento e o contato com a realidade é pobre. A aparência pessoal e o comportamento social estão dilapitados.

    Tipo Catatônico

    Acentuada perturbação psicomotora, que pode envolver imobilidade motora, atividade motora excessiva, extremo negativismo, mutismo, peculiaridades dos movimentos voluntários, ecolalia ou ecopraxia. A imobilidade motora pode ser manifestada por cataplexia (flexibilidade cérea) ou estupor. Às vezes há uma rápida alternância entre os extremos de excitação e estupor.

    A atividade motora excessiva é aparentemente desprovida de sentido e não é influenciada por estímulos externos. Pode haver extremo negativismo, manifestado pela manutenção de uma postura rígida contra tentativas de mobilização, ou resistência a toda e qualquer instrução.

    Tipo Indiferenciado

    Presença de sintomas que satisfazem o Critério A de Esquizofrenia, mas não satisfazem os critérios para os Tipos Paranóide, Desorganizado ou Catatônico.
    Este tipo, o indiferenciado, apresenta habitualmente um desenvolvimento insidioso com um isolamento social marcado e uma diminuição no desempenho laboral e intelectual. Observa-se nestes doentes uma certa apatia e indiferença relativamente ao mundo exterior.Quando na fase aguda, esta doença pode impedir o esquizofrénico de levar uma vida normal. A propósito disso, um dos maiores receios do esquizofrénico é o facto de se poder sentir rotulado em termos sociais como aquele indivíduo intrinsecamente perigoso e violento, quando estudos mostram que a incidência de comportamento violento nestes doentes e no resto da população é habitualmente idêntica. Além disso, e apesar de a cura ainda não existir, o tratamento é possível e pode ajudar em grande medida a tratar os sintomas e a permitir assim que os doentes possam viver as suas vidas de forma saudável e produtiva (COM ESPERANÇA NA REMISSÃO DE GRANDE PARTE DOS SINTOMAS E LEVAR UMA VIDA FUNCIONAL).Presença de evidencias contínuas de perturbação esquizofrênica, na ausência de um conjunto completo de sintomas ativos ou de sintomas suficientes pra a classificação como um outro tipo de esquizofrenia. O embotamento emocional, retraimento social, comportamento excêntrico, pensamento ilógico, e leve afrouxamento das associações são comuns no tipo residual. Os delírios e alucinações, se presentes, não são proeminentes nem acompanhadas por forte afeto.
    Nesta forma de esquizofrenia existe um predomínio de sintomas negativos, os doentes apresentam um isolamento social marcado por um embotamento afectivo e uma pobreza ao nível do conteúdo do pensamento

    Como detectar a esquizofrenia nas crianças?

    As esquizofrenias que aparecem antes dos 5 anos, têm traços extremamente comuns ao autismo, e somente com uma evolução posterior, com o aparecimento de sintomas psicóticos, propriamente ditos, permitirá um diagnóstico certo. Antes dos 3 anos, o diagnóstico diferencial é muito improvável.

    É praticamente impossível distinguir uma esquizofrenia de um autismo. Somente ficará esclarecido com o passar do tempo. A partir dos 5 anos o diagnóstico diferencial vai-se esclarecendo com a presença de sintomas psicóticos (alucinações, delírios) na esquizofrenia.

    Mas pode-se notar alguns sinais de alerta nas crianças com esquizofrenia. O comportamento de uma criança pode mudar lentamente com o passar do tempo. Por exemplo, as crianças que desfrutavam, relacionando-se com outros, podem começar a ficar tímidas e retraídas, com se vivessem em seu próprio mundo. Às vezes começam a falar de medos e idéias estranhas. Podem começar a ficar obstinados pelos pais e a dizer coisas que não fazem muito sentido. Os professores podem ser os primeiros a perceberem esses problemas.

    A esquizofrenia é hereditária?

    Se na família houve outros antecedentes familiares de esquizofrenia, pode ser hereditária, mas numa porcentagem relativamente baixa (não supera os 25% de possibilidades), mas se a esquizofrenia desencadeou por fatores de estresse ambiental, ou por outras causas que não são genéticas, não há razão para herdá-la..

    O que se deve fazer?

    As crianças com esses problemas e sintomas devem passar por uma avaliação integral. Geralmente, essas crianças necessitam de um plano de tratamento que envolva outros profissionais. Uma combinação de medicamentos e terapia individual, terapia familiar e programas especializados (escolas, atividades, etc.) são frequentemente necessários. Os medicamentos psiquiátricos podem ser úteis para tratar de muitos dos sintomas e problemas identificados. Estes medicamentos requerem a supervisão cuidadosa de um psiquiatra de crianças e adolescentes.

    Sintomas


    A esquizofrenia, devido às suas características, foi durante muito tempo um sinónimo de exclusão social.

    A esquizofrenia se caracteriza essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença que afeta os processos cognitivos[de conhecimento], os seus efeitos repercutem-se também no comportamento e nas emoções.

    Os sintomas da esquizofrenia não são os mesmos de indivíduo para indivíduo, podendo aparecer de forma insidiosa e gradual ou, pelo contrário, manifestar-se de forma explosiva e instantânea.

    Estes podem ser divididos em duas grandes categorias: sintomas positivos e negativos.
    Sintomas positivos
    Os sintomas positivos estão presentes com maior visibilidade na fase aguda da doença e são as perturbações mentais "muito fora" do normal, como que "acrescentadas" às funções psicológicas do indivíduo. Entende-se como sintomas positivos os delírios — ideias delirantes, pensamentos irreais, "ideias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo",[3] por exemplo, um indivíduo que acha que está a ser perseguido pela polícia secreta, e acha que é o responsável pelas guerras do mundo; as alucinações, percepções irreais – ouvir, ver, saborear, cheirar ou sentir algo irreal, sendo mais frequente as alucinações auditivo-visuais; pensamento e discurso desorganizado, elaborar frases sem qualquer sentido ou inventar palavras; alterações do comportamento, ansiedade, impulsos, agressividade.

    Sintomas negativos
    Os sintomas negativos são o resultado da perda ou diminuição das capacidades mentais, "acompanham a evolução da doença e refletem um estado deficitário ao nível da motivação, das emoções, do discurso, do pensamento e das relações interpessoais", como a falta de vontade ou de iniciativa; isolamento social; apatia; indiferença emocional; pobreza do pensamento.

    Estes sinais não se manifestam todos no indivíduo esquizofrénico. Algumas pessoas vêem-se mais afetadas do que outras, podendo muitas vezes ser incompatível com uma vida normal. A doença pode aparecer e desaparecer em ciclos de recidivas e remissões.

    "Não há, contudo, sinais nem sintomas patognomónicos da doença, podendo-se de alguma forma fazer referência a um quadro prodrómico que são em grande parte sintomas negativos, como por exemplo inversão do ciclo de sono, isolamento, perda de interesse por atividades anteriormente agradáveis, apatia, descuido com a higiene pessoal, ideias bizarras, comportamentos poucos habituais, dificuldades escolares e profissionais, entre outras. Posterior a esta fase inicial surgem os sintomas positivos".
    "Diz-se que os primeiros sinais e sintomas de esquizofrenia são insidiosos. O primeiro sintoma de sossego/calma e afastamento, visível num adolescente normalmente passa despercebido como tal, pois remete-se o facto para "é uma fase". Pode inclusivamente ser um enfermeiro de saúde escolar ou um conselheiro a começar a notar estas mudanças. (…) É importante dizer-se que é muito fácil interpretar incorrectamente estes comportamentos, associando-os à idade.".

    http://br.guiainfantil.com/saude/160-esquizofrenia-infantil/150-a-esquizofrenia-na-infancia.html

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia#Sintomas

    ANTES DE MAIS, ESTA DOENÇA PSIQUICA, COMO OUTRAS GRAVES, LEVAM-NOS ÁS TEORIAS PSICOLÓGICAS BASEADAS NA IDEIA DE TRAUMA, COMO DEFENDE O PSIQUIATRA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA ALEMÃ : DR. HELLINGER.

    TRAUMA (que poderá estar na raiz de algumas doenças psiquicas):

    As causas psíquicas das confusões psicóticas

    Traumas tabus –
    Se, conforme a minha argumentação, os sintomas têm uma função de protecção, se são consequência de um trauma psíquico e se continuam activos num sistema de vinculação psíquica durante gerações – que sentido terão, então as psicoses?

    Uma resposta básica poderia ser: na psicose um acontecimento traumático do passado vem à luz e chega a determinado elemento da família por transmissão de experiências traumáticas, dissociadas de pais para filhos.

    O que é afinal especial neste acontecimento traumático pelo que é capaz de provocar de confusões emocionais? A sua especificidade consiste no facto de estar ligado a um grau tão elevado de medo e de sentimentos tão extremos de vergonha e culpa que, até à actualidade, não pôde ser comunicado abertamente à família. Assim, tornou-se tabu e foi mantido em segredo por aqueles que sabiam. O saber que algo de muito grave aconteceu – algo que abala nos seus alicerces emocionais a coesão de uma entidade familiar - ficou no entanto guardado, dissociado da consciência.

    Como já referi anteriormente estes traumas têm a sua origem em geral, no incesto e no assassinato. As maiores tragédias familiares acontecem quando o incesto tem por consequência a gravidez da filha ou quando um familiar mata outro (p. ex. o homem mata a sua mulher para poder casar com outra).A impulsividade e a paixão sexual que ultrapassam todos os limites e tabus morais e a culpa pela morte de familiares são os factos que traumatizam um sistema familiar inteiro e significam a sua ruína. O sistema só pode continuar a existir se o acontecimento traumático for ignorado tornando-se um segredo familiar.

    O psicoterapeuta francês Serge Tisseron exemplificou em numerosos casos como um segredo é transmitido de geração em geração por variadas imagens e como ele é guardado em muitos esconderijos da (não)comunicação familiar (Tisseron, 2001). Em John Bradshaw encontramos também muitos indícios de como os “segredos obscuros” nascem e como eles levam a múltiplas formas de confusões psíquicas em familiares que ficam inconscientemente sob sua influência (Bradshaw, 1999). Numa família, a relação para com a verdade é fundamentalmente perturbada pelos segredos.

    Como Tisseron também postulo uma sequência plurigeracional na formação de confusões psicóticas. Enquanto a geração em que o trauma aconteceu o recalca e cala consciente e activamente a próxima geração tem somente a consciência que existe algo pelo qual é melhor não perguntar. A geração a seguir nota na alma dos seus pais estranhas manchas “cegas” e fica muito insegura.

    Através da vinculação a nível da alma os acontecimentos traumáticos dissociados são copiados de um grande disco para outro, sem que os ficheiros possam ser abertos conscientemente. Geralmente estes ficheiros só serão abertos de maneira não controlada e por vivências emocionais intensas, junto de uma pessoa nascida mais tarde, p. ex.: através de uma gravidez, um acidente, uma morte súbita ou também pelo consumo de drogas. É por isso que as psicoses surgem súbita e inesperadamente.

    É no entanto importante distinguir desse processo plurigeracional aqueles estados de confusão provocados por:

    — influência directa,
    p. ex.: estupefacientes, medicamentos, intoxicações, traumatismos cranianos, processos de degeneração cerebral.

    — experiências traumáticas da própria pessoa, por ex., pessoas que foram abusadas sexualmente de forma grave numa idade precoce sofrem de memórias súbitas de imagens da sua violação (trauma-flashbacks) e de medos de perseguição. Essas pessoas têm geralmente uma personalidade múltipla já que a dissociação da personalidade é muitas vezes a única saída para sobreviverem às feridas psíquicas infligidas (Huber, 1998).



    Trauma psíquico – A palavra trauma significa ferida. Neste sentido fala-se na medicina por ex. de um traumatismo craniano. Transferindo este conceito ao nível psíquico podemos falar também de uma ferida psíquica quando os processos psíquicos tais como: percepção, sensação, pensamento, memória, imaginação, etc., já não funcionam normal e saudavelmente. Exemplos: uma pessoa está concentrada e assusta-se com um ruído e fica banhada em suor de medo ou os pensamentos de alguém estão continuamente fixados num determinado acontecimento; ou ainda alguém que já não se consegue lembrar-se de determinados acontecimentos importantes.

    No trauma existe uma diferença fundamental entre, por um lado, a exposição a uma ameaça e a perturbação emocional daí derivada e, por outro, as possibilidades de acção da pessoa para se proteger. O observador do trauma de outras pessoas pode também ficar psiquicamente traumatizado (Fischer, Riedesser, 1999).

    A partir do trabalho prático com os pacientes torna-se cada vez mais claro para mim que, no fundo, não há doenças psíquicas graves sem um trauma subjacente. Tentei, assim, sistematizar os acontecimentos traumáticos e distingo agora, quatro formas de traumas:

    — Traumas existenciais:
    situações de vida e morte (p. ex. em situações de catástrofes ou de guerra).

    — Traumas de perda: quando uma pessoa sofre a perda de um vínculo psíquico muito importante para ela (p. ex. morte da mãe de uma criança)

    — Traumas de vinculação: a necessidade de vínculo de uma pessoa é traumatizada, pelo que não pode mais entregar-se emocionalmente a vínculos humanos (p.ex., abuso da filha pelo próprio pai);

    — Traumas de vinculação sistémica: nestes casos todo um sistema de vinculação (p. ex. uma família) é traumatizado por determinados acontecimentos (incesto ou assassinato de um familiar).

    Podemos de uma forma geral relacionar os sintomas de doenças psíquicas graves com as diferentes formas de traumas:

    — Nos traumas existenciais encontramos muitas vezes medos intensos e perturbações de pânico (Ruppert, 2001a).

    — Nos traumas de perda encontramos, na maior parte das vezes, depressões graves.

    — Nos traumas de vinculação constatamos comportamentos sintomáticos que são diagnosticados na psiquiatria clínica como distúrbios borderline da personalidade.

    — Traumas de vinculação sistémica relacionam-se, conforme a minha experiência, com estados de perturbação psicótica.

    A superação de um trauma através de sintomas tem duas tarefas a cumprir:

    — Primeiro tem que se estabelecer uma distância em relação à vivência traumática.

    — Depois tem que encontrar uma regra de sobrevivência para a pessoa não voltar a entrar numa situação traumática.

    A resposta automática de emergência, na sobrevivência do trauma, dissocia as percepções, os sentimentos e os pensamentos e reduz assim, a energia do trauma (Ruppert, 2001b, p. 48 sg.). A dissociação da memória do trauma permite que a percepção consciente e o pensamento fiquem livres para assegurar a sobrevivência. As emoções provocadas pelo trauma são afastadas da memória consciente. Mas mesmo estando separadas das ligações nervosas que regulam a consciência de vigília elas ficam armazenadas nas camadas inferiores do cérebro, sobretudo nas células que estão em contacto neuronal e hormonal com as regiões do sistema límbico e do cerebelo.

    Assim, o traço de memória do trauma continua a existir no corpo todo ou em partes dele, e funciona como uma bomba-relógio psíquico, com o seu tic-tac próprio.

    No entanto, numa situação que se pareça com a situação traumática original se a “camada de defesa” se tornar demasiado fina e não conseguir evitar que o trauma penetre nas estruturas cerebrais mais desenvolvidas do neocórtex e na memória consciente, então existe o perigo de que a vivência da situação actual se misture com a vivência traumática antiga e os sentimentos saiam de novo totalmente do controlo.

    Um trauma acontece sempre num contexto social. Na maior parte das vezes existem vítimas principais e um número maior de pessoas que, embora feridas menos profundamente em termos psíquicos, sofrem muitas vezes de forma grave as consequências de um trauma (p. ex. uma família que recebe um soldado traumatizado na guerra) (Stricevic, 2002).

    Sistemas de menor vinculação
    (p. ex. famílias) podem ser tão traumatizados como os sistemas maiores (etnias, povos, nações).

    A noção limitada e reduzida existente sobre o trauma e as pessoas dele directamente afectadas,( como acontece no Distúrbio do Stress Pós-Traumático PTSD), é insuficiente tanto para a compreensão dos acontecimentos traumáticos como para a sua transformação duradoura.

    “A traumatização psicossocial implica feridas que não podem ser enfrentadas unicamente através da psicoterapia. As ofertas de apoio têm que incluir sempre uma iniciativa dirigida para as causas das feridas. De facto, se as condições políticas não são consideradas, o risco de qualquer trabalho psicoterapêutico não ter efeito é grande.” (Heckl, 2003)

    O conceito individualizado de trauma também não ajuda a perceber a sintomatologia psicótica. Neste caso, são de excluir as situações traumáticas em que uma pessoa que se tornou psicótica pode ela própria ser ferida gravemente a nível psíquico É por isso que, até hoje, todas as tentativas da psicologia de explicar as psicoses e de as tratar com sucesso pela psicoterapia, têm dado poucos ou nenhuns resultados.

    Depois de muitas tentativas teóricas infrutíferas na solução deste enigma só as constelações familiares me indicaram uma pista que se tem revelado cada vez mais válida: num sistema de vinculação psíquica os traumas parecem ser passados de geração em geração. Nomeadamente as memórias traumáticas dissociadas são entregues aos descendentes, de forma inconsciente, como uma herança muda. Estas memórias perduram por três ou quatro gerações e têm uma influência significativa na psique individual de uma pessoa, mesmo se ela nascer só dezenas de anos depois do acontecimento traumático ter sucedido.

    Vínculo psíquico através de gerações –
    O método da constelação familiar torna visível como os seres humanos estão ligados em sistemas de vinculação e emocionalmente dependentes uns dos outros de muitas formas. Mostra o caminho que sobretudo os sentimentos e pensamentos difíceis tomam no interior de um sistema plurigeracional.

    Distingo os conceitos de relação e de vínculo. Há relações em que não existem vínculos emocionais verdadeiros (p. ex. quando um homem e uma mulher vivem juntos sem terem sentimentos um pelo outro) e noutras há vínculos apesar de não existir nenhuma relação real (p. ex. quando alguém tem uma forte ligação a um parceiro anterior, talvez até já falecido). Vínculos fortes e em parte indissolúveis são criados sobretudo pela descendência biológica (nomeadamente os vínculos mãe-filho, pai-filho e entre irmãos) e pela sexualidade (vínculo entre parceiros). Os vínculos são caracterizados por sentimentos fortes como amor, medo, raiva, orgulho, vergonha ou culpa. Os vínculos estabelecem-se, regra geral, sem um esforço consciente das pessoas em questão. Acontecem. Uma vez estabelecidos oferecem resistência à sua dissolução. A possível perda de um vínculo provoca medo. Os vínculos estão protegidos contra a sua dissolução arbitrária pelo facto de a separação criar uma dor forte. A dimensão da dor provocada pelo soltar do vínculo é um sinal da força desse mesmo vínculo.

    É através dos vínculos que se estabelecem as estruturas básicas transgeracionais da convivência humana. Sem vínculos não haveria grupos humanos maiores. Provavelmente não haveria o que chamamos fraternidade. Podemos constatar também em animais formas de comportamento e de vida baseados em vínculos.

    Para realçar a qualidade específica da ligação entre seres humanos escolhi a noção vínculo de alma. O conceito de alma tem grande importância na história cultural e filosófica humana (Hinterhuber, 2001). A alma, em todas as religiões e filosofias tem a função de colocar questões sobre a origem da vida, da existência específica do ser humano no mundo e daquilo que resta de uma pessoa depois da sua morte biológica.

    Defino a alma como aquela força que liga o que pertence a um grupo de seres e o delimita de outro. Uma alma comum inclui assim, conjuntos de seres humanos e delimita-os. Cria o sentimento de pertença. Cada pessoa participa na alma comum do seu grupo com os seus sentimentos. Assim a alma é parte de cada elemento do grupo mas também é um fenómeno sobre-individual. O relacionamento de cada elemento com o respectivo grupo influencia os seus membros na sua percepção, sentir, pensar, imaginar e lembrar. A alma significa, neste sentido, também partilhar sentimentos. Sobretudo as crianças absorvem na sua própria psique os sentimentos dos pais.

    Segundo Hellinger o sentimento e a necessidade de pertença são, por seu lado, a base da consciência (Hellinger, 2002, p. 210 seg.). A consciência orienta comportamentos elementares na base dos sentimentos de culpa e inocência. Favorece assim, a troca entre membros de um conjunto de pessoas e regula o dar e o receber e também o respeito por certas ordens básicas em grupos. É grande mérito de Hellinger ter percebido e formulado tão claramente a relação entre vínculo e consciência e de chegar, assim, à compreensão profunda de culpa e inocência. Pela relação no grupo estabelece-se uma compreensão de bem e de mal, de certo e de errado. A verdade e a moral são, nas suas formas originais, relacionadas com o grupo e, portanto, relativas. O que num grupo é considerado bom e correcto pode ser considerado mau e errado noutro. Devido à sua pertença a grupos os seres humanos pensam naturalmente em termos ideológicos e consideram-se em geral melhores que os elementos de um outro grupo.

    Quem faz parte de um grupo tem direito a uma protecção especial no seu seio. Não pode ser excluído. Por causa da importância desse vínculo na sua vida e na sua sobrevivência, a exclusão de uma pessoa pelo seu grupo tem uma qualidade traumática. Como os vínculos não se dissolvem automaticamente pela morte e como todos nós tememos a exclusão do grupo continuamos a dar aos mortos, por muito tempo, um lugar na alma do grupo. Em quase todas as culturas as pessoas passam muito tempo a lembrar os seus mortos.
    http://www.asaseraizes.pt/cf_almas.htm

    http://www.psicologado.com/site/psicopatologia/transtornos/esquizofrenia-classificacao
    http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13254

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia#Tipos_de_esquizofrenia

    http://psicob.blogspot.com/2009/03/esquizofrenia-doenca-da-mente-dividida.html


    “Quero que as pessoas entendam que sou como os outros. Sou um indivíduo e deveria ser tratada como tal pela sociedade. Não deveriam fechar-me numa caixa com a etiqueta de esquizofrenia” (Jane, doente esquizofrénica).

    NO ENTANTO TRATAM-SE DE TEORIAS, MAIS OU MENOS TESTADAS, NÃO SE DEVEM NEGLIGENCIAR DE TODO A VERTENTE NEUROBIOLÓGICA!

    «...A sua prevalência atinge 1% da população mundial, manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, nos homens e nas mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade.

    Tratamento



    Os antipsicóticos são eficazes no alívio dos sintomas da esquizofrenia em 70% dos casos.

    Alguns deles, conhecidos como antipsicóticos típicos, inibem fortemente os receptores D2 da Dopamina das vias dopaminérgicas ligadas ao Sistema límbico do cérebro, e o seu sucesso constitui uma forte evidência da importância das alterações bioquímicas na patogenia da doença conhecida como hipótese dopamínica (que talvez sejam uma resposta secundária a eventos causadores da doença como o são as alterações comportamentais). O exemplo mais usual de antipsicótico típico é o haloperidol e a clorpromazina.

    Outros inibem fracamente os receptores D2 da Dopamina, tendo ação inibidora serotoninérgica simultânea, conhecidos como antipsicóticos atípicos (clozapina por exemplo). Estes têm um sucesso maior sobre os casos refratários ao tratamento com antipsicóticos típicos ou sobre os casos com sintomatologia negativa predominante. Como leva a agranulocitose em cerca de 1% dos casos, deve ser conduzido um hemograma periódico conjuntamente à utilização da droga. Existe uma nova geração de antipsicóticos atípicos que não originaria agranulocitose como a risperidona e a olanzapina, que devem ser utilizados como primeira escolha por pacientes psicóticos, exceto nos casos em que o fator sócio-econômico tiver peso dominante (o custo de aquisição da droga é alto). Os antipsicóticos atípicos, justamente por agirem fracamente sobre os receptores D2, são uma evidência contrária à hipótese dopaminica.

    Esquizofrenia e inteligência

    Um estudo feito por pesquisadores americanos mostrou que a inteligência e a esquizofrenia podem estar ligadas por um gene que aumenta a habilidade do cérebro de pensar. O trabalho, desenvolvido no Instituto Nacional para Saúde Mental dos Estados Unidos, em Bethesda, no Estado de Maryland, indica que a esquizofrenia, condição psicótica que afeta cerca de 60 milhões de pessoas no mundo, pode ser o risco que determinadas pessoas têm de correr pelo desenvolvimento extraordinário de capacidades intelectuais. Os cientistas suspeitam que a esquizofrenia possa ser um "efeito secundário" de ter uma inteligência acima da média e que resulta de uma dificuldade do cérebro em lidar com as capacidades "extras"...

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia#Tratamento_farmacol.C3.B3gico


    Um exemplo de um esquizofrênico famoso é o matemático americano John Forbes Nash, que fez importantes contribuições na área da economia, biologia e teoria dos jogos.

    (foto de John Forbes Nash, que padecia da doença que não o impediu de ser um génio, retratado em filme de hollywood e tudo...)



    DOENÇA BIPOLAR:

    Extraído do site: http://www.adeb.pt/saude_mental/bipolar/o_que_e_bipolar.htm

    «A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves.As viragens do humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade...»

    «...Há vários factores que predispõem para a doença, mas o seu conhecimento ainda é incompleto.Os factores genéticos e biológicos (na química do cérebro) têm um papel essencial entre as causas da doença, mas o tipo de personalidade e os stresses que a pessoa enfrenta desempenham também um papel relevante no desencadeamento das crises...»


    A DOENÇA BIPOLAR NÃO DEVE SER CONFUNDIDA COM A DEPRESSÃO BIPOLAR:

    http://www.efeitoscolaterais.blog.br/2009/01/transtorno-afetivo-bipolar-x-psicose-maniaco-depressiva/


    O transtorno afectivo bipolar pertence ao quadro das neuroses, ao passo que a doença bipolar faz parte das psicoses. O site indicada explica a diferença, mas, basicamente, no transtorno afectivo bipolar o doente não perde nunca o contacto com a realidade, apenas está ora muito triste ora eufórico, podendo levar uma vida tão normal como qualquer outra pessoa, ao passo que na doença bipolar os sintomas são mais extremados e as crises podem por vezes conduzir a emergências psiquiátricas e / ou internamentos em unidades psiquátricas.

    Qual a causa da doença?

    A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitem seu surgimento como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida.
    Em aproximadamente 80 a 90% dos casos os pacientes apresentam algum parente na família com transtorno bipolar


    Como se trata?
    O lítio é a medicação de primeira escolha, mas não é necessariamente a melhor para todos os casos. Freqüentemente é necessário acrescentar os anticonvulsivantes como o tegretol, o trileptal, o depakene, o depakote, o topamax.
    Nas fases mais intensas de mania pode se usar de forma temporária os antipsicóticos. Quando há sintomas psicóticos é quase obrigatório o uso de antipsicóticos. Nas depressões resistentes pode-se usar com muita cautela antidepressivos. Há pesquisadores que condenam o uso de antidepressivo para qualquer circunstância nos pacientes bipolares em fase depressiva, por causa do risco da chamada "virada maníaca", que consiste na passagem da depressão diretamente para a exaltação num curto espaço de tempo.
    O tratamento com lítio ou algum anticonvulsivante deve ser definitivo, ou seja, está recomendado o uso permanente dessas medicações mesmo quando o paciente está completamente saudável, mesmo depois de anos sem ter problemas. Esta indicação se baseia no fato de que tanto o lítio como os anticonvulsivantes podem prevenir uma fase maníaca poupando assim o paciente de maiores problemas. Infelizmente o uso contínuo não garante ao paciente que ele não terá recaídas, apenas diminui as chances disso acontecer.
    Pacientes hipertensos sem boa resposta ao tratamento de primeira linha podem ainda contar com o verapamil, uma medicação muito usada na cardiologia para controle da hipertensão arterial que apresenta efeito anti-maníaco. A grande desvantagem do verapamil é ser incompatível com o uso simultâneo do lítio, além da hipotensão que induz nos pacientes normotensos

    2
    Trauma físico ou emocional, como o luto, o rompimento de uma relação importante, ou uma grave lesão acidental, podem preceder o início do transtorno bipolar. No entanto, o transtorno bipolar aparece geralmente sem factores identificáveis predisponentes. Episódios maníacos podem surgir após um evento stressante, mas está também associada à terapia antidepressiva e do parto. Doença física crônica, a dependência de drogas psicoativas, stress psicossocial, e o parto podem precipitar episódios depressivos major. Outras influências familiares - especialmente a perda precoce de um dos pais, depressão parental, incesto ou abuso - podem predispor uma pessoa a doença depressiva.

    Um outro efeito de um estabilizador de humor será o seu sucesso: você vai perder o "elevado" de criatividade expansiva maníaco. Você não vai ser um zombie ", como algumas pessoas que devem tomar muito sedativo medicamentos antipsicóticos, você vai ser apenas comum. E isto, de fato, nos leva a impossibilidade que mencionei anteriormente.


    Fantasia expansiva...

    Mesmo a mania tendo causas orgânicas que envolvem a química do cérebro,a mania também tem uma causa psicológica. Suas raízes psicodinâmicas residem num desejo de evitar uma compreensão madura da vida e fugir para os aspectos agradáveis, desinibidos e expansivos da vida. Qualquer tentativa de estabilizar os modos expansivos vai ser sentida pelo doente como uma grave ameaça para a "parte" da personalidade que usa a fuga para a fantasia expansiva como uma defesa contra a dor emocional interior.

    E aí está o problema. Essa parte do doente que usa a fuga para a fantasia expansiva como uma defesa contra a dor emocional interior "sabe" muito bem que todas as construções humanas sociais são ilusões vazias, e por isso anseia por algo "significativo" na vida. Mas porque a defesa maníaca é apenas outra ilusão vã, como todas as outras ilusões a que procura escapar, é sempre destinada ao fracasso.


    Por favor note que eu falo no inconsciente, e não sobre o que você acha que sente ou pensa conscientemente.

    Infelizmente, a nossa estrutura social como um todo tem a sua base inconsciente na necessidade de "esconder" os sentimentos de vulnerabilidade e impotência com os sentimentos de poder e grandiosidade. Basta olhar para o nosso sistema político, o nosso sistema de aplicação da lei, e o nosso sistema militar. É tudo cheio de retórica exagerada e orgulho.

    Basta olhar para alguns dos nossos mais profundos problemas sociais de hoje. Certos elementos de certas sociedades se sentem oprimidos e desautorizados. Assim, para se sentirem poderosos, embarcam em actos violentos.

    Assim, se toda a nossa cultura tem se orientado em torno de poder e de retaliação em resposta ao medo e vulnerabilidade, imaginem o quão difícil pode ser para uma pessoa ser curada da depressão e da grandiosidade que é o resultado desta infecção inconsciente cultural.


    QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA BIPOLAR?
    (Definem-se os que caracterizam cada tipo de crise)


    MANIA

    O principal sintoma de «MANIA» é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, activa, faladora, auto-confiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas:

    •Irritabilidade extrema; a pessoa torna-se exigente e zanga-se quando os outros não acatam os seus desejos e vontades;
    •Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto;
    •Reacção excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais;
    •Aumento de interesse em diversas actividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas;
    •Grandiosidade, aumento do amor próprio. A pessoa, pode sentir-se melhor e mais poderosa do que toda gente;
    •Energia excessiva, possibilitando uma hiperactividade ininterrupta;
    •Diminuição da necessidade de dormir;
    •Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas;
    •Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal;
    •Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes»;
    •Abuso de álcool e de substâncias.

    DEPRESSÃO

    O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero.

    Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns ou muitos dos seguintes sintomas:

    •Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da auto-estima. Pode ficar-se obcecado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los;
    •Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva;
    •Pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões;
    •Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos;
    •Preocupação excessiva com queixas físicas, como por exemplo a obstipação;
    •Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado ou perda de energia, cansaço, inacção total;
    •Alterações do apetite e do peso;
    •Alterações do sono: insónia ou sono a mais;
    •Diminuição do desejo sexual;
    •Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz;
    •Ideias de morte e de suicídio; tentativas de suicídio;
    •Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substancias;
    •Perda da noção de realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes» com conteúdo negativo e depreciativo;

    Por vezes o/a doente tem, durante a mesma crise, sintomas de depressão e de «mania», o que corresponde às crises MISTAS.


    QUANTO TEMPO DURA UMA CRISE?

    Varia muito. A pessoa pode estar em fase maníaca ou depressiva durante alguns dias, ou durante vários meses. Os períodos de estabilidade entre as crises podem durar dias, meses ou anos. O tratamento adequado encurta a duração das crises e pode preveni-las.


    Sinais de alerta

    Entrar numa loja e passar um cheque de mil euros, sem cobertura, para comprar roupa de um tamanho que não é o seu. Ouvir a notícia de uma catástrofe no telejornal e acreditar que ocorreu por sua culpa. Estes são episódios bem conhecidos por quem sofre da doença bipolar, que já foi designada por “maníaco-depressiva”. Excêntricos e cativantes, os doentes bipolares podem passar por períodos de grande energia e criatividade na vida e no trabalho. Mas as fases “enérgicas” rapidamente podem dar lugar a um estado de euforia e irritabilidade ou depressão que têm um grande impacto na vida profissional, social e nas relações com os outros. Sem tratamento, as crises podem tornar-se mais frequentes e sucessivas e trazer outras complicações, como ruína financeira, comportamentos violentos ou promíscuos (devido a um estado de grande desinibição) e abuso de álcool e de drogas.

    O distúrbio bipolar é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de mania ou de hipomania e depressão. Qualquer um dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa, com diferente intensidade e duração.

    Nas crises de mania, os pacientes podem passar por um estado expansivo ou irritável e ter actividade mental e física intensas, pois as necessidades de sono também diminuem, sem sofrer fadiga. A sensação de grandeza e poder leva-os, muitas vezes, a comportamentos irresponsáveis e, nos casos mais graves, a ter ilusões e alucinações.

    Alguns doentes atravessam também fases de hipomania, mais ligeiras do que as de mania, em que conseguem manter-se capazes e sem delírios. Nesta altura, é frequente pararem com a medicação e segue-se, geralmente, uma crise de mania ou de depressão.

    Num episódio de depressão, o doente sente-se triste sem razão aparente e perde o interesse nas actividades diárias. Registam-se também mudanças significativas de apetite e dos hábitos de sono, acompanhadas por sentimentos de ansiedade e irritabilidade e pensamentos recorrentes de morte e suicídio.

    Crises sob controlo

    Em média, são precisos 10 anos para chegar ao diagnóstico da doença. Algumas pessoas que sofrem um primeiro episódio não voltam a ter outro durante muito tempo. Durante a sua vida, o paciente pode passar por 8 ou 10 episódios de mania ou de depressão (mais frequentes), que nada têm de previsíveis ou regulares.

    O primeiro passo para identificar o problema é consultar o médico, que analisará a história clínica e pessoal do doente, bem como os sintomas que tem ou já teve. Depois, é preciso afastar hipóteses de patologias com sintomas semelhantes, como a depressão e a esquizofrenia. Os sintomas depressivos são mais fáceis de identificar e, muitas vezes, o doente só procura tratamento nas fases de depressão. A medicação antidepressiva pode até estimular os episódios de mania. Na depressão bipolar, que dura menos tempo do que a “unipolar”, os sintomas depressivos são mais atípicos e desenvolvem-se progressivamente. Além disso, a bipolaridade inclui um estado de hipomania ou de mania, onde ocorrem, por vezes, ilusões e alucinações. Estas levam a semelhanças com a esquizofrenia. Mas estes últimos doentes distinguem-se por não terem episódios de mania ou de hipomania e por serem inexpressivos, ao contrário dos bipolares.

    Na fase inicial do tratamento, o objectivo é controlar os sintomas dos diferentes episódios. Depois, aposta-se em reduzir a frequência das crises e evitar os ciclos e as sucessivas recaídas. Os médicos costumam receitar estabilizadores de humor, como o lítio, a carbamazepina e a lamotrigina, que evitam episódios graves de depressão e de mania e diminuem muito a probabilidade de novas ocorrências. Junto com estes, os antidepressivos e antipsicóticos (os últimos para controlar as alucinações ou delírios) complementam o tratamento.

    Em fases de mania, é comum que o doente, porque se sente eufórico e poderoso, deseje prolongar esse estado e pare com a medicação. Além da medicação, o acompanhamento psicoterapêutico numa associação de saúde mental e o apoio familiar são decisivos para controlar as mudanças extremas de comportamento e estimular a adesão ao tratamento.
    http://www.depression-guide.com/bipolar-disorder-cause.htm
    http://www.chastitysf.com/bipolar.htm
    http://www.deco.proteste.pt/doencas/doenca-bipolar-como-tratar-s485671.htm

    DEPRESSÃO NERVOSA:




    «A depressão é um problema para um médico caracterizado por diversos sinais e sintomas, dentre os quais dois são essenciais : humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio e redução na capacidade de sentir satisfação ou vivenciar prazer.
    O estado depressivo diferencia-se do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento.
    Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. Dependendo do motivo pode ser dada a crianças e adolescentes como separação dos pais, problemas na escola, rejeição e principalmente Bullying. A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens...»

    «...As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, seperação dos pais, rejeição, drogas, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença. A Mania corresponde ao oposto da depressão...»

    «...Vincent van Gogh, que sofria de depressão e cometeu suicídio, pintou esse quadro em 1890 de um homem que emblematiza o desespero e falta de esperança sentida na depressão...»:

    Causas profundas da Depressão:

    Depressão por uma derrota insuportável ou por perda insuportável

    A depressão pode ser uma reação a uma perda em sua vida como Morte, divórcio, separação ou outros duros golpes.

    Estas situações podem definitivamente causar depressão assim como outras perdas emocionais acometidas de forma muito traumática: perda da esperança, a auto-identidade, fé, inocência, perda da auto-estima. Isso forma um círculo vicioso em uma espiral que se transforma num sentimento de menos valia, de insegurança, de futuro incerto que voce sente que é preferível não tentar reerguer. Você pode perder de vista os seus sonhos, o que pode causar depressão.

    Associadas ou não:

    Depressão pela raiva não expressa

    “A depressão pode ser considerada a raiva voltada para dentro.”

    Estas causas da depressão incluem raivas não expressas ou ódio. Um exemplo disto é o eterno bom rapaz, que nunca tem um comentário negativo, que nunca expressa sua raiva não importa o quão ruim é a situação. Ser moderado de longo de um tempo e em certas situações é uma coisa, engolir sua raiva sempre é outra. Aprender a expressar, soltar seus sentimentos sempre ajuda a não se autopressionar e consequentemente evita uma depressão.

    Mas também podem ter por raiz:

    Desequilíbrio químico

    Noradrenalina, serotonina, dopamina são substâncias químicas que são anormalmente baixas em pessoas deprimidas.

    Estas susbtâncias químicas estão envolvidos na transição de impulsos nervosos no cérebro - eles também são conhecidos como monoaminas.

    Portanto, independentemente de como sua vida é maravilhosa, você poderia simplesmente desenvolver e enfrentar uma depressão se as causas estiverem de forma orgânica te impedindo de manter um equilíbrio homeostático, principalmente com a ausência ou a descompensação química destes componentes.

    Certos tipos de depressão ocorrem repetidamente em algumas famílias, indicando que a vulnerabilidade biológica pode ser hereditária. Entretanto o reverso não é verdadeiro: nem todos com constituição genética apresentam o transtorno. Herdada ou não, a depressão está freqüentemente associada à redução ou ao excesso de certas substancias neurotransmissoras, como a serotonina e dopamina. Isto comprova a razão pela quais pessoas que praticam esporte - pratica que estimula a produção química, tendem a sofrem menos de depressão.

    A constituição psicológica também desempenha papel na vulnerabilidade a depressão. Pessoas com baixa auto-estima, que se vêem sistematicamente a si mesmas e ao mundo com pessimismo, ou que apresentam uma baixa resistência ao estresse, fazem parte do grupo de pessoas predispostas a depressão.

    Uma perda significativa, uma mudança da condição física ou clinica - como uma doença crônica, conflitos de relacionamento, dificuldades financeiras ou qualquer outra alteração indesejada também podem desencadear um episodio depressivo.

    Com freqüência, a combinação de fatores genéticos, psicológicos e ambientais está presente no desenvolvimento do transtorno de humor.


    Sintomas:

    A depressão diferencia-se das normais mudanças de humor pela gravidade e permanência dos sintomas. Está associada, muitas vezes, a ansiedade e/ou pânico.

    Os sintomas mais comuns são:

    Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite);
    Perturbações do sono (sonolência ou insónia);
    Fadiga, cansaço e perda de energia;
    Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;
    Falta ou alterações da concentração;
    Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
    Desinteresse, apatia e tristeza;
    Alterações do desejo sexual;
    Irritabilidade;
    Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo

    A diferença entre a tristeza e depressão

    Isso passa, é só uma fase. É bom que passe mesmo. A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

    Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar e depressão é doença séria e assim deve ser tratada. A depressão é uma doença recorrente e crônica.

    Pesquisas da OMS revelam que os indivíduos que vivem um episódio depressivo, têm 50% de probabilidade de Ter o segundo. Para os que passam por um segundo episódio, a probabilidade de Ter um terceiro aumenta para 75%, e quem chegou ao terceiro, corre o risco 90% maior de sofrer uma Quarta crise depressiva. Calcula-se que cerca de 20% da população mundial enfrentará esse problema em um dado momento da vida. A doença atinge crianças, adolescentes e adultos, sendo verificada uma incidência duas vezes maior em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos.
    A situação corrente convencional para resolver a depressão, seja ela qual for, costuma ser:

    1.Antidepressivos
    2.Psicoterapia.
    No entanto existem outras soluções (caso sejam indicadas) que serão dadas mais à frente.

    Na primeira situação o médico pesa os prós e os contras da medicação pois a mesma não é isenta de riscos, e qual a mais indicada para a pessoa.

    Como se sabe a medicação não cura (não resolve as causas) e como tal a pessoa muitas das vezes acaba por ficar com um problema crónico que dura o resto da vida, precisando de tomar medicação para equilibrar a química cerebral e dessa forma conseguir ter alguma qualidade de vida.

    A complementar os anti depressivos ou em sua substituição caso a situação não seja grave pode-se procurar a ajuda de um naturopata, ou um homeopata, ou mesmo a experimentar os Florais de Bach ou outros técnicos e técnicas pois estas ajudas estão normalmente isentas de contra indicações e são tão ou mais poderosas do que a medicação química. Não é sem razão que na Alemanha se usa a homeopatia e produtos naturais para tratar a depressão em maior numero do que os medicamentos químicos.

    No entanto, só o seu médico pode aconselhar ou dar-lhe as melhores sugestões. Converse com ele pois muitos deles são receptivos a alternativas como complementos aos seus tratamentos.

    Quanto à psicoterapia; ela é boa mas mesmo assim deixa algumas questões sem respostas pois trabalha sobretudo a componente emocional mas não as carências nutricionais do corpo ou outras carências ou necessidades que o corpo ou pessoa possa ter.

    Por vezes existem problemas emocionais aos quais não é fácil chegar e as técnicas usadas por vezes não dão os melhores resultados apesar de todo o empenho do psicólogo e da pessoa.

    Tratamento / tipos de anti-depressivos:

    INFORMAÇÃO MAIS DETALHADA NESTE LINK:
    http://saude.hsw.uol.com.br/antidepressivos4.htm

    E NESTES:
    http://www.jcsantiago.info/dp.html
    http://www.psicoinfo.com.br/dep.shtml#7
    http://www.psicologiananet.com.br/depressao-as-causas-da-depressao-nas-mulheres/1009/





    MEGALOMANIA:


    Megalomania é um transtorno psicológico onde o doente tem ilusões de grandeza, poder e superioridade. É uma característica do transtorno afetivo bipolar. Também se caracteriza pela obsessão em realizar feitos e atos grandiosos.


    O megalómano é muitas vezes uma pessoa carismática e pode direccionar essa megalomania no sentido do bem, onde de facto pode fazer coisas valorosas, ou no sentido do mal e fazer coisas terriveis.
    http://thissideoffifty.blogspot.com/2009/01/november-2005-charisma-megalomania.htmlblogspot.com/2009/01/november-2005-charisma-megalomania.html
    Donald W. Winnicott
    mostrou como a actividade mental do menino pode transformar um "suficientemente bom" ambiente nas imediações, num ambiente perfeito. Esta transformação é necessária para a constância do objeto não ser incomodado. Em contrapartida, um ambiente com defeito é prejudicial porque a adaptação deficiente supera a psique-soma da criança, jovem e prematuramente força-a para fora do seu universo narcisista. Em termos de ilusão de criar o objecto e aquilo que ele chama de "objetos transicionais", Winnicott (1952) escreveu: "Nós permitimos ao bebê esta loucura, e só gradualmente pedir uma clara distinção entre o subjective e o que é capaz de objetivo ou prova científica. Nós adultos usam as artes e religião para o off-momentos que todos nós precisamos, no decurso do teste à realidade e à realidade que aceitamos"(p. 224).

    "Parece-me, no entanto", escreveu Freud (1908a), "que através desta característica reveladora de invulnerabilidade podemos reconhecer imediatamente a Sua Majestade o Ego, o herói de cada sonho e de toda a história" (1908a, p. 150). Além disso, os pais transmitem a omnipotência à criança na medida em que "eles estão dispostos a abdicar, em favor da criança, de todas as aquisições culturais que seu próprio narcisismo foi forçado a respeitar, e renovar em seu nome (da criança) as reivindicações aos privilégios que naturalmente desapareceram neles mesmos.... doença, morte, renúncia ao prazer, restrições à sua própria vontade, não devem tocá-la; as leis da natureza e da sociedade devem ser revogadas em seu favor, ele será mais uma vez o centro, o núcleo de criacção: «His Majesty the baby» (sua majestade o bébé), como nós mesmos, já adorámos…

    http://www.enotes.com/psychoanalysis-encyclopedia/infantile-omnipotence

    Tratamento:

    Psicoterapia se tal interferir com uma vida feliz e satisfatória. Muitas vezes é dificil distinguir entre a ambição desmedida e a megalomania. Bem direccionada, direccionada para o bem, pode trazer grandes beneficios ao mundo.

    SINDROMA DA ADICÇÃO (jogo, drogas etc.):





    «...Os comportamentos adictivos podem ser uma defesa do "ego" (sobrevivência individual - egoismo) e uma consequência da ausência de valores morais, sociais e espirituais onde a nossa cultura promove o consumismo, elitismo retrogado, o individualismo (poder, sucesso e prestigio), o fundamentalismo, discriminar com base em preconceitos, a negação e o estigma, as aparências, etc...»,«...Gostaria de salientar um episódio recente de umapessoa que procurou a "verdadeira" ajuda. Na 4ª sessão/consulta reconheceu comsurpresa que a raiz dos seus problemas (adicção), não era uma consequência e ouculpa dos outros (pessoas, lugares e coisas), mas do seu comportamentaldisfuncional, e de algumas “velhas e poderosas crenças/mitos/ fantasias e de factores físicos/neurológicos...», «... Descobrimos um aliado (neutro) que não “exige” obediência cega, não castiga, não humilha,assim como não exige a perfeição/redenção (cura imediata como se tratasse daeliminação de um vírus através de uma vacina). O aliado tolera, ouve (activo) e é genuíno. Afinal, e apesarde toda a negação e a descrença/angustia pessoal, vale a pena acreditar evoltar a sonhar. Estabelece um vínculo (dinâmica na relação entre duas pessoas,onde uma delas aparenta ser genuína e estar comprometida – empatia) capaz degerar motivação, “veículo” essencial para a mudança...», «...Em 1971 Fenichel salienta que nos toxicodependentes as qualidades das primeiras relações de objecto são decisivas. A haver uma mãe mais ou menos adequada, dentro duma fase normal, todo o desenvolvimento se processa normalmente para ambos. No entanto se esta fase tem uma duração superior à necessária e se o desejo da mãe de continuar esta fusão persiste, assistimos a uma interacção persecutória e patogénica para o bebé. Nesta relação de dependência total, o bebé tende a submeter-se às expectativas que a mãe projecta sobre ele...Mas ela, a mãe, também pode inibir este investimento narcísico tão essencial a estes elementos vitais para a estrutura somatopsíquica precoce do bebé, sobretudo se ele tem que cobrir as faltas do mundo interno da mãe. Tendo em conta as angústias, os medos e os desejos da mãe e uma vez projectados no bebé, ela corre o risco de provocar o que se pode conceptualizar como uma relação aditiva à sua presença. Ou seja podemos dizer que a mãe é que está e mantém dependente a criança. Daqui decorre o perigo potencial de a criança não chegar a construir o seu mundo interno, a representação de um bom objecto, ou mais tarde de um bom objecto paterno, capazes de conter e modificar os estados de sobreexcitação e de sofrimento psíquico. Faltar-lhe-á então a capacidade para se identificar com essa representação interna e por isso incapaz de aliviar por si mesmo os seus estados de tensão psíquica. (Fenichel, 1971).
    Uma vez que a independência, não é conseguida, estes indivíduos adquirem-na através de objectos mágicos, tais como a droga.
    Através desta estratégia, a dependência numa mãe real é negada, enquanto suporte. Como não foi encontrado um objecto suficientemente contentor através de objectos externos, capaz de desintoxicar as ansiedades e angústias do bebé, afim de serem devolvidas plenas de significado, estes indivíduos voltam-se para o mundo externo e tentam encontrar essa contenção através de objectos internos, mesmo que imperfeitos. A negação da necessidade de uma mãe real, envolve uma trapaça, uma mentira psíquica onde uma gratificação alucinatória é valorizada acima da mãe real. Assim, do self aprisionado, emerge um self confiante que é sentido como sendo digno de confiança e que se torna o baluarte contra a dependência das pessoas que se tornaram imprevisíveis e ameaçadoras.Rosenfeld (1971) defende que o mentiroso é o self idealizado e destrutivo que domina a personalidade. Do ponto de vista de Chasseguet-Smirgel (2001) o uso de mecanismos omnipotentes, como um meio para encontrar uma independência ilusória e contentora, parece determinante. Enquanto uma estóica independência dos outros é mantida, valendo-se de um objecto mágico, a droga, verdadeiro talismã para os drogados, inconscientemente a verdade, se bem que contida, é no entanto negada.
    Daqui observa-se um estado de dependência desta, droga, que se tornou um objecto de tal maneira escraviza dor e cruel que mantém os toxicodependentes reféns.

    Sequeira (2006) dá-nos conta da retenção que o indivíduo faz da experiência do consumo da substância e do modo como essa experiência se insere na sua vida. Assim,
    o que determina o consumo repetitivo, é a memória desse momento em detrimento dos efeitos do psicotrópico. É o resultado previsível de um comportamento sequencial vivido repetidas vezes.
    Poderemos dizer que a droga é um presente envenenado por si só; não pela toxicidade das substâncias psicotrópicas, mas porque o objectivo primordial falhou; a tão almejada independência.

    A simbiose com este objecto interno poderoso, defende contra a ansiedade de abandono e mais tarde contra a ansiedade de castração. A ansiedade acerca da perca da omnipotência, subjectivamente experimentada como abandono e morte precisa da fusão do self com o objecto. O ego, ou o self na terminologia da Klein, e o ego ideal, ou self idealizado conforme a Klein o designa, funde-se para se tornar indistinguível.

    Um alto preço psíquico tem que ser pago por tanta ilusão omnipotente.
    A idealização de um objecto materno protector faz parte do processo de desenvolvimento normal da criança. A privação, o trauma, ou a sobre estimulação por uma figura parental pode sequestrar todo este processo.
    A mentira acerca da bondade e da força do objecto é explorada com um propósito: fundir-se com as qualidades desse objecto. Esta mentira requer mais mentiras para manter a premissa inicial. Daqui decorre um complicado sistema baseado em falsas premissas que se torna incrivelmente grandioso e patológico. O perigo deste tipo de idealização é que toma a forma de um emparelhamento com um objecto com a promessa que ajuda a sustentar uma crença ilusória para além do que é útil ou até necessário.
    Parece-nos que este seria sem dúvida um outro tema interessante a desenvolver: A mentira como expressão da pulsão de morte. Fusionar-se duma vez por todas na morte, para que acabem todas as separações, e (re) nascer uno e transformado noutro...»

    Margarida Duque
    Psicóloga Clínica
    914177745

    http://recuperarequeestaadar.blogspot.com/feeds/posts/default

    Apesar da opinião desta psicóloga, que não é negligenciável, as causas podem ser muitas e numa familia com 3 irmãos cada qual pode ter destinos diversos apesar de serem criados pelos mesmos pais, isso já tem sucedido mais que uma vez. Pode ter muitos factores desencadeantes: as companhias, um desgosto e por aí fora...

    A mensagem mais importante da psicóloga é a prevenção.

    A adição é uma síndrome comportamental complexa, que resulta, em especial, do abuso de substâncias psicoativas, e que agrega os fenômenos: busca e procura pelas drogas, tolerância, sensibilização, dependência e recaída. A Tolerância diz respeito à redução de muitos efeitos de uma dose constante da droga. Para obtê-los em nível constante o indivíduo tem que aumentar as doses. A Sensibilização tornam o usuário mais vulnerável uma vez que a administração crônica de muitas drogas implica em um aumento progressivo de alguns outros efeitos comportamentais. A Dependência é o componente compulsivo da adição e diz respeito ao persistente uso de uma droga mesmo com o “conhecimento” e a “consciência” das conseqüências nocivas para a saúde, o estudo, o trabalho e demais relações sociais. A Recaída é a volta ao uso (após algum tempo de abstinência), induzida pelo processo de sensibilização e por estímulos diversos: stress, ansiedade, outros estados emotivos, a própria ou outra droga etc. Do ponto de vista fisiológico tais fenômenos resultam de importantes modificações neuroplásticas (neuro-adaptações) induzidas por drogas, afirmação que se sustenta nas várias teorias que pretendem explicar o fenômeno da adição.Embora as drogas, em sua maioria, gerem o efeito de reforço ou recompensa (euforia, bem-estar, prazer) quando da exposição e síndrome de abstinência (disforia, “anedonia”) quando da retirada, três principais teorias tentam tornar compreensiva a adição e seus fenômenos correlatos: i) a teoria hedônica ou dos processos oponentes; ii) a teoria da sensibilização ou incentivo-sensibilização e iii) a teoria da aprendizagem ou teoria da aprendizagem aberrante. Ainda que entre as três teorias existam pontos com alguma discordância, é possível que agreguem aspectos de uma teoria única a ser elaborada no futuro.São, portanto, as alterações estruturais, bioquímicas e fisiológicas, induzidas e derivadas da interação entre as drogas e neurônios de setores fundamentais do sistema nervoso que definem o processo aditivo, o configuram e compelem o usuário a abusar da substância, por prazo que pode perdurar todo o restante de sua vida. Têm suas estruturas e ou funções de alguma forma comprometidas, setores entre os quais, conforme os estudos mais atuais, se destacam: 1) aqueles que controlam e possibilitam a percepção dos componentes afetivos positivos ou negativos das emoções com destaque para o SCR; 2) aqueles envolvidos com o processo de formação de memórias e aprendizagem; 3) aqueles que definem a faculdade de avaliar, criticar, julgar, predizer e prever as conseqüências de atitudes.As alterações bioquímicas, micro ou macro-estruturais e funcionais sofridas por estas estruturas vão desde o bloqueio ou exacerbação da síntese, transporte ou destruição de agentes químicos sinápticos cerebrais (neurotransmissores), passando por modificações na quantidade, afinidade e nível de interação com receptores neuronais (sítios de interação do neurônio com substâncias) para esses ou outros agentes, chegando a hipertrofiar ou atrofiar componentes fundamentais do sistema nervoso, afetando o modo de ocorrência de importantes vias metabólicas (down ou up-regulation) envolvidas em funções fundamentais da esfera motora e psico-sensorial. Alguns estudos têm revelado o elevado nível de persistência e, por conseguinte, a grande dificuldade em reversão de tais alterações e de suas permanentes repercussões comportamentais. Isso permite entender o quão complicado é curar efetivamente o problema da adição. Um achado significativo nesse particular é o relacionado à perda, em proporção variável, da capacidade de avaliar, julgar, decidir e executar causada por modificações (lesões) induzidas pelas drogas em estruturas do lobo frontal (córtex pré-frontal e órbito-frontal). A propósito, é fato bem divulgado que, cerca de 80% dos fumantes querem parar de fumar, somente 3% conseguem e, após um ano, 70 a 80% destes recaem. Tais alterações permitem uma compreensão mínima do conjunto das demais aberrações comportamentais de curto e longo prazo, derivadas do uso de drogas.


    Idade e Sexo

    A adolescência é uma fase difícil para cerca de um terço dos adolescentes, cujos problemas mal resolvidos de conflitos familiares e de identificação errada com determinados modelos "de papel" que luzem a oiro aos seus olhos, provocam frustrações que impelem à fuga para a droga.

    Por outro lado, a adolescência é para todos uma época de experimentação e de procura dos limites do "eu", o que leva frequentemente à iniciação das drogas (mais frequentemente, álcool, tabaco e cannabinóides).

    O sexo masculino, talvez por razões culturais, é mais afectado pelo consumo de drogas, embora o sexo feminino, depois da iniciação , tenha um percurso mais rápido e degradante.

    Tolerância à Frustração

    A frustração existe todos os dias para todas as pessoas, mas a maioria "encaixa" a dor e segue em frente à conquista ou à espera de melhores dias. Infelizmente, há sempre uma minoria que tem uma atitude intransigente não suportando viver a frustração momentânea, não lhes servindo de forma alguma a suposição de que o futuro será melhor se combaterem por ele.

    É uma atitude aprendida logo nos primeiros anos de vida e que continua na adolescência: estes jovens aprendem a evitar a todo o custo sofrimentos momentâneos, embora o enfrentar destes sofrimentos seja parte importante do seu processo de maturação. Efectivamente, os problemas emocionais da adolescência são um passo obrigatório do desenvolvimento da personalidade, em que se adquire a atitude vital de enfrentar os problemas e a fazer planos a longo prazo, definindo objectivos e acomodando desejos aos objectivos.

    Para quem não tolera a frustração, as gratificações imediatas são imprescindíveis, sem avaliar as possíveis consequências negativas das mesmas a prazo, o que funciona como uma poderosa motivação para a iniciação à droga.

    Baixa Auto-Estima, Assertividade Pobre, Necessidade de Aprovação Social

    Quem está convencido que tem pouco valor (baixa auto-estima) é muito influenciável pelos outros (grande necessidade de aprovação social) e não tem força para recusar a iniciação à droga se o grupo o pressionar (fraca assertividade). A incapacidade de assumir valores e de ter opiniões próprias com alguma autoconfiança é talvez o maior risco individual para a iniciação às drogas.

    Não Aceitação Sistemática de Normas

    Quase todos nós consideramos que algumas das normas sociais não devem ser aceites. Esta capacidade de pôr em causa as normas sociais é saudável e muito comum na adolescência. No entanto, para algumas pessoas, a oposição a tais normas é sistemática e converte-se num "modus vivendi". A coberto de argumentações explícitas como a luta contra as normas injustas e a procura da liberdade individual contra as "grilhetas sociais", estão valores e atitudes de carácter negativo como o cepticismo, hedonismo, egocentrismo e falta de responsabilidade e disciplina social.

    Nestes casos sucedem situações de "desvio social" propícias à iniciação da droga.

    A Família

    Os pais são os primeiros modelos dos filhos. Se os pais são consumidores de drogas (geralmente legais, como é o caso do tabaco, álcool, ou tranquilizantes) fornecem um modelo de consumismo que os filhos tendem a seguir.

    Efectivamente, as crianças aprendem mais com o que vêm os pais fazer, do que com os conselhos que ouvem dos pais.

    Por outro lado, a forma como os pais interagem ou não com os filhos, ou seja a forma como educam os filhos é provavelmente o mais importante:

    Os pais devem estar disponíveis para ouvir e perceber os anseios e problemas dos filhos. É importante falar de tudo quanto os filhos queiram e mostrar-se aberto para o resto. A percepção que muitos filhos têm de que os pais esquecem ou não se interessam pelas suas dúvidas, insucessos ou sucessos (ou seja, estão mais preocupados com a sua carreira profissional ou os seus próprios problemas pessoais) tem repercussões graves na formação da personalidade da criança.

    Os pais devem aprender a negociar com os filhos, ou seja, aceitar os seus pedidos, embora impondo limites razoáveis, preferivelmente sempre apoiados na argumentação.

    Os pais devem providenciar para que haja disciplina, ou seja, regras o mais claras possíveis que a família deverá cumprir de forma séria. Estas regras deverão ser negociadas e por isso pressupõem a disponibilidade e a negociação já falada dos pais. No entanto, depois desta negociação, as regras serão mesmo para cumprir, sendo fundamental saber dizer "NÃO" quando se transgridem as regras previamente negociadas. Em alguns casos, os pais são prepotentes, não negoceiam as regras e inclusivamente, mudam-nas frequentemente de acordo com os seus interesses momentâneos. Noutros casos, não há regras em casa, sendo tudo possível sem qualquer forma de punição. Noutros ainda, estabelecem-se regras que todos sabem que não são para cumprir: é o exemplo do pai que estabelece uma hora de regresso a casa do adolescente que vai à discoteca, e quando este infringe a regra, o pai, ao acordar no dia seguinte, nem sequer menciona o facto. Curiosamente, neste exemplo, o adolescente não aprende apenas a ser indisciplinado, aprende também que o pai "está-se nas tintas para o que ele faz ou deixa de fazer", o que é psicologicamente devastador para a sua auto-estima.

    Os pais devem encorajar sistematicamente os aspectos positivos e os sucessos dos filhos. Todas as crianças têm virtudes que devem ser encorajadas, caso contrário, o futuro adulto padecerá de baixa auto-estima e assertividade. Os pais (ou os professores) que criticam frequentemente os seus filhos (ou alunos) e não têm uma palavra de encorajamente relativamente ao que eles têm de bom, cometem um grave erro. É também importante dar oportunidades aos filhos para eles provarem a eles próprios e aos pais que são merecedores de confiança. Uma mãe-galinha que não deixa o filho fazer opções, ter ideias autónomas, resolver problemas sozinho, comete o erro de não dar estas oportunidades, nem para o filho nem para ela própria, de crescer a confiança entre ambos !

    A Escola

    Os professores funcionam sempre como pais substitutos, mesmo quando disso não têm consciência. É saudável que esta substituição seja apenas parcial, ou seja, que os pais continuem a assumir plenamente as suas funções de educadores principais. No entanto, em alguns casos de ausência/negligência total dos pais, os professores são os únicos educadores válidos.

    Assim, tudo quanto foi dito sobre a interacção entre pais e filhos é válido para a interacção entre os professores e alunos: o professor é um modelo pelo que não deverá ter comportamentos consumistas (ex.: fumar na escola) e deverá providenciar para que na escola haja disponibilidade, negociação, disciplina e encorajamento.
    http://www.saudepublica.web.pt/05-promocaosaude/055-Toxicodependencia/Prevencao/causas.htm#consumidor

    SINAIS DE ALERTA:

    Ainda na expectativa de ajudar os pais na prevenção do uso de drogas por parte dos seus filhos, eis alguns sinais de alerta:
    ->Desinteresse repentino pelos verdadeiros amigos, pela escola, pela família e pelos desportos.
    ->Isolamento. Passar horas a fio na rua ou enfiados no quarto.
    ->Pedir bastante dinheiro em casa, utilizando os mais variados pretextos (virtual pagamento de multas, gasolina, etc.).
    ->Começar a ser bastante crítico com as pessoas e com a vida.
    ->Cada vez mais dificuldade em acordar ou adormecer.
    ->Mudança súbita de vestuário e desleixo.
    ->Desaparecimento de objectos pessoais ou de familiares (ouro, antiguidades, etc.).
    ->As mudanças dos ritmos de vida (sono, alimentação),
    ->As mudanças bruscas de humor,
    ->As mentiras,
    ->Um grande secretismo por parte do jovem sobre a sua vida, as suas actividades, as suas relações com os amigos,
    ->Os gastos inexplicáveis de dinheiro, podem apontar para uma situação de consumo.

    No entanto, estes indícios têm que ser bem ponderados uma vez que podem também estar relacionados com outro tipo de situações próprias da idade.
    Pelo contrário, existe um conjunto de sinais indiscutíveis de consumo de drogas como o aparecimento de agulhas e seringas, marcas de picadas de agulhas, colheres ou facas queimadas, pratas de maços de tabaco ou papel de alumínio queimado, etc.

    Tratamentos e eficácia:

    Um estudo de acompanhamento de 219 toxicodependentes de opiáceos em tratamento nos serviços de atendimento a toxicodependentes de Hamburgo evidenciou um decréscimo no consumo de heroína e cocaína durante dois anos. Quarenta e sete por cento apresentam uma alteração positiva no que se refere a perturbações psiquiátricas (Krausz et al., 1999).

    Um estudo italiano chegou à conclusão de que os resultados do tratamento de manutenção com metadona não diferiam substancialmente em pacientes com sintomas psiquiátricos graves ou ligeiros em termos de retenção ou de consumo de heroína. Parece, no entanto, que os utentes com distúrbios psiquiátricos mais graves necessitavam de doses médias de metadona mais elevadas (Pani et al., 2003).

    A terapia comportamental dialéctica (130) constitui uma opção de tratamento que parece ser particularmente adequada para mulheres consumidoras de substâncias ilícitas e portadoras de graves perturbações da personalidade (patologia borderline) e/ou tendências suicidas. No entanto, a comprovação está limitada a apenas alguns estudos. Uma experiência neerlandesa controlada no domínio da terapia comportamental dialéctica concluiu que tanto o grupo experimental como o grupo «de tratamento normal» beneficiaram em termos das reduções patenteadas a nível do comportamento autodestrutivo. O grupo experimental apresentou reduções significativamente maiores de consumo de álcool, mas não foram encontradas diferenças em termos de consumo de drogas (Van den Bosch et al., 2001).

    Num estudo sueco, a repetida distribuição do questionário ASI ao longo do período de tratamento, no quadro de um modelo sustentável de gestão da qualidade, revelou que, no acompanhamento dos 2 anos após a alta, 46% dos pacientes mantiveram-se abstinentes. Os pacientes com diagnóstico duplo apresentavam um perfil de problema mais grave no ASI do que os pacientes sem psicose. De um modo geral, houve pequenas alterações dos perfis de personalidade e sintomas, mas para muitos pacientes a qualidade de vida era superior e a situação de vida mais estável aquando do acompanhamento (Jonsson, 2001).

    No Reino Unido, Barrowclough et al. (2001) concluíram que a combinação de entrevistas motivacionais, terapia cognitiva comportamental e intervenções familiares produziram melhorias em pacientes com esquizofrenia e distúrbios resultantes do abuso de substâncias.

    Uma análise global dos estudos noruegueses sobre o tratamento de utentes com co-morbilidade concluiu que o comportamento agressivo e impulsivo tinha um melhor tratamento por meio de terapia de grupo estruturada e confrontacional. Os pacientes deprimidos ou ansiosos beneficiam mais da psicoterapia individual e da terapia de grupo de apoio (Vaglum, 1996).

    Comunidades terapêuticas nos links a seguir:

    http://linhatoxicodependencia.blogs.sapo.pt/1592.html






    http://www.tu-alinhas.pt/InfantoJuvenil/displayconteudo.do2?numero=18772





    http://ar2004.emcdda.europa.eu/pt/page131-pt.html
    http://www.pai.pt/Toxicodepend%C3%AAncia%20-%20Preven%C3%A7%C3%A3o,%20Recupera%C3%A7%C3%A3o%20e%20Tratamento.html
    http://www.aeiou.pt/empresas/pesq.php?p=Toxicodepend%EAncia+-+Preven%E7%E3o%2C+Recupera%E7%E3o+e+Tratamento


    De qualquer forma, a melhor maneira se aperceber se o seu filho consome ou tem qualquer outro tipo de problema é estar atento às suas alterações de comportamento e tentar manter uma relação suficientemente próxima e afectiva com o seu filho que lhe permita falar disso se for necessário.
    CONTINUAM-SE A TRATAR COM MUITO DESPREZO E PRECONCEITO PESSOAS QUE, NO FUNDO, SÃO DOENTES...


    Sindroma de burnout:




    A síndrome de Burnout (do inglês “to burn out”, queimar por completo),
    também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 70.
    A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio - necessidade de se afirmar - o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.

    A síndrome de burnout é conseqüente a prolongados níveis de estresse no trabalho e compreende exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e diminuição do sentimento de realização pessoal.

    Burnout é um estado de exaustão emocional, mental e físico causado pelo stress excessivo e prolongado. Ela ocorre quando você se sentir sobrecarregado e incapaz de atender a demanda constante. Como o stress continua, você começa a perder o interesse ou a motivação que o levou a assumir um certo papel no inicio.

    http://www.helpguide.org/mental/burnout_signs_symptoms.htm

    A síndrome de Burnout é um fenômeno complexo e as suas causas são múlti-facetadas.

    http://www.google.pt/#hl=pt-PT&rlz=1R2PCTC_pt-PTPT364&q=Burnout+syndrome++psychological+causes+prolonged+stress+family&meta=&aq=f&oq=Burnout+syndrome++psychological+causes+prolonged+stress+family&fp=23ad7fda32466dea

    Pines & Aronson4
    definem a síndrome como um estado de esgotamento mental, físico e emocional causado por exposição prolongada a situações emocionalmente exigentes. Jackson et al.5 entendem esse estado emocional exaustivo como resultado de um excesso de demanda psicológica e emocional.
    Rosse et al.9 sugerem que o nível de auto-estima deve ser considerado na avaliação do burnout. Isso ocorre porque o indivíduo com baixa auto-estima tende a ser menos bem sucedido nas relações interpessoais.

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-81082005000200006&script=sci_arttext&tlng=en

    Burnout reduz a sua produtividade e suga a sua energia, sentindo-se cada vez mais impotente, desesperado, cínico e ressentido. Eventualmente, você pode sentir como você não tem mais nada para dar.

    A maioria de nós tem dias em que se sente entediado, sobrecarregado, ou desvalorizado se você sente que esta a maior parte do tempo, porém, você pode estar flertando com o burnout.

    Há muitas causas do burnout: Em muitos casos, o burnout decorre do trabalho. Mas quem se sente sobrecarregado e subvalorizada está em risco de burnout - do trabalhador de escritório, trabalhador que não tenha tido umas férias ou um aumento em dois anos para a permanência lutando com a pesada responsabilidade de cuidar de três crianças, o trabalho doméstico, e o envelhecimentos dos pais.

    Mas o burnout não é causada exclusivamente por trabalhos stressantes ou as responsabilidades demais. Outros fatores contribuem para o burnout, incluindo o seu estilo de vida e certos traços de personalidade. O que você faz no seu tempo de inactividade e como você olha o mundo pode jogar um grande papel.

    O PAPEL DO ESTILO DE VIDA:

    Trabalhando muito, sem tempo suficiente para relaxar e socializar.
    Muitas demandas por muitas pessoas.
    Assumindo responsabilidades demais, sem ajuda suficiente dos outros.
    Não dormir o suficiente
    Falta de relações de apoio, chegadas.


    TRAÇOS DE PERSONALIDADE QUE CONTRIBUEM PARA O BURNOUT:

    Tendências perfeccionistas, nada é bom o suficiente
    Visão pessimista de si mesmo e do mundo
    A necessidade de estar no controle; relutância em delegar a outros

    http://www.helpguide.org/mental/burnout_signs_symptoms.htm





    São doze os estágios de Burnout: necessidade de se afirmar; dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho; descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido; recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas; reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho; negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes; recolhimento; mudanças evidentes de comportamento; despersonalização; vazio interior; depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido; e, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.

    Tratamento:

    O tratamento do Sindrome de Burnout pode ser feito atraves de varias formas entre as quais:
    - Encaminhamento para um Psicologo
    - Sessoes de grupo (onde o individuo se abre e troca ideias com outras pessoas).
    - Terapeutico (Atraves de farmacos Anti-depressivos).
    - Psicoterapia (Acompanha geralmente o tratamento farmacologico e pode ser uma ajuda para o bom exito da terapeutica. Muito importante neste caso é o papel do psicoterapeuta, que deve procurar incutir no doente a constancia necessaria para prosseguir a terapeutica farmacologica. A psicoterapia compreende diversos tipos de tratamento psicologico individual, de grupo, ou familiar que, através de conversas e exercicios, geridos por um terapeuta qualificado, ajudam o doente a ultrapassar a crise, incutindo-lhe seguranca e dando-lhe o apoio necessário.).


    TRANSTORNOS DE ANSIEDADE:
    Sintomas:
    Entre os sintomas de transtorno de ansiedade generalizada estão preocupação exagerada crônica, tensão, e irritabilidade que parecem não ter causa que são mais intensos do que a situação justificaria. Esses sintomas psicológicos geralmente são acompanhados de sinais físicos como dificuldade para dormir, agitação, dor de cabeça, tremores, espasmos, tensão muscular e sudorese. Se alguém passa pelo menos seis meses preocupado excessivamente por problemas cotidianos, isso pode indicar transtorno de ansiedade generalizada e a pessoa deveria consultar um médico para diagnóstico.


    A ansiedade indica a presença de um conflito psicológico.

    Por que se sofre de ansiedade?

    Outro avanço importante na compreensão da ansiedade é a descoberta de suas causas. É verdade que elas não estão totalmente esclarecidas, mas já há boas pistas.

    A resposta para o fato de um indivíduo ser mais ansioso do que outro pode estar no desequilíbrio entre neurotransmissores (substâncias que transmitem informações entre os neurônios) envolvidos no processamento do humor, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.

    A disfunção ocorre numa região do cérebro chamada amígdala, que está ligada às emoções. Existem outras peças se encaixando nesse quebra-cabeça. Há um ano, pesquisadores descobriram uma nova substância, batizada de P, que também estaria relacionada à doença, embora ainda não se tenha mais detalhes sobre sua atuação.

    Hoje, acredita-se que a ansiedade tenha influência genética e, por isso, seja hereditária em grande parte dos casos. "Filhos de pais ansiosos têm mais chances de manifestar o problema", afirma a fonoaudióloga Ana Álvarez.

    A educação recebida pela família também é levada em conta. "Pais superprotetores e controladores fazem com que suas crianças cresçam num ambiente ameaçador", alerta o médico Bernik. Elas ficam inseguras e tensas porque estão sujeitas a ser corrigidas ou ter de prestar contas por qualquer gesto.
    A ansiedade surge como um tipo de defesa. "De maneira geral, a criança ansiosa vive como se estivesse diante de um grande perigo", define a psicanalista infantil Ana Olmos. Com ou sem sintomas físicos, como náuseas e dores musculares sentidas por algumas crianças, a ansiedade infantil pode vir acompanhada de dificuldades de relacionamento com os colegas.

    Stress - Um dos desafios, no entanto, é esclarecer o papel do stress no surgimento da ansiedade. Os cientistas ainda não sabem qual dos dois aparece primeiro. O stress tanto surge como fator desencadeante como pode ocorrer depois que o problema está instalado. Mas o resultado no organismo é praticamente o mesmo. Ambos aumentam a produção dos hormônios cortisol, noradrenalina e de crescimento. "Essas substâncias diminuem as defesas do corpo, aumentam o colesterol ruim e podem contribuir para o aparecimento de infecções, tumores e doenças cardíacas", afirma Bernik. Por causa de tanto estrago, a doença ganhou status de prioridade. "Em estágios mais sérios, a ansiedade é considerada um problema de saúde pública", alerta o psiquiatra.


    O transtorno da ansiedade é um termo que cobre várias formas de ansiedade patológica, medos, fobias e condições nervosas que podem surgir rapidamente ou lentamente, durante um período de muitos anos, e que interferem na rotina diária do indivíduo.
    Os transtornos de ansiedade mais comuns são:
    Síndrome do pânico
    Fobias
    Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
    Transtorno por estresse pós-traumático
    Transtorno de ansiedade generalizada



    Estudos sobre os processos familiares indicam que a qualidade da relação parental e a presença de discórdia no ambiente familiar são fatores associados à etiologia de distúrbios emocionais na criança e no adolescente (Cummings & Davies, 2002; Wamboldt & Wamboldt, 2000). Primeiramente, identificou-se uma associação geral entre discórdia conjugal e dificuldades no ajustamento infantil, considerando-se que as situações de conflito conjugal na família resultavam numa alteração das práticas educativas parentais que, por sua vez, interferiam no desenvolvimento da criança. Posteriormente, verificou-se que determinadas características das situações de conflito estavam diretamente relacionadas ao desenvolvimento da criança (Fincham, 1994, 2003). Além disto, os efeitos do conflito conjugal eram principalmente determinados pela exposição da criança/adolescente a episódios de discórdia familiares e não somente a uma alteração das práticas educativas por parte dos pais (Zeanah & Scheeringa, 1997).

    Como conseqüência, a dimensão conflito conjugal assumiu um papel de grande relevância nas investigações sobre as relações familiares, ao ponto de inclusive questionar o entendimento do divórcio parental como gerador de distúrbios no desenvolvimento da criança e do adolescente. Ao contrário, considerou-se que a presença de distúrbios emocionais na criança não estava relacionada unicamente à situação do divórcio parental, mas, sim, à exposição da criança a conflitos intensos anteriores ao rompimento familiar (Fonagy, Target, Steele & Steele, 1997)

    A exposição da criança a episódios freqüentes de disputa entre o casal, ou seja, a ocorrência de episódios constantes de conflito conjugal como forma de relacionamento familiar é um fator determinante de estresse. Conflitos freqüentes geram respostas emocionais intensas por parte da criança, que podem manifestar-se por meio de condutas agressivas ou depressivas (Dadds, Sanders, Morrison & Rebgetz, 1992). Crianças expostas a situações de conflito conjugal apresentam maior incidência de sintomas de ansiedade, agressividade, distúrbio de conduta (Jenkins & Smith, 1991) e depressão (Katz & Gottman, 1993).

    A intensidade da expressão dos conflitos é variada. Pode se caracterizar por situações de calma disputa entre o casal, até episódios envolvendo agressão e violência verbal, emocional ou física. Apesar da evidência de que a exposição à violência física causa maior dano psicológico à criança (Zavaschi, Benetti, Polanczyk, Solés & Sanchotene, 2002), episódios de agressões verbais e emocionais têm efeitos tão negativos quanto os físicos e foram relacionados à ocorrência tanto de problemas de interiorização como exteriorização (Grych & Fincham, 1990). Também a intensidade dos episódios de conflito entre o casal está associada a uma maior freqüência das situações de conflito.


    Crianças que testemunham violência, por sua vez, estão mais predispostas a reproduzir, quando adultas, relacionamentos disfuncionais com suas próprias famílias.
    A violência gera várias conseqüências:


    Manifestações da violência psicológica:

    Danos imediatos:
    • pesadelos repetitivos;
    • ansiedade, raiva, culpa, vergonha;
    • medo do agressor e de pessoa do mesmo sexo;
    • quadros fóbico-ansiosos e depressivo-agudos;
    • queixas psicossomáticas;
    • isolamento social e sentimentos de estigmatização.

    Danos tardios:
    • aumento significativo na incidência de transtornos psiquiátricos;
    • dissociação afetiva, pensamentos invasivos, ideação suicida e fobias mais agudas;
    • níveis intensos de ansiedade, medo, depressão, isolamento, raiva, hostilidade e culpa;
    • cognição distorcida, tais como sensação crônica de perigo e confusão, pensamento ilógico, imagens distorcidas do mundo e dificuldade de perceber a realidade;
    • redução na compreensão de papéis complexos e dificuldade para resolver problemas interpessoais.

    A mãe imprevisivel:

    Nervosa/ansiosa, irrascivel,demasiado emocional,tudo se baseia, na educação da criança, nos seus humores. é o tipo mais caótico de mãe (outros tipos podem ser vistos no link seguinte). Ela cria problemas, questiúnculas e crises na sua mente dadas as suas emoções e relacionamentos (no geral, não apenas com o marido ou parceiro)e passa-as à criança.

    Os filhos de uma mãe imprevisivel:

    Legado emocional:
    Crescendo com mais que exteriorizam tanto os seus humores sobre as crianças, como jovem ou adulto, pode ver-se assolado por emoções como: raiva, ansiedade e depressão.

    Ansiedade e experiência emocional

    Principais psicólogos acreditam que a emoção de cada uma das nossas memórias é quimicamente codificada na amígdala do cérebro. Uma história de experiências adversas na infância pode definir-se num padrão de vida de ansiedade crónica: do trauma evidente de abuso emocional, físico ou sexual, a morte de um dos pais, divórcio ou modelagem emocional por um pai ou mãe muito ansiosos, controladores ou alcoólicos , quando coisas terríveis acontecem às crianças, que podem não ter as habilidades necessárias para processá-las. É como se os eventos adversos estivessem presos dentro de nós, ressurgindo como sintomas de ansiedade quando somos adultos.

    Atenção que os ansioliticos mascaram mas não eliminam, em casos de raiz emocional ou psicolócica e não quimica ou hormonal apenas, as raizes do problema: é aconselhável psicoterapia ou mudanças quer no estilo de vida, úteis, e medidas dietéticas,aprender novas técnicas de relaxamento, grupos de apoio mútuo, etc.há muitos tratamentos seguros, eficazes, tratamentos da ansiedade natural que proporcionam alívio duradouro. Se já tentou tudo mas nada desses tratamentos ligeiros a parece ter beneficiado, talvez seja de ponderar a farmacologia, mas com precaução: uns ansiolíticos são melhores que outros em matéria de dependência quimica...fale abertamente com o médico.

    TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA:






    Ambas as formas leves e graves de ansiedade pode decorrer de traumas de infância ou de crescer num lar cheio de ansiedades, cheio de ansiedade.


    Sintomas:

    Uma das maneiras de diferenciar a ansiedade generalizada da ansiedade normal é através do tempo de duração dos sintomas. A ansiedade normal se restringe a uma determinada situação, e mesmo que uma situação problemática causadora de ansiedade não mude, a pessoa tende a adaptar-se e tolerar melhor a tensão diminuindo o grau de desconforto com o tempo, ainda que a situação permaneça desfavorável. Assim uma pessoa que permaneça apreensiva, tensa, nervosa por um período superior a seis meses, ainda que tenha um motivo para estar ansiosa, começa a ter critérios para diagnóstico de ansiedade generalizada. Uma vez eliminada a ocorrência de outros transtornos mentais assim como eliminada a possibilidade do estado estar sendo causado por alguma substância ou doença física, podemos admitir o diagnóstico de ansiedade generalizada. Respeitadas essas condições os sintomas que precisam estar presentes são:
    1. Dificuldade para relaxar ou a sensação de que está a ponto de estourar, está no limite do nervosismo
    2. Cansa-se com facilidade
    3. Dificuldade de concentração e freqüentes esquecimentos
    4. Irritabilidade
    5. Tensão muscular
    6. Dificuldade para adormecer ou sono insatisfatório
    Por fim, um critério presente em todos transtornos mentais é o prejuízo no funcionamento pessoal ou marcante sofrimento. Não podemos considerar os sintomas como suficientes para dar o diagnóstico caso o paciente não tenha seu desempenho pessoal, social e familiar afetados.

    Tratamento Farmacológico
    Não estaríamos exagerando se disséssemos que o tratamento da ansiedade generalizada é banal. Este transtorno apresenta boa resposta aos tranqüilizantes benzodiazepínicos, à buspirona (tranqüilizante que não induz dependência, nem provoca sonolência), a vários antidepressivos, como os tricíclicos, a trazodona, a nefazodona, a paroxetina, a venlafaxina (os inibidores da recaptação da serotonina). Como os trantornos de ansiedade e os transtornos depressivos estão freqüentemente associados, não será difícil controlar os sintomas de ambas as condições psiquiátricas com uma só substância. Praticamente qualquer opção que o terapeuta faça dentro dos grupos de tranqüilizantes e antidepressivos, alcançará boa resposta no controle dos sintomas.
    Psicoterapia
    Nenhuma comparação das psicoterapias entre si e com os psicofármacos no tratamento dos distúrbios mentais é equilibrada. Os psicofármacos possuem uma sistemática e organizada forma de divulgação dos resultados dos tratamentos. Os psicofármacos podem tanto ser pesquisados pelas próprias indústrias como por instituições de pesquisa. A divulgação científica e a propaganda são sem vínculo nenhum nesses casos. Como as psicoterapias pelas suas próprias naturezas não podem utilizar o mesmo método empregado com as medicações, as informações sobre a eficácia das psicoterapias não podem ser comparadas às informações obtidas nos estudos farmacológicos. Exceção seja feita para a terapia cognitiva-comportamental. Esta terapia pode submeter-se a desenhos de estudo semelhantes aos dos psicofármacos e vêem inclusive sendo comparadas a eles. Nada podemos afirmar sobre as terapias existenciais, psicanalíticas, jungianas, gestalt e demais individuais ou em grupo. Um médico ao afirmar que uma psicoterapia não funciona para tratar a ansiedade generalizada baseia-se na falta de informações, e não sobre comprovação de ineficácia. É um fato também que muitos pacientes com ansiedade generalizada, antes de experimentarem alguma medicação, se submeteram a meses ou anos de psicoterapia ou análise sem resultados significativos. Esses casos sempre acabam nos médicos, os casos que responderam e melhoraram não chegam a eles, voltam para casa satisfeitos. Com a falta de informação sobre a eficácia das psicoterapias no tratamento da ansiedade generalizada, e com a chegada dos casos que fracassaram nas psicoterapias os médicos naturalmente concluem que as psicoterapias não funcionam. Por outro lado quando a farmacoterapia fracassa e chega aos terapeutas, esses é que julgam ser as medicações ineficazes.
    Para a ansiedade generalizada, o tratamento de eleição é o medicamentoso. Geralmente, são prescritos medicamentos ansiolíticos como, por exemplo, os benzodiazepínicos. Mas como o uso prolongado dessas substâncias pode levar à dependência física, o medicamento deve ser reduzido gradualmente e não abruptamente no caso de interrupção de seu uso. O alívio proporcionado pelos benzodiazepínicos habitualmente compensam os efeitos colaterais leves que eles podem produzir. A buspirona é outro medicamento eficaz para muitos indivíduos que apresentam ansiedade generalizada. Aparentemente, a sua utilização não acarreta dependência física, mas a buspirona leva no mínimo duas semanas para começar a atuar, em comparação com os benzodiazepínicos que começam a agir em minutos. Geralmente, a terapia comportamental não é útil, pois não existem situações bem definidas que desencadeiam a ansiedade. As técnicas de relaxamento e de biofeedback podem ter alguma utilidade. A ansiedade generalizada pode estar associada a conflitos psicológicos subjacentes que estão freqüentemente relacionados à insegurança e a atitudes autocríticas que são autodestrutivas. Em alguns casos, a psicoterapia pode ser eficaz para ajudar a compreender e a solucionar conflitos psicológicos internos.


    SINDROMA DO PÂNICO:






    O transtorno do pânico ou síndrome do pânico é uma condição mental psiquiátrica que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádicos, intensos e muitas vezes recorrentes. Pode ser controlado com medicação e psicoterapia. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental.




    • SINTOMAS:

      Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes que podem estar ligados a uma experiência traumática relacionada com o objecto ou não (melhor explicado abaixo de acordo com duas teorias: a psquiátrica e psicanalitica). A fobia ocorre quando a pessoa se vê diante de uma situação semelhante ou A pessoa tem uma predisposição genética para o problema.A quantidade do medo está relacionada à presença de determinados genes.


      Tremores, calafrios ou ondas de calor

      Transpiração excessiva, sensação de formigamento

      Taquicardia e dor no peito

      Náusea e vertigem

      Sensação de falta de ar, aperto na garganta

      Pavor de morrer, sensação de estar distante de si mesmo
      É importante numa avaliação diagnóstica identificar a origem e as causas do medo e da ansiedade peresentes e as diferenças entre fobia, medo, neurose e ansiedade.


      Já a pessoa fóbica centraliza sua ansiedade diante de um objeto e melhora quando se afasta dele.

      Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir - em detrimento de outras partes do corpo.
      Tais eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar em intensidade e sintomas específicos no decorrer da crise (como rapidez dos batimentos cardíacos, experiências psicológicas como medo incontrolável etc.). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico. Indivíduos com o transtorno do pânico geralmente têm uma série de episódios de extrema ansiedade, conhecidos como ataques de pânico.
      Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como vergonha, estigma social, ostracismo etc.). Como resultado disso, boa parte dos indivíduos que sofrem de transtorno do pânico também desenvolvem agorafobia.


      Os sintomas físicos mais comuns são taquicardia, sudorese, sensação de falta de ar (não se preocupe porque ninguém jamais morreu sufocado por causa de Pânico), tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa "não está lá" (isso se chama desrealização e não tem nada a ver com loucura, não se preocupe), de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", de que vai engasgar com alimentos, assim como crises noturnas de acordar sobressaltado com o coração disparando e com sudorese intensa.

      Alguns pacientes referem diarréias intensas em determinadas situações. Outros tem todos os sintomas de uma Labirintite. Outros passam a ter pensamentos que não saem da cabeça de que poderiam ter doenças graves mesmo que todos os exames sejam normais, ou de que poderiam fazer mal a si mesmo ou a outras pessoas.

      Podem ocorrer pensamentos que a pessoa sabe que não fazem sentido, mas não consegue tirar da cabeça, por exemplo se atirar de uma janela, machucar alguém ou ela mesma com uma faca. Tecnicamente falando, pensamentos obsessivos, fazem do quadro clínico e desaparecem com o tratamento do pânico.

      Um medo muito comum é o de "voltar a sentir medo". Muitas vezes o simples pensamento de entrar num avião ou passar ao lado de um abismo já desencadeiam a crise. Algumas pessoas vão a um cinema, teatro ou restaurante e procuram sentar-se perto da saída, outras não trancam a porta quando vão ao banheiro, sempre para sair facilmente caso venham a passar mal.

      É comum a pessoa ter passado por cardiologistas, clínicos, hospitais, laboratórios, etc., com todos os exames normais, a não ser, com certa freqüência, um Prolapso de Válvula Mitral, que os cardiologistas não consideram patológico.

      Muitas vezes as primeiras crises aparecem subitamente em situações normais e habituais.

      É claro que a maioria das pessoas não tem todos os sintomas acima.

      Uma forma mais específica da Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico se chama Fobia Social e se caracteriza por crises de ansiedade em situações como por exemplo reuniões, apresentações, discussões com superiores, assinar algum documento, cheques ou mesmo levantar uma xícara de café em público.

      Algumas vezes os sintomas aparecem após uma experiência traumática na qual a pessoa se sentiu indefesa ou humilhada ou sem possibilidade de reação, por exemplo assalto, seqüestro, acidentes. Essa forma mais específica de distúrbio de ansiedade se chama Distúrbio de Stress Pós Traumático.

      Desenvolvimento de fobias:

      Após ter tido muitas crises, a pessoa pode não sentir mais os sintomas físicos mas continua com medos que ela mesmo percebe que não são lógicos, como por exemplo de dirigir (principalmente em congestionamentos, túneis ou estradas), de pegar ônibus, metrô, avião, de participar de reuniões, de viajar, de ficar sozinha ou de sair sozinha de casa, ou de escuridão, de ficar em lugares com muita gente como Shopping, cinema, restaurantes, filas, elevadores, ou então de lugares muito abertos e vazios. Às vezes aparece até mesmo medo de dormir, quando a pessoa teve crises noturnas, ou de se alimentar, quando teve sensações de engasgar.

      Causas/Resumo:



    • Psicológicas (são as mais comuns): reação a um Stress ou a uma situação difícil cuja solução é igualmente difícil. Essa situação difícil pode ser profissional, afetiva, financeira, de saúde, etc.
      Físicas: alterações no organismo provocadas, por medicamentos, doenças físicas, por abuso de álcool em drogas.
      Genética familiar de Pânico, Depressão, DOC, TAG, PTSD, DDA, etc. Atenção: predisposição genética não quer dizer hereditariedade. Ou seja, Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico não passa de pai para filho, não se preocupe.
      O mais comum é uma combinação de várias causas.

      Sofrer de Pânico não tem nada a ver com personalidade forte ou fraca, com a pessoa ser ou não corajosa.
      Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico. Existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se o individuo tivesse um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que se encontram em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.
      O segundo aspecto a ser focado é a ansiedade que para o behaviorismo traduz-se pelo “medo de ter medo” , ou seja, temer as conseqüências de certos comportamentos antes mesmo que ele ocorra. Esse sentimento de ansiedade que precede certa situação pode ser observado no corpo, através do aumento de sudorese, da pressão sanguínea e do estado de alerta em que a pessoa se coloca. O temor às conseqüências de determinadas ações, faz com que o sujeito fuja ou se esquive dos estímulos que a possam causar. A partir disso, pode haver uma generalização de estímulos de modo que o indivíduo se torne apático e, consequentemente, passível de entrar num quadro depressivo.
      O terceiro item que merece ser discutido trata-se da depressão que representa um comportamento aprendido estabelecido dentre outros factores, por baixos níveis de gratificação (reforço) e/ou altos níveis de punição que partem do próprio sujeito ou do ambiente. A privação de reforços positivos impede que o sujeito desenvolva toda a capacidade adaptativa que predispõe ao nascer e persista (emitindo comportamentos diferentes ou aumentando a freqüência desses) diante de diversas situações fracassadas.

      O início e a manutenção de ansiedade (a que pertencem os ataques de pânico) geraram pesquisas que sugerem que as relações na infância podem contribuir para o desenvolvimento de elevados níveis de ansiedade. Poucas manifestações expressas de amor (e orgulho nos filhos)por figuras parentais e avaliações negativas por parte dos pais, professores ou colegas, no passado, podem contribuir para traços de ansiedade geral. No entanto, estas influências não são imutáveis, e podem mudar. Davidson investigou os efeitos da meditação sobre a ansiedade usando quatro grupos que diferiam pela medida em que eles estavam praticando meditação e chegou à conclusão que a ansiedade foi progressivamente reduzida pela extensão da meditação.

      FOBIAS:

      Fobia (do Grego φόβος "medo"), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares.
      Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro das doenças de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares. Este transtorno provoca situações embaraçosas e condicionantes para os doentes.
      A fobia é um temor intenso e repetitivo de um ser animado ou inanimado, uma situação ou idéia, porém que objetivamente não se constitui nenhuma fonte de perigo.

      Na fobia, normalmente o paciente reconhece seu medo irracional mas sente-se impulsionado a evitar o contato com o objeto fóbico e é invadido por uma intensa ansiedade, apresentando fortes manifestações somáticas como: sudeorese, palpitação, taquicardia, tremores, falta de ar, etc.

      Há diversos tipos de fobias diagnosticadas entre elas: agorafobia, acrofobia, clasutrofobia, zoofobia, nosofobia, etc.

      Em um diagnóstico diferencial na avaliação da fobia deve ser considerado:
      A neurose de ansiedade:
      O ansioso teme morrer em face dos seus sintomas, ele não teme um objeto ou situação particular, ou seja, tem uma ansiedade flutuante, podendo sentir alívio ou piorar de um instante ao outro sem que haja especificamente algum estímulo provocador.

      Estados paranóides e fobia: A fobia, muitas vezes pode ter como base tendências paranóides, por exemplo, não sair de casa por ter medo de ser atacado. Porém percebe-se na pessoa paranóide uma preocupação de que esse ataque é por conta de uma idéia de que alguém possa lhe fazer mal, por indefinidas razões. Não há uma causa específica que considere a razão.
      Sabe-se que o pânico e a agorafobia aparecem com mais frequência em determinadas famílias. Embora parte desses sintomas possam ser adquiridos por aprendizagem, já que as crianças observam e imitam comportamentos dos pais, há estudos genéticos que apontam para uma maior importância da hereditariedade em relação à aprendizagem. Com efeito:
      1) Crianças de pais com pânico e/ou agorafobia, adoptadas por pais sem a doença, têm maior probabilidade de a desenvolver, do que aquelas cujos pais biológicos são saudáveis.
      2) Crianças de pais sem pânico e/ou agorafobia, adoptadas por pais sem doença, não têm tendência para vir a desenvolvê-la
      3) Irmãos gémeos têm maior probabilidade de ter a doença do que irmãos não gémeos.

      Estudos efectuados mostraram que no cérebro do doente, com doença de pânico ou agorafobia, existia um aumento de actividade em zonas específicas do mesmo.


      TRATAMENTO
      A doença pode ser perfeitamente controlável.A eficácia de tratamento é de cerca de 50%. Os especialistas receitam o uso de medicamentos antidepressivos associados a sessões de terapia comportamental cognitiva.

      O sucesso do tratamento depende de cinco fatores: tipo da fobia, tempo da doença, forma de internvenção médica, mudanças de hábito do paciente e acompanhamento profissional adequado.


      As fobias e o stress pós traumático por vezes aparecem juntos e impedem a pessoa de ser ela mesma ou de ser uma pessoa normal.

      Nem sempre andam juntos mas quando andam, os problemas de que a pessoa sofre agravam-se.

      Segundo a teoria psicanalitica:




    As fobias tem a sua origem em medos que residem no nosso inconsciente e que em determinadas alturas entram em funcionamento bloqueando-nos por completo ou levando a reacções que saem fora de controle.

    Normalmente não há uma causa visível ou uma explicação para tais medos. Ou seja na vida da pessoa não aconteceu nada que ela se lembre que possa estar na origem da situação.

    Outras vezes ela pode se lembrar de algo como sendo a causa da sua fobia mas mesmo assim ela não a consegue ultrapassar o que leva a supor que existe algo mais de que a pessoa não se lembra ou de que não basta apenas lembrar o acontecimento.

    Aparentemente podem não existir razões para tais comportamentos e atitudes, mas se eles existem é porque existe uma razão para tal, ou seja há uma causa.

    Enquanto essa causa não for descoberta e “eliminada” a situação vai permanecer.

    Muitas das fobias advêm da infância ou de acontecimentos traumáticos pelos quais a pessoa passou; passando a pessoa a ter sempre um medo inconsciente de voltar a passar pelo mesmo.

    No entanto existem fobias que poderão advir da vida intra uterina.
    Sobre o deslocamento encontramos neste site toda a informação necessária, também sobre a

    Teoria da personalidade:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_personalidade#3.C2.BA_Tipo:_Psicopatias

    Contrapondo-se a esta concepção psicanalítica acerca da fobia, tem-se a visão da Psiquiatria, que através do CID-10 (1993) e do DSM-IV (1995) propõe que a mesma caracteriza-se pelo aparecimento de ansiedade severa, desproporcional e persistente quando o paciente é exposto a uma situação ou objeto fóbico específico. Em função da natureza biomédica da psiquiatria, é impossível dissociar os aspectos fisiológicos da conceituação da fobia. Portanto, essa se origina através da variação de níveis do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico) em combinação com eventos condicionantes (Holmes, 2001): baixos níveis de GABA podem tornar os indivíduos mais condicionáveis, que, por sua vez, responderiam com medo e ansiedade ao serem confrontados com um estímulo.

    De acordo com o CID-10 (1993), a fobia consiste em um grupo de transtornos nos quais uma ansiedade é desencadeada exclusiva ou essencialmente por situações nitidamente determinadas que não apresentam no momento nenhum perigo real. Por este motivo, estas situações são evitadas ou suportadas com temor, nas quais as preocupações do sujeito podem estar centradas sobre sintomas individuais tais como palpitações ou uma impressão de desmaio, e freqüentemente se associam com medo de morrer, perda do autocontrole ou de ficar louco. A simples evocação de uma situação fóbica já é suficiente para desencadear em geral uma ansiedade antecipatória.

    Logo, a fobia, para esta visão, é definida em função da natureza da ansiedade a um objeto ou situação particular, natureza esta específica e localizada, diferente do que ocorre nos transtornos de pânico e de ansiedade generalizada, nos quais a ansiedade é difusa. Por este motivo, observa-se nos transtornos fóbicos "uma separação inapropriada dos aspectos cognitivos e emocionais do funcionamento psicológico" (Holmes, 2001, p. 86). Outra característica importante dessa abordagem é que o indivíduo tem consciência da irracionalidade do seu medo, sendo essencial, portanto, para distinguir um indivíduo com fobia de um outro que está experienciando um delírio.


    Vilela (2005), baseada no Diagnóstico e Manual Estatístico de Doenças Mentais, declara a divisão das fobias tal qual ele é proposta pela CID-10 (1993). A agorafobia é didaticamente melhor definida como uma ansiedade de estar em locais ou situações das quais escapar poderia ser difícil (ou embaraçoso) ou nas quais o auxílio pode não estar disponível na eventualidade de ter um Ataque de Pânico ou sintomas tipo pânico.

    Muito bem explicado neste site: http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-03582008000100006&lng=es&nrm=iso

    Outros:




    http://www.brasilmedicina.com.br/noticias/pgnoticias_det.asp?AreaSelect=4&Codigo=85



    http://www.medicoassistente.com/modules/smartsection/item.php?itemid=177



    http://www.psicologiananet.com.br/fobias-medos-e-neuroses-tratamento/778/


    http://www.jcsantiago.info/fobias.html


    http://www.santalucia.com.br/clinica-geral/fobias/fobias-p.htm



    Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las.
    Nas últimas décadas, psicólogos e outros pesquisadores desenvolveram alguns tratamentos comportamentais e farmacológicos efetivos para fobia, bem como intervenções tecnológicas.

    A extinção do medo envolve exposições repetidas à memória do medo ou objeto, na ausência de consequências adversas.

    A terapia comportamental para fobia inclui exposição do assunto para o estímulo que produz ansiedade, permitindo a atenuação desta ansiedade. A exposição gradativa in vivo é um tratamento comum e efeitvo para a fobia. Por exemplo, se o paciente tem medo de altura, as sessões de terapia podem começar com o paciente tendo que olhar para o terceiro andar, com um terapeuta presente. Em sessões subsequentes, o paciente pode se mover para uma janela do décimo andar. Outras localizações comuns para este tipo de terapia são escadas externas ao prédio, pontes e elevadores.


    Acabar com os sintomas físicos, que costumam passar rapidamente com medicamentos.
    Tratar a Ansiedade Antecipatória, as Fobiase o comportamento de evitação. Nesta fase o tratamento mais eficaz é a combinação de medicação com Psicoterapia, principalmente a Cognitivo Comportamental.

    Uma fobia pouco conhecida é a coitofobia:

    COITOFOBIA



    Coitofobia é a aversão irreprimível ao relacionamento sexual. A coitofobia pode ocorrer devido a traumas psicoemocionais decorrentes de atos de violência ocorridos antes, durante ou após o relacionamento sexual, ou como conseqüência do relacionamento afetivo e sexual.

    Também pode ocorrer devido aos seguintes fatores:

    I - Efeitos psicológicos causados por promiscuidade; temores decorrentes da ausência de educação sexual; remorso de crimes praticados em razão de relacionamentos afetivos e sexuais; ausência de sentimentos e de afeto, carinho, respeito e responsabilidade entre os cônjuges, gerando ou acentuando condicionamentos psíquicos ligados aos diversos desvios e anomalias sexuais;

    II - Temores ou traumas psicoemocionais, decorrentes da insegurança afetiva, ocasionados por infidelidade praticada pelo cônjuge; desamor pelo cônjuge, associado ao adultério ou ligado ao sentimento de responsabilidade diante de deveres morais não cumpridos; má formação religiosa sobre a sexualidade e o desconhecimento de suas características e funções ligadas a evolução; reflexos de desajustes psíquicos emocionais e afetivos; incompatibilidade de forças magnéticas ou rejeição psíquica do magnetismo pessoal exteriorizado pelo consorte ou parceiro sexual: problemas orgânicos que afetam o equilíbrio mental e as estabilidades psíquicas, emocionais; fisiológicas;

    III - Condicionamentos de desvios ou anomalias sexuais adquiridos pelo cônjuge e impostos durante o ato sexual, gerando repulsa, medo e intolerância; falta de harmonia conjugal e de diálogo franco e falta de boa vontade; problemas congênitos não aceitos ou não solucionados; e traumas ligados a fatores de natureza emocional corridos durante a infância, e adolescência, ou durante a primeira relação sexual.

    Sintomas e causas:

    Falta de ar, náuseas, respiração e batimento cardíaco acelerados, suores e sensação de desmaio... Sintomas como estes são comuns nas mais variadas fobias e as sexuais não fogem à regra.

    Trata-se de um medo intenso, pouco natural e injustificado que pode estragar momentos a dois. A boa notícia é que, com ajuda especializada, pode ultrapassar estes obstáculos e viver uma sexualidade feliz.

    As fobias derivam quase sempre «de uma educação rígida, onde a sexualidade é um verdadeiro tabu, ou então de traumas sexuais de infância»

    A abstinência sexual, por si só, não determina a coitofobia, mas as causas e efeitos relacionados a essa escolha, que nem sempre representa a livre escolha de quem pratica, podem ter como conseqüência muitos temores de natureza sexual e afetiva.

    A condição de fragilidade física da mulher pode ser um elemento que induza a agressão sexual, causando a coitofobia. É preciso ainda considerar que não é a condição física que causa a coitofobia, mas a condição psicológica. No entanto, o maior índice de agressão às mulheres resulta dessa fragilidade física, o que não representa fragilidade psicológica, causadora da coitofobia.

    Se a criança ou adolescente presenciam o ato sexual de seus pais ou de terceiros, isto pode, em alguns casos, constituir uma causa de coitofobia. A criança ao entrar na puberdade desenvolve uma curiosidade natural, que deve ser dirigida por meio de informações compatíveis com o seu grau de entendimento e o bom exemplo de pais e adultos.

    Associada a essa curiosidade natural, outros elementos facilitarão ou dificultarão a educação sexual na infância, adolescência e na fase juvenil. Por tais razões, não se pode prever todas as reações da mente infanto-juvenil diante de imprevistos que possibilitem presenciar o ato sexual de pais, adultos ou através de veículos de comunicação visual.

    Se o casal é surpreendido durante o ato sexual, deve buscar a discrição e o diálogo com seus filhos em tempo oportuno, esclarecendo e informando sobre os diversos aspectos da sexualidade sem que precise se justificar o ocorrido, a menos que seja interpelado, o que deverá fazer com naturalidade, respeito, carinho, bondade, autoridade e discrição.

    Diante dos sintomas de coitofobia existentes no cônjuge é preciso que o casal não se acomode e recorra aos recursos do diálogo e do entendimento; que um tenha com o outro a tolerância e confiança imprescindíveis para a superação de todos os obstáculos e temores. Tais procedimentos geram a segurança psicoemocional, e o tempo se encarregará da concretização de seus efeitos salutares.

    TRATAMENTO



    (se sente que isso está a prejudicar o seu casamento):
    A terapia adequada para a coitofobia é, inicialmente, identificar as origens dos desajustes morais, psíquicos e emocionais que deram inicio ao processo desencadeador da coitofobia. Estabelecer um programa terapêutico destinado ao realinhamento das forças mentais, psíquicas e emocionais, capazes de conduzir o portador da coitofobia a um nível de compreensão de sua individualidade.

    ACROFOBIA (MEDO DAS ALTURAS):

    A acrofobia é o medo irracional de lugares altos. Pessoas que sofrem de acrofobia podem se habituar com determinados lugares altos em particular, isto é, perder o medo desses lugares, mas a sensação de medo voltará quando o indivíduo for a algum outro lugar alto. Uma quantidade surpreendente de alpinistas têm acessos intermitentes de acrofobia.

    A acrofobia pode ser perigosa, pois indivíduos que sofrem dela podem ter um ataque de pânico ao encontrarem-se em um lugar alto e não vislumbrarem uma forma de sair dele. Alguns indivíduos sentem uma urgência em sair de lugares altos, embora não de forma suicida.

    Curiosamente, não existe uma correlação entre a acrofobia e a aerofobia (medo de voar). A diferença parece ser que, enquanto se está voando, não há conexão visual entre a aeronave e o solo logo abaixo; há pilotos que sofrem de acrofobia e conseguem exercer sua profissão normalmente, embora haja relatos do medo que emerge subitamente se uma conexão com o solo é feita, por exemplo voar próximo a edifícios altos ou falésias.

    Sintomas

    vertigens e fraqueza nos joelhos, mas também o querer agarrar-se a algo bem fixo e como que bloquear sem andar nem para trás (descer) nem subir. Como sei eu isto? porque também já senti...no castelo de Sesimbra lá no alto.

    Causas:



    TEORIA PSIQUIÁTRICA (DEFENDIDA EM TESE):

    Alterações no equilíbrio estão na origem da acrofobia, distúrbio mais conhecido como medo de altura. Segundo a fisioterapeuta Catarina Boffino, que pesquisou o tema em sua dissertação de mestrado, defendida no Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), o aparelho vestibular (órgão localizado no ouvido interno responsável pelo equilíbrio postural) de pessoas acrofóbicas não funciona bem. O problema, porém, costuma passar despercebido no dia a dia, pois o cérebro é capaz de compensar as dificuldades do aparelho vestibular com base em informações que vêm da visão e dos pés.

    A perda do equilíbrio e o medo intenso associado a ela só aparecem quando a pessoa está em lugares altos, porque nessas ocasiões surgem duas demandas para as quais ela não está preparada: a necessidade de percepção visual acurada dos movimentos e a integração de funções cognitivas e controle do equilíbrio. O resultado é a vertigem e a ansiedade.

    O estudo brasileiro é o primeiro que estabelece que o medo de altura se deve a alterações na interação entre cognição e equilíbrio, embora já se soubesse que a acrofobia difere de outras fobias nas quais não parece haver distúrbio físico subjacente. Das 70 pessoas que participaram da pesquisa, 31 sentiamse extremamente desconfortáveis em lugares altos. Numa plataforma ligada a um computador, os voluntários tiveram seu equilíbrio testado enquanto jogavam um game que exigia atenção visual(eles tinham de manter dentro de um quadrado uma bolinha que se movia de forma imprevisível).

    POR CONSEGUINTE SERIA O ANTECIPAR DAQUILO QUE POR VEZES ACONTECE QUANDO O OUVIDO NÃO SE ADAPTA À ALTURA QUE CRIA A FOBIA.

    Teoria psicanalítica

    Como todos os medos e fobias, acrofobia é criada pela mente inconsciente como um mecanismo de proteção. Em algum ponto no seu passado, provavelmente houve um evento ligado às alturas ou níveis elevados e trauma emocional. Embora o catalisador original pode ter sido um susto da vida real de algum modo, a condição também pode ser desencadeada por uma miríade, eventos benignos, como filmes, TV, ou talvez vendo alguém trauma experiência.

    Tratamento:

    Os já referidos para as fobias


    (medo de alturas e medo de espaços fechados).

    CLAUSTROFOBIA

    Causas:

    Segundo a psicologia Junguiana, o medo aterrorizante que domina a pessoa que se sente fechada pode-a levar a cometer os actos mais alucinantes e está relacionado com o nascimento. Várias investigações provam que está relacionado com a estreiteza da vagina, que comprime, pressiona e causa profundo mau-estar à criança quando nasce, confundindo-se então com a angústia do bebé ao passar por um canal tão estreito, e o desejo irreprimível de voltar à segurança do ventre materno. Esta ambivalência agrava a fobia. Se posteriormente a formação e o desabrochar do Ser fôr de descompressão, de descontracção, de libertação, esta fobia dilui-se. Na verdade a claustrofobia está basicamente no fenómeno do nascimento, que causas posteriores, num processo neurótico, e por ab-reacção psicológica leva o indivíduo a potencializar a vivência claustrofóbica.

    De acordo com um artigo, publicado pela revista eletrônica ScienceNow, a causa para que algumas pessoas desenvolvam ataques de pânico pode estar associada a uma maior sensibilidade à diminuição das taxas de oxigênio ou aumento das taxas de gás carbônico no cérebro.

    Segundo os pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, quando o nível de gás carbônico aumenta, mesmo que em pequenas quantidades no sangue, o cérebro interpretaria como uma situação de sufocamento, instalando, assim, um ataque de pânico e a sensação iminente de morte.

    A descoberta foi feita a partir de um estudo, no qual voluntários sadios foram instruídos a inalar profundamente quatro tipos diferentes de ar, contendo quantidades diferenciadas de gás carbônico (9%; 17,5%; 35% ou 0%). Após isso, esses participantes relataram o que sentiam e em que intensidade, numa escala de 1 a 100.

    Na minha opinião (e não só):

    Também se prende com situações do passado, mais ou menos longínquo, relacionadas com abandono, solidão e/ou rejeição.Os links a seguir abordam o tema.

    http://psiquiatria.incubadora.fapesp.br/portal/extensao/3idade/aulas/osentimentodeculpaeoluto.ppt
    sonharsimbolos.wordpress.com/.../o-cativeiro/ -
    www.nea.ufsc.br/comunicacoes_coloquio/FERNANDA.pdf -
    sol.sapo.pt/.../SUIC_CD00_DIO-_3F00_--PORQU_CA00_-_3F00_.aspx -

    Outras fobias:
    Teoria do «attachement»

    O bebê humano é considerado pelos teóricos do apego (esta teoria do attachement)a de ter necessidade de uma relação segura com adultos cuidadores, sem a qual o desenvolvimento social e emocional normal não irá ocorrer. No entanto, experiências de relacionamento diferente podem levar a resultados diferentes de desenvolvimento.Esta teoria desenvolveu-se, pelo mesmo cientista, a partir da que é referida a seguir.

    Teoria da «Maternal deprivation»:

    O Dr. Bowlby considera que o bebé recém-nascido desenvolve um firme apego à mãe nos primeiros seis meses de vida, e que, se essa ligação ou vínculo for quebrada então a criança sofreria sérias conseqüências.

    Fatores Biológicos
    • a atividade do cérebro -
    estudos de imagem cerebral usando uma técnica chamada tomografia por emissão de pósitrons (PET) mostraram que as pessoas com transtorno do pânico têm quantidades diferentes de atividade em determinadas áreas do cérebro (especialmente uma área conhecida como hipocampo), em comparação com pessoas sem pânico desordem.

    • Neurotransmissores -
    Um número de neurotransmissores (ou seja, mensageiros químicos que passam informações de uma célula nervosa do cérebro para o outro) são pensados para jogar um papel no desenvolvimento e manutenção de ataques de pânico e transtorno do pânico.

    • Genética - existem fortes evidências de que o transtorno do pânico é também decorrente da hereditariedade genética.

    MAIS LÁ PARA A FRENTE TAMBÉM SOBRE A FOBIA SOCIAL.




    Anorexia nervosa:




    Conceito e causas:



    A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica. Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afecta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.


    Bulimia:



    Não existe uma causa única para os distúrbios alimentares.
    Embora as preocupações sobre o peso e a forma corporal desempenhem um papel em todos os transtornos alimentares, a verdadeira causa destes distúrbios parecem resultar de vários factores, inclusive culturais e as pressões familiares e emocionais e transtornos de personalidade. Genética e factores biológicos podem também desempenhar um papel.

    Influências negativas Família:

    http://br.monografias.com/trabalhos913/licoes-etnopsicologia-infancia/licoes-etnopsicologia-infancia6.shtml
    Influências negativas no seio da família podem desempenhar um papel importante no desencadeamento e perpetuação transtornos alimentares. Alguns estudos têm produzido as seguintes observações e teorias relativas à influência da família.

    • comportamentos parentais ou atitudes. Uma parentalidade pobre (não economicamente) tem sido implicada em transtornos alimentares. Um estudo descobriu que 40% de miúdas de 9/10 anos tentando perder peso, geralmente o fizeram com o incentivo de suas mães. A história materna de transtornos alimentares pode ser um factor no desenvolvimento de distúrbios alimentares em jovens, enquanto a crítica paterna de peso pode levar a compulsão e purgação nos machos jovens.
    • História Familiar de vícios ou distúrbios emocionais. Os estudos relatam que as pessoas com anorexia ou bulimia estão mais propensos a ter pais com alcoolismo ou abuso de substâncias que são aqueles que na população geral. Os pais de pessoas com bulimia parecem ser mais propensos a ter transtornos psiquiátricos do que os pais de pacientes com anorexia.
    • História de abuso. As mulheres com distúrbios alimentares, especialmente a bulimia, parecem ter uma maior incidência de abuso sexual. Estudos têm relatado taxas de abuso sexual, 35% como elevado em mulheres com bulimia.
    • História familiar de obesidade. Pessoas com bulimia estão mais propensos do que a média para ter uma mãe obesos ou com sobrepeso têm-se durante a infância.
    A maneira mais positiva para que os pais influenciem os hábitos alimentares das crianças e para evitar problemas de peso e distúrbios alimentares é ter hábitos alimentares saudáveis eles próprios.

    http://www.umm.edu/patiented/articles/what_causes_eating_disorders_000049_3.htm


    Bulimia nervosa de 3 a 7% da população, embora seja difícil mapear o real número de pessoas que sofrem da doença, uma vez que ela está cercada de preconceitos e é difícil para o próprio doente confessar seu problema. Cerca de 90% dos casos ocorre em é uma disfunção alimentar. Tem incidência maior a partir da adolescência e prevalência mulheres. A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa. Exite também trabalhos acadêmicos recentes relatando que a ingestão alimentar excessiva caracteriza-se muitas vezes pelo sentimento subjetivo de excesso do que excesso propriamente dito. Mas, de toda forma, o CID 10 conceitua a questão de uma ingesta excessiva objetiva para fins diagósticos.
    Ainda sobre critérios diagnósticos (ver CID 10), esses episódios de intensa ingesta devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana em um período de pelo menos 3 meses. Além disso, deve estar presente uma sensação de que se é incapaz de controlar o que se come, bem como movimentos no sentido de compensar a "farra" alimentar. Outro item diagnóstico é a percepção de uma avaliação do indivíduo calcada exageradamente em critérios corporais, como se qualquer alteração na forma alterasse a própria existência do indivíduo como um todo. Esse último item se refere a distorção da imagem corporal.
    Para "compensar" o ganho de peso, o bulímico exercita-se de forma desmedida, vomita o que come e faz uso excessivo de purgantes, diuréticos e enemas. Essas pessoas podem ainda jejuar por um dia ou mais também na tentativa de compensar o comer compulsivo, muitas vezes entrando em um repetivivo ciclo de intensa restrição alimentar alternadas com farras culposas que o levam ao sistema compensatório. A própria restrição alimentar excessiva pode ser uma das desencadeadoras dos episódios compulsivos. O bulímico geralmente se encontra com peso normal, levemente aumentado ou diminuído (mas não chegando à magreza da anorexia). Essa aparência de normalidade muitas vezes dificulta que se identifique o problema, o que muitas vezes leva a uma demora em se procurar ajuda.
    Pacientes bulímicos costumam envergonhar-se de seus problemas alimentares e, assim, buscam ocultar seus sintomas. Dessa forma, as compulsões periódicas geralmente ocorrem sem o conhecimento dos pais, dos amigos ou das pessoas próximas.
    Após a bulimia ter persistido por algum tempo, os pacientes podem afirmar que seus episódios compulsivos não mais se caracterizam por um sentimento agudo de perda de controle, mas sim por indicadores comportamentais de prejuízo do controle, tais como dificuldade a resistir em comer em excesso ou dificuldade para cessar um episódio compulsivo, uma vez que iniciado.
    A bulimia costuma causar sofrimento psíquico e afeta áreas diversas do sujeito. O bulimíco não tem prejuízo somente da sua relação com a comida ou da sua relação com seu corpo. Ele se vê afetado em suas relações sociais - uma vez que festas e confraternizações envolvem alimentação. Ele se vê atormentado por uma questão que lhe é cotidiana (alimentação) e que não pode ser evitada, uma vez que todo indivíduo precisa se alimentar.Isso demonstra a dificuldade de se lidar com o transtorno alimentar (tanto para o sujeito que se vê afetado, quanto pelos demais à sua volta) É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.

    DISTIMIA:






    Distimia é uma forma de desordem de humor da depressão que se estende por pelo menos dois anos, e se caracteriza pela falta de prazer ou divertimento na vida. Difere-se da depressão nervosa quanto ao grau dos sintomas. Apesar de geralmente não privar o indivíduo de suas tarefas e obrigações, impede que ele desfrute a vida totalmente. A distimia também estende-se por um período muito maior que os episódios de distúrbios depressivos severos, porém freqüentemente se percebe que pessoas distímicas são desanimadas e/ou muito regradas e se não tratado devidamente poderá ser fatal. O paciente com depressão crônica (distimia) apresenta baixa ou nenhuma auto-estima; sente-se desmotivado; tem pensamentos suicidas frequentes; apresenta comportamento agressivo; se desinteressa pela maioria das suas atividades, ou perde totalmente o interesse em todas elas; tem insônia ou dorme excessivamente; apresenta perda de apetite ou alimentação exagerada; apresenta tendência para consumir drogas, álcool, e tabaco, aumentando a freqüência e a quantidade consumida destas substâncias se já as utilizar; há ainda chances de sonhar com a causa da depressão repetidamente, normalmente todas as noites.

    CAUSAS:

    Existem várias causas, dependendo de cada caso. Está claro que as pessoas que enfrentam muitas situações de estresse excessivo, apresentam risco aumentado de desenvolverem depressão crônica. Psicólogos comportamentais chamam essa causa de desamparo aprendido. Por essa relação com estresse excessivo distimia (e outros transtornos de humor depressivo) são comuns em profissionais de saúde, professores, economistas, policiais, bombeiros e qualquer outra profissão que lide com estresse excessivo constante (também chamado de distresse).

    Esses eventos são representados por: perda de um ente querido, estresse crônico associado à pobreza ou ao desemprego, doença crônica ou dor crônica. Algumas pessoas também podem apresentar fatores genéticos que predisponham à depressão crônica, e esses pacientes tem maior probabilidade de desenvolver distimia mesmo com uma estimulação menor.

    Existem, ainda, alguns hábitos que podem aumentar a chance de uma pessoa tornar-se deprimida, como ter um estilo de pensamento negativista, tendência ao pessimismo, sensação de que nada pode ajudar, relutância em fazer alguma coisa para mudar certas realidades indesejadas.

    Causas/especificando:

    Relações familiares complicadas na infância.

    Separação dos pais.

    Orfandade cedo.

    Pais muito bravos, agressivos, Distímicos.

    Famílias com maior incidência de Depressão, Pânico e DOC (ou TOC)

    Famílias com Transtornos de Personalidade, Alcoolismo, Drogas.

    Doenças incapacitantes e limitações físicas como cegueira, surdez, amputações, lesões de medula, dificuldades de locomoção.

    Reações duradouras provocadas por Stress pós Traumático.

    Incidência:

    Pode ocorrer desde a infância, mas é mais freqüente na adolescência. Para cada homem existem cerca de 3 mulheres com Distimia. A incidência geral na população é cerca de 3%.


    E o que sucede muitas vezes é...

    Muitos distímicos se esforçam para vencer as dificuldades de relacionamento e serem mais sociáveis. Na verdade eles são injustiçados porque seu comportamento é causado por uma doença, mas as pessoas não sabem disso.
    Uma das diferenças entre a distimia e a depressão, é que esta vem em fases mais ou menos fortes e bem delimitadas. A distimia, no entanto, é um estado depressivo crônico que costuma aparecer já na adolescência ou mesmo na infância.
    Muitas vezes o termo "distimia" substituiu outros como "Neurose Depressiva", "Depressão Neurótica", "Neurastenia", "Melancolia", "Transtorno Depressivo de Personalidade"...etc.
    Qual é a fama da pessoa Distímica?
    A pessoa com Distimia passa a vida sendo considerada pelos outros como sendo baixo astral, melancólica, que vê tudo pelo lado negativo. Muitas vezes são pessoas que na adolescência eram melancólicas "profundas", ou griladas.
    às vezes são pessoas perfeccionistas e que não tem muita tolerância para as imperfeições dos outros. Além disso, em geral, a auto-estima de tais pessoas é baixa, e sua autocrítica alta. Evitam festas, pois tem dificuldade para confraternizarem. Graças ao seu comportamento, acabam recebendo estímulos negativos no trabalho, nas atividades sociais, nos namoros,e, por essas razões, a pessoa fecha-se ainda muito mais para a vida. Distimia atrai isolamento social, rejeição, falta de convites,etc.
    A distimia pode se fazer associar a outras coisas como ataques de síndrome do pânico, fases de depressão mais fortes do que a distimia habitual, na forma de uma depressão dupla. Geralmente o tratamento dessa Depressão muda o humor do paciente para um nível muito melhor do que o humor distímico anterior. Também podem surgir sintomas obsessivo-compulsivos. Além disso o distímico é bastante susceptível à sazonalidades; isto é: piora quando o cinza domina a paisagem.
    Existem muitos fatores que contribuem para o aparecimento da Distimia, mas nenhum é causa única do seu desenvolvimento. Ela é causada por um conjunto de fatores, como relaçõs familiares complicadas na infância; pais abusivos, agressivos, e distimicos. A probabilidade aumenta em famílias que tenham mais membros que sofram de depressão, pânico ou outras patologias ligadas a Distúrbios de metabolismo de Serotonina. Para cada homem existem cerca de 3 mulheres com distimia.
    O tratamento existe e deve ser buscado. O tratamento com antidepressivos faz grandes mudanças na vida da pessoa. Em estado de distimia, a Psicoterapia, provavelmente seja muito útil. Mas sem medicação quase nunca se obtém melhora significativa.
    Tratar uma Distimia apenas com Psicoterapia é completamente obsoleto. Ela será muito frustrante para o paciente e desgastante para o psicoterapeuta.
    O objetivo da psicoterapia nesse caso é justamente ajudar ao paciente a mudar os hábitos que se formaram dentro do contexto de baixa auto-estima e grande autocrítica.
    A medicação melhora o humor, o nível de energia e as demais associações do distímico com outras formas de distúrbios. Mas não muda os hábitos da pessoa. Daí a psicoterapia ser útil, se se fizer acompanhar por tratamento antidepressivo.

    http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1713828-que-%C3%A9-distimia-em-que/
    http://artigosdepsicologia.wordpress.com/2007/11/13/distimia/

    Tratamento:

    Distímicas não gostam de remédios, mas o tratamento com Antidepressivos melhora a vida delas, de seus amigos e familiares.

    A Psicoterapia (mais medicação) é mais importante do que na Depressão.

    Por isso, a combinação de Psicoterapia mais Medicação é muito positiva.

    Fototerapia: se houver sazonalidade na evolução da Distimia, a Fototerapia pode ajudar. bastante

    Tem Cura?

    Sim. Por dois motivos?

    Primeiro que a medicação funciona bem e não tem problema em tomar muitos meses.

    Segundo que a Distmia é um círculo vicioso: melancolia -> espírito reclamão -> amizades reclamonas -> isolamento social-> feed backs negativos -> baixo astral -> depressão.

    A melhora, com a medicação e a terapia provoca um círculo virtuoso: melhor astral -> menos reclamações -> menos isolamento -> situações de vida melhores -> feed backs positivos -> estímulo para uma vida mais pazeirosa.

    Com o tempo a pessoa começa a funcionar de modo automático de modo mais alegre e pode ficar sem o remédio.

    STRESS PÓS-TRAUMÁTICO:






    O transtorno por estresse pós-traumático ou TEPT, é um transtorno psicológico classificado dentro do grupo dos transtornos de ansiedade, que ocorrem como conseqüência da exposição a um evento traumático.



    De acordo com o DSM-IV, os critérios necessários para fazer o diagnóstico são:
    A existência de um evento traumático claramente reconhecível como um atentado à integridade física, própria ou alheia, que haja sido experimentado direta ou indiretamente pela pessoa afetada e que lhe provoque temor, angústia ou horror.
    A reexperimentação repetida do evento, ou seja:
    Pensamentos recorrentes e intrusivos (flashback);
    Pesadelos;
    Comportamento como se o evento ocorresse novamente.
    A insensibilidade afetiva, identificável por:
    Diminuição expressiva no interesse em realizar atividades comuns ou significativas, especialmente se tem alguma relação com o evento traumático.
    Sensação de alheamento em relação às outras pessoas.
    Restrição afetiva. Incapacidade de amar.
    Ativação psicomotora
    Hiperatividade.
    Distúrbios do sono.
    Dificuldade para concentrar-se.
    Irritabilidade.


    SINDROMA DE ESTOCOLMO:

    A Síndrome de Estocolmo (Stockholmssyndromet em sueco) é um estado psicológico particular desenvolvido por pessoas que são vítimas de sequestro. A síndrome se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu captor ou de conquistar a simpatia do seqüestrador.

    Fotografia do assalto a banco, em 1973, que deu origem ao nome da síndrome
    A síndrome recebe seu nome em referência ao famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken em Norrmalmstorg, Estocolmo que durou de 23 de agosto a 28 de agosto de 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender seus captores mesmo depois dos seis dias de prisão física terem terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se seguiram. O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto, e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adotado por muitos psicólogos no mundo todo.
    A síndrome é relacionada a captura da noiva e tópicos semelhantes na antropologia cultural.
    As vítimas começam por identificar-se emocionalmente com os sequestradores, a princípio como mecanismo de defesa, por medo de retaliação e/ou violência. Pequenos gestos gentis por parte dos captores são frequentemente amplificados porque, do ponto de vista do refém é muito difícil, senão impossível, ter uma visão clara da realidade nessas circunstâncias e conseguir mensurar o perigo real. As tentativas de libertação, são, por esse motivo, vistas como uma ameaça, porque o refém pode correr o risco de ser magoado. É importante notar que os sintomas são consequência de um stress físico e emocional extremo. O complexo e dúbio comportamento de afetividade e ódio simultâneo junto aos captores é considerado uma estratégia de sobrevivência por parte das vítimas.
    É importante observar que o processo da síndrome ocorre sem que a vítima tenha consciência disso. A mente fabrica uma estratégia ilusória para proteger a psique da vítima. A identificação afetiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta a qual a pessoa está sendo submetida. Entretanto, a vítima não se torna totalmente alheia à sua própria situação, parte de sua mente conserva-se alerta ao perigo e é isso que faz com que a maioria das vítimas tente escapar do sequestrador em algum momento, mesmo em casos de cativeiro prolongado.
    Não são todas as vítimas que desenvolvem traumas após o término da situação.
    O caso mais famoso e mais característico do quadro da doença é o de Patty Hearst, que desenvolveu a doença em 1974, após ser seqüestrada durante um assalto a banco realizado pela organização militar politicamente engajada (o Exército de Libertação Simbionesa). Depois de libertada do cativeiro, Patty juntou-se aos seus captores, indo viver com eles e sendo cúmplice em assalto a bancos.
    A síndrome pode se desenvolver em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais, como mulheres e crianças submetidas a violência doméstica e familiar. É comum também no caso de violência doméstica e familiar em que a mulher é agredida pelo marido e continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais.



    (Duas vitimas de sequestro: Natasha kampush e Elizabeth Fritzl: a primeira foi raptada por um desconhecido, a segunda foi raptada e sucessivamente violada pelo próprio pai).



    SINDROMA DE TOURETTE:


    (dizer palavrões nos locais e ocasiões menos próprios inclusivamente, e tiques nervosos podem ser duas caracteristicas apresentadas pelos portadores da doença).


    Síndrome de Tourette é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques involuntários, reações rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorrem repetidamente da mesma maneira.
    Esses tiques motores e vocais mudam constantemente de intensidade e não existem duas pessoas no mundo que apresentem os mesmos sintomas. A maioria das pessoas afectadas são do sexo masculino.
    O início da síndrome geralmente se manifesta em sua infância ou juventude, eventualmente atingindo estágios classificados como crônicos. Não é de natureza psicológica e sim neurológica.
    http://ajp.psychiatryonline.org/cgi/content/full/158/10/1748

    Porém, no decorrer da vida adulta, freqüentemente, os sintomas vão aos poucos se amenizando e diminuindo. Mesmo assim, até hoje ainda não foi encontrada uma cura para a Tourette. Tratamentos médicos existem para amenizar os sintomas da síndrome, porém, o consenso entre os profissionais da área é que os tratamentos precisam ser individualizados por causa das sempre presentes conseqüencias adversas da receita e aplicação de medicamentos.
    Os referidos tiques são movimentos bruscos involuntários que podem se manifestar em qualquer parte ou conjunto de partes do corpo (barriga, nádegas, pernas, braços etc.), mas tipicamente eles ocorrem no rosto e na cabeça - no rosto em forma de caretas repetidas e na cabeça como um todo em forma de movimentos bruscos, repetidos, de lado-a-lado etc.
    Um aspecto que merece ênfase ao se tentar explicar ou compreender essa síndrome é que os sintomas ocorrem involuntariamente. Raramente uma pessoa que sofre desta síndrome consegue controlar um mínimo de seus tiques e jamais por prolongados períodos de tempo. Assim como o ser humano não consegue viver por muito tempo com os olhos abertos, pois seu corpo reage de forma natural, inconsciente, para que seus olhos pisquem, dessa mesma forma se manifestam os sintomas da síndrome de Tourette no indivíduo por ela afetado.
    Infelizmente a reação de muitas pessoas desinformadas perante manifestações da síndrome de Tourette é aquela de fobia ao diferente. Ainda mais, às vezes, a reação é de repreensão. Isso ocorre especialmente quando a pessoa afetada pela síndrome de Tourette manifesta sintomas de coprolalia.
    A coprolalia enquadra aqueles indivíduos que, além de outros sintomas de Tourette, se vêem obrigados a repetir palavras obscenas e/ou insultos. Obviamente as conseqüências desse tipo de comportamento geralmente se traduzem em diferentes graus de desvantagens no âmbito social.Quanto às causas, como já foi referido: são neurológicas.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Tourette_syndrome




    TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE (dupla personalidade ou personalidades múltiplas):







    O Transtorno dissociativo de identidade, originalmente denominado Transtorno de múltiplas personalidades, é uma condição mental onde um único indivíduo demonstra características de duas ou mais personalidades ou identidades distintas, cada uma com sua maneira de perceber e interagir com o meio. O pressuposto é que ao menos duas personalidades podem rotineiramente tomar o controle do comportamento do indivíduo. O critério de diagnóstico também leva em consideração perdas de memória associadas, geralmente descritas como tempo perdido ou uma amnésia dissociativa aguda.
    Apesar de ser classificado como "transtorno mental", a condição não tem relação com a esquizofrenia, ao contrário do que acredita a maioria das pessoas. O termo "esquizofrenia" vem das raízes das palavras "mente dividida", mas refere-se mais à uma fratura no funcionamento normal do cérebro do que da personalidade. Como diagnóstico, o transtorno continua controverso, com muitos psiquiatras argumentando que não há evidências empíricas que dêem suporte ao diagnóstico. Por outro lado, alguns psiquiatras afirmam ter encontrado casos que parecem confirmar a existência da condição.
    A dupla personalidade ou o transtorno de múltiplas personalidades atualmente é denominado como Transtorno Dissociativo de Personalidade.

    Esse transtorno se tornou um diagnóstico oficial da Associação Americana de Psiquiatria em 1980.

    Para este distúrbio dissociativo existem critérios específicos definidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR, 2003), e registro na Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-10, 1993).

    A principal característica do transtorno de dupla personalidade é a existência dentro do indivíduo de duas ou mais personalidades distintas, cada qual dominante num momento específico, encontram-se as chamadas personalidades alternativas, múltiplas ou alters.



    Quanto às causas ou origens subjetivas para desencadeamento do transtorno de dupla personalidade encontramos uma dissociação anormal da consciência, ou um mecanismo de defesa resultante de agressões e abusos físicos, sexuais ou psíquicos, responsável pelo encadeamento das emersões-imersões das múltiplas personalidades.



    O sujeito com transtorno de dupla personalidade ou transtorno dissociativo de personalidade apresenta vários agrupamentos mentais que podem ficar mais ou menos independentes entre si, sem que um ‘nada saiba’ do outro, e que podem se alternar entre si em sua emersão à consciência.



    As pesquisas atuais mostram que para que a dupla personalidade seja desenvolvida num indivíduo é essencial que esta pessoa tenha sido acometida por traumas reais e severos, reincidentes e intermitentes.



    Para essas pessoas, esses traumas tiveram papel fundamental no desencadeamento da dissociação da consciência e, conseqüentemente, na fragmentação do psiquismo.



    Também diversas pesquisas mostram que o desenvolvimento da Dupla Personalidade está diretamente vinculado a traumas ocorridos antes dos sete anos de idade.



    Dessa forma, a gravidade, a duração e a proximidade da exposição de um indivíduo ao evento traumático são fatores determinantes na probabilidade do transtorno.



    Veja mais sobre transtorno de dupla personalidade, como tratar pessoas com dupla personalidade, quais as conseqüências de uma pessoa que desenvolve dupla personalidade, dificuldades de lidar com dupla personalidade, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.

    http://www.psicologiananet.com.br/causas-da-dupla-personalidade-transtorno-mental-%E2%80%93-causas-do-transtorno-dissociativo-de-personalidade/1146/

    http://www.guidetopsychology.com/mpd.htm

    Embora muitos estudiosos disputem a existência do controverso diagnóstico, o Transtorno dissociativo de identidade tem sido atribuído por alguns à interação de diversos fatores, dentre os quais:
    stress intenso;
    capacidade dissociativa (incluindo a habilidade de não relacionar memórias, percepções ou identidades conscientemente);
    a sucessão normal de passos no desenvolvimento normal das defesas;
    falta de compreensão e compaixão ao enfrentar situações limites na infância;
    falta de proteção frente a situações limites, também na infância.
    Crianças não nascem com um senso de identidade unificado — ele se desenvolve a partir de muitas fontes e experiências. Em crianças oprimidas, tal desenvolvimento é obstruído, e muitas partes que deveriam ser fundidas numa única identidade relativa acabam por permanecer em separado.

    E o que é isso de dissociação em psicologia?

    Dissociação é um estado agudo de descompensação mental, no qual certos pensamentos, emoções, sensações e/ou memórias são ocultados, por serem muito chocantes para a mente consciente integrar.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Dissocia%C3%A7%C3%A3o_(psicologia)
    http://www.guidetopsychology.com/anger.htm

    Apesar de considerar a dissociação como um mecanismo de defesa inicialmente efetivo, protegendo o indivíduo psicologicamente do impacto de eventos traumáticos, uma tendência habitual de dissociação pode ser um indício de uma psicopatologia mais profunda.

    Nos últimos anos vem crescendo a atenção à dissociação como uma característica clínica, como auxiliar no diagnóstico de Desordem de Estresse Pós-traumático, e para pesquisa com Mapeamento Neural. A dissociação normalmente aparece na mídia em notícias relatando estresse pós-traumático de soldados que vão para guerra, vítimas de estupro que apresentam amnésia a detalhes, e em alguns julgamentos, onde se questiona até que ponto pode uma pessoa que tem Transtorno Dissociativo de Identidade ser responsável pelos seus actos.

    Basicamente, esta despersonalização é uma defesa:

    Síndrome de despersonalização-desrealização


    Nas áreas da psiquiatria e da psicologia, a despersonalização é entendida como uma desordem dissociativa, caracterizada por experiências de sentimentos de irrealidade, de ruptura com a personalidade, processos amnésicos e apatia. Pode ser um sintoma de outras desordens como transtorno bipolar, transtorno de personalidade borderline, depressão, esquizofrenia, stress pós-traumático e ataques de pânico. A despersonalização pode ainda surgir com o consumo de drogas, como Cannabis ou Ecstasy; mas há outras causas: esta pode desenvolver-se devido a uma exposição prolongada a stress, mudanças repentinas no contexto pessoal, laboral ou social, entre outros factores. A despersonalização encontra-se intimamente relacionada com a ansiedade. Enquanto desordem isolada, é desencadeada pela vivência de uma situação traumática, como maus tratos (de natureza física ou psicológica), acidentes, desastres. Esta pode ainda despoletar-se no indivíduo se este atravessar um conflito interno insuportável: a mente passa por um processo inconsciente de dissociação - separa (dissocia) conhecimento, informações ou sentimentos incompatíveis ou inaceitáveis oriundos do pensamento (realidade) consciente.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Despersonaliza%C3%A7%C3%A3o

    TRATAMENTO:

    AUTISMO ATÍPICO:


    O Autismo atípico ou Desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância é uma variante do autismo que pode ter início mais tardio, dos 3 até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter Síndrome de Tourette, Transtorno obsessivo-compulsivo ou hiperatividade.

    É esse mesmo transtorno desintegrativo do desenvolvimento que difere do autismo infantil típico, tanto pela idade de início quanto pelo fato de não preencher todos os critérios de diagnósticos. Refere-se a um desenvolvimento anormal e prejudicado que se evidencia somente depois dos 3 anos de idade, faltando normalidades suficientemente demonstráveis em uma ou duas das três áreas da psicopatologia requeridas para o diagnóstico de autismo típico, como por exemplo:

    interações sociais recíprocas anormais;
    comunicação anormal; e
    comportamento restrito, estereotipado e repetitivo.
    Apesar de faltar anormalidades nessas áreas, há anormalidades características em outras áreas. O autismo atípico surge mais freqüentemente em indivíduos com deficiência mental profunda e em indivíduos com um grave transtorno específico do desenvolvimento, da recepção e da linguagem.





    SINDROMA DE MUNCHHAUSEN:


    Síndrome de Münchausen é uma desordem psiquiátrica em que os afetados fingem doença ou trauma psicológico para chamar atenção ou simpatia a eles. Às vezes os sintomas podem ser induzidos ou fingidos.







    Origem do nome:
    O nome deriva de Barão de Münchausen (Karl Friedrich Hieronymus Freiherr von Münchausen, 1720-1797), a quem é atribuída uma série de contos fantásticos.
    Em 1950, o Dr. Richard Asher (o pai de Jane Asher e Peter Asher) foi o primeiro em descrever um padrão de auto-dano onde os indivíduos fabricavam histórias, sinais, e sintomas de doença. Lembrando o Barão de Münchausen, Asher nomeou esta condição como Síndrome de Münchausen. Originalmente, este termo era usado para desordens fictícias. Porém, agora é considerada que é um grupo extenso de desordens fictícias, e a diagnose de Síndrome de Münchausen é reservada para a forma mais severa onde a simulação de doença é a atividade central da vida da pessoa afetada.

    SINDROMA DE ASPERGER:


    (podem ser pessoas muitissimo inteligentes e têem a caracteristica de não olhar nos olhos).


    A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger (código CIE-9-MC: 299.8), é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo,porém pode estar associado a TDAH,sindrome de tourette,e mais raramente a epilepsia e sindrome do x fragil ,nada mais é do que autistas que falam. A validade do diagnóstico de SA continua incerta, estando atualmente em discussão a sua manutenção ou retirada do "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders".
    A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como Vernon Smith, "Prémio Nobel" de Economia de 2002). No entanto, no Reino Unido estima-se que apenas 12% terá emprego de período integral.
    O termo "síndrome de Asperger" foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
    Alguns sintomas desta síndrome são: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.


    Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH):





    É um transtorno neurobiológico,[1] inicialmente relacionado a uma lesão cerebral mínima. Nos anos 1960, devido à dificuldade de comprovação da lesão, sua definição adquiriu uma perspectiva mais funcional, caracterizando-se como uma síndrome de conduta, tendo como sintoma primordial a atividade motora excessiva e o déficit de atenção(no entanto existe também o Distúrbio do déficit de atenção sem hiperatividade). O transtorno nasce com o indivíduo e já aparece na primeira infância, quase sempre acompanhando o indivíduo por toda a sua vida.



    Sintomas relacionados à desatenção:



    Não prestar atenção a detalhes;
    Ter dificuldade para concentrar-se;

    Não prestar atenção ao que lhe é dito;
    Ter dificuldade em seguir regras e instruções;

    Desviar a atenção com outras atividades;
    Não terminar o que começa;

    Ser desorganizado;
    Evitar atividades que exijam um esforço mental continuado;

    Perder coisas importantes;

    Distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está fazendo;

    Esquecer compromissos e tarefas;

    Problemas financeiros;
    Tarefas complexas se tornam entediantes e ficam esquecidas;
    Dificuldade em fazer planejamento de curto ou de longo prazo.

    SINDROMA DE GANSER:

    Apesar de já ter sido classificada entre os transtornos fictícios, atualmente pertence aos quadros histéricos dissociativos.A pessoa provoca um quadro psiquiátrico repentino e intenso, com exuberância de sintomas, a ponto de parecer insana: pararrespostas, sonambulismo, dissociação. Contudo, aspectos psicopatológicos conflitantes fazem o diagnóstico diferencial com as psicoses verdadeiras.Foi inicialmente descrita entre presidiários sendo por isto também chamada de "Psicose da prisão".


    Classificado no DSM-IV como um dos transtornos dissociativos. Pessoas com Síndrome de Ganser têm episódios, de curto prazo, de comportamento estranho semelhante à mostrada por pessoas com graves doenças mentais. O diagnóstico da síndrome de Ganser é muito desafiador, não só porque alguma medida de desonestidade parece estar envolvida, mas também porque é muito raro ocorrer:

    A pessoa pode parecer confusa e fazer declarações absurdas.

    São relatadas alucinações (Vorbeireden), ou respostas aproximadas, em que a pessoa dá respostas absurdas a a perguntas simples.

    Produção intencional de sintomas físicos ou psicológicos.

    A motivação do paciente é de assumir o papel de doente.

    Motivos externos (como ganho financeiro) estão ausentes.

    Esta é uma opinião que no meio psiquiátrico nem todos partilham...

    Alan A. Lieberman, afirma que só foram analisados os portadores do sindroma à beira de julgamento de recurso ou afim, capaz de decidir o seu futuro. No entanto em 1942 Sten e whites achavam o sindroma muito raro de ocorrer fora das prisões, mas de facto também ocorriam fora delas noutras pessoas. Verificaram como este sindroma poderia ser a repressão de experiências dolorosas.De facto a sua situação, de presos e não só, poderia ser mitigada por razões psiquicas, mais do que fisicas, mas o processo mental não seria doloso ou intencional mas antes inconsciente.~´E como que um esquizofrenia temporária. Enquadrar-se-ia em processos defensivos como a projecção, negação, dissociação etc. ou seja coisas inaceitáveis, dificeis de aceitar para um cérebro com medo de adoecer (para explicar em linguagem corrente).

    Também Ferdinand Knobloch , Guido Zanni, Roger Peele: para referir alguns, outros poderão ser consultados nos links que vou transcrever, entre outros que poderão haver mas já não pesquisei.

    Isto demonstra como o preconceito e julgamento superficial pode trazer ainda mais injustiça e sofrimento a quem já sofre!

    A condição é uma doença rara, provavelmente dissociativa, transtorno com Vorbeireden transitória como sintoma central. No caso de um homem de meia idade o desenvolvimento de uma síndrome de Ganser transitória deu-se após longo periodo de confinamento solitário (a chamada «solitária») em prisão preventiva.

    A minha opinião pessoal:

    O cérebro tenta defender-se mimetizando uma insanidade, não de forma intencional ou consciente, mas como estratégia defensiva do cérebro para tentar salvar a sua própria sanidade e negar a situação em que se vê.

    Embora esta desordem tenha sido anteriormente classificada como um transtorno fictício, a American Psychiatric Association redefiniu síndrome de Ganser e colocou-o na categoria chamada "Transtorno Dissociativo Sem Outra Especificação". Às vezes chamado de "síndrome de respostas aproximadas," síndrome de Ganser é mais freqüentemente vista em presos do sexo masculino. No passado, esta era tanto o caso que os clínicos chamaram à sindrome "psicose da prisão," apesar do fato de que não é uma verdadeira psicose. (Psicose é caracterizada por uma mudança radical na personalidade e um sentido distorcido da realidade.) A doença também tem sido referido como pseudodemência histérica, devido à semelhança das respostas às dos pacientes com demência. No entanto, dados sobre a prevalência da síndrome e sobre as relações no seio das famílias não tenham sido analisadas.

    Síndrome de Ganser é geralmente repentino. O paciente vai oferecer respostas quase correctas quando fizeram perguntas sobre factos de conhecimento comum, tais como o número de dias em um ano, o número de meses num ano, subtraindo sete de 100, o produto de quatro vezes cinco, etc Para tal perguntas, o paciente pode responder, afirmando que há 360 dias em um ano, 11 meses de um ano, 94 para o resultado da subtração de sete a partir de 100, e que 21 é o produto de quatro vezes cinco. Essas pessoas parecem não ter qualquer dificuldade em compreender as questões colocadas, mas parecem fornecer respostas incorretas deliberadamente.

    Essa síndrome é considerada em conjunto com um transtorno de personalidade preexistente grave. No entanto, a menos que o paciente esteja disposto a admitir que a natureza fabricada dos sintomas, ou se existe evidência objectiva conclusiva contradizendo a síndrome, determinar se o paciente tem uma doença real pode ser impossível. Tal como acontece com o seu início súbito, o desaparecimento dos sintomas pode ser igualmente rápido. Entretanto, os sintomas também podem aparecer a agravar-se se o paciente acredita que alguém está olhando (possivelmente, digo eu, porque é chocante estar-se numa situação desesperada e haver quem assista e faça nada...é a sensação de impotência e abandono à sua sorte).


    Tratamento

    • Tratamento de internação pode ser necessário durante a fase aguda. Isso é muitas vezes necessário para proteger o paciente de si mesmo considerando a sua dissociação. Tratem-se quaisquer condições médicas subjacentes.
    • Admitir a transferência do paciente para uma clínica psiquiátrica,sobretudo se o paciente é um perigo para si ou outros.
    • Simples psicoterapia de apoio e acompanhamento para a segurança são os principais componentes do tratamento. Existe a possibilidade que a hipnose ou a ECT possam ser úteis.
    • Recuperação geralmente pode ocorrer dentro de dias para a maioria dos pacientes, especialmente se resolve a situação de stress extremo desencadeante.
    Consultas
    • consulta com um neurologista é aconselhável para descartar factores neurológicos.
    • consulta com um psiquiatra recomenda-se inicialmente e no follow-up.

    • Restringir actividade geral para permitir a observação de perto durante a fase aguda da síndrome.


    Eu digo: é uma questão de humanidade e misericórdia para com alguém que errou, sim, mas é um ser humano. Imaginam-se numa situação semelhante de privação da liberdade?





    http://www.psychnet-uk.com/dsm_iv/ganser_syndrome.htm

    http://emedicine.medscape.com/article/287390-treatment
    http://journals.lww.com/jonmd/Citation/1954/07000/The_Ganser_Syndrome_in_Psychoses.2.aspx
    http://informahealthcare.com/doi/abs/10.1080/08039480152036083
    http://www.minddisorders.com/Flu-Inv/Ganser-s-syndrome.html

    http://ajp.psychiatryonline.org/cgi/reprint/143/3/393b.pdf

    PIROMANIA:









    A característica essencial do Transtorno Explosivo Intermitente (de que faz parte, a par com a cleptomania e explosividade) é a ocorrência de episódios definidos de fracasso em resistir a impulsos agressivos, acarretando sérios atos agressivos ou a destruição de propriedades. O grau de agressividade expressada durante um episódio é amplamente desproporcional a qualquer provocação ou estressor psicossocial desencadeante.
    Os episódios agressivos não são decorrentes de efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., droga de abuso, medicamento) ou de uma condição médica geral (por ex., traumatismo craniano, doença de Alzheimer). O indivíduo pode descrever os episódios agressivos como "surtos" ou "ataques" nos quais o comportamento explosivo é precedido por um sentimento de tensão ou excitação, sendo imediatamente seguido por uma sensação de alívio. Posteriormente, o indivíduo pode sentir remorso, arrependimento ou embaraço pelo comportamento agressivo.
    http://www.psiquiatriageral.com.br/dsm4/impul.htm

    Transtono psiquiatrico, onde a pessoa, nos momentos de raiva, não consegue conter seu comportamento e acaba perdendo o controle: xinga, berra, ameaça, destrói objetos, ataca fisicamente as pessoas. Possui as seguintes características:

    Apesar de não premeditar, depois desses ataques percebe que exagerou nas atitudes e sente vergonha, culpa e arrependimento.
    Seus ataques de raiva nada têm a ver com o uso de álcool ou de drogas.
    Apesar desses comportamentos, o portador do transtorno não tem problemas sérios com a Justiça.
    Geralmente, na família há pessoas que apresentam o mesmo problema.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_Explosivo_Intermitente

    À diferença do Transtorno Explosivo Intermitente, o amok tipicamente ocorre como um episódio isolado, ao invés de constituir um padrão de comportamento agressivo, e freqüentemente está associado com aspectos dissociativos proeminentes. O comportamento violento episódico é mais comum em homens do que em mulheres.
    O comportamento incendiário também pode ocorrer como parte da experimentação adequada ao estágio de desenvolvimento na infância (por ex., brincar com fósforos, isqueiros ou fogo). Alguns indivíduos com transtornos mentais usam o comportamento incendiário para comunicar um desejo, vontade ou necessidade, freqüentemente dirigidos à obtenção de uma mudança na natureza ou localização dos serviços.

    http://www.psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerClassificacoes&idZClassificacoes=115

    Segundo Raine, o dano funcional no córtex pré-frontal pode resultar em impulsividade, perda do autocontrole, imaturidade, emocionalidade alterada, e incapacidade para modificar o comportamento, o que pode facilitar os atos agressivos. Outras anormalidades observadas pelas imagens funcionais cerebrais (PET) do cérebro de assassinos violentos incluiu um metabolismo reduzido no giro parietal superior, giro angular esquerdo, corpo caloso, e assimetrias anormais de atividade na amígdala, tálamo, e lobo temporal medial. É bastante provável que essas alterações sejam relacionadas à violência, já que essa região faz parte do chamado sistema límbico, responsável pelas emoções e pelo comportamento emocional.

    Os pesquisadores acreditam que as explosões de raiva também podem ter causas hereditárias,o popular “pavio curto”.
    naweb.wordpress.com/2008/07/11/ -

    A doença é ocasionada pela predisposição física, fatores psicológicos e sociais. Em relação às causas psicológicas, Paula destaca duas situações: aumento de estresse e comportamentos agressivos no meio familiar, os quais são reproduzidos pelos filhos.

    Alguns bebês nascem com predisposição para desenvolver o transtorno. Dependendo de fatores ambientais, no decorrer da vida, podem ou não adoecer.

    http://ducz.com/doesp/2008/07/08/pessoas-descontroladas-encontram-tratamento-no-hospital-das-clinicas/


    Piromania,
    temática retratada na telenovela Chamas da Vida.
    Piromania, para a Psiquiatria, consiste no desejo mórbido e incontrolável de provocar incêndios ou de atear fogo às coisas.
    A piromania é definida como o comportamente repetitivo de atear fogo de forma proposital e intencional. É um transtorno pouco conhecido e há até mesmo quem questione se de fato é um transtorno mental. Para se realizar esse diagnóstico é necessário que outros como esquizofrenia, mania bipolar, personalidade anti-social devem estar excluídos. O número de atos incendiários não é importante, basta um para se fazer o diagnóstico, desde que preencha os critérios.


    Assim como na cleptomania e na tricotilomania, o indivíduo com piromania experimenta uma forte excitação nos momentos que antecedem o ato de incendiar um objeto, demonstra uma fascinação pelo fogo, curiosidade e atração pelas circunstâncias relacionadas ao fogo. Para realizar esse diagnóstico devem ser descartados outros motivos de incêndio como motivações monetárias, político-ideológicas, expressão de raiva. Ao contrário a motivação deve ser prazer e busca de gratificação.

    TRICOTILOMANIA:



    Cientificamente a pesquisa relativa à tricotilomania tem sido conduzida principalmente nos últimos 10 anos e as causas são apenas teóricas. Teorias psicanalíticas sugerem que o comportamento é uma forma de lidar com conflitos inconscientes ou traumas de infância (tais como o abuso sexual). Teorias biológicas procuram uma base genética. Por exemplo, pessoas com tricotilomania muitas vezes têm um parente de primeiro grau com transtorno do espectro obsessivo-compulsivo. Os pesquisadores também estão avaliando semelhanças entre tricotilomania e o transtorno de Tourette. Teorias comportamentais também supõem que os sintomas são aprendidos, que uma criança pode imitar um pai que se engaja no puxar-cabelo. O comportamento também pode ser aprendido independentemente se ele serve um propósito. Por exemplo, puxar cabelo pode começar como uma resposta ao stress e, em seguida, tornar-se um hábito.

    http://www.minddisorders.com/Py-Z/Trichotillomania.html#ixzz0gxZ7x7Ni




    Tricotilomania é uma doença que é mais conhecida por seus sintomas do que pelo seu nome. Pessoas que sofrem desse distúrbio de controle de impulsos arrancam os fios de cabelo para controlar a ansiedade e o nervosismo. Algumas enrolam os fios no dedo para depois puxá-los. Nos casos mais graves acabam ficando calvas ou com grandes falhas no couro cabeludo.
    O ato de arrancar os fios de cabelo não ocorre, geralmente, na presença de outras pessoas (exceto membros da família imediata), e em situações sociais isso pode ser evitado. Existe registro de pessoas que chegam até mesmo a comer o cabelo removido (Tricotilofagia), o que pode formar uma bola no estômago e causar perda de apetite, vômito, dores etc.
    Casos de tricotilomania (TTM) tem cura, e médicos afirmam que a depressão e o estresse causados por algum trauma (quando criança ou adulto) podem ser fatores desencadeantes da doença. Terapias (alternativas e tradicionais) funcionam em 60% dos casos. Em outros, medicamentos, como antidepressivos, são indicados.
    Esse mal atinge principalmente as mulheres. Na maioria das vezes, elas não conseguem sair das crises sozinhas; precisam de ajuda psicológica de profissionais e parentes próximos. Conhecida por afetar gravemente a auto-estima, a tricotilomania resulta em reclusão e depressão. Por desconhecimento dos sintomas da doença, amigos se afastam e maridos pedem a separação,alegando que as vítimas da tricotilomania estão fora de si. As poucas pessoas que conseguem tratar o distúrbio conseguem ter uma vida normal e feliz novamente. Uma vez recuperada dos traumas, há chances de os fios de cabelo voltarem a crescer. Contudo, o processo demora, em média, de dois a seis anos.
    Especialistas recomendam que, ao primeiro sinal do problema, um médico deva ser consultado.

    http://www.minddisorders.com/Py-Z/Trichotillomania.html

    NINFOMANIA:



    Ninfomania (em mulheres) ou Satiríase (em homens) é o acto de espontaneamente apresentar um nível elevado de desejo e de fantasias sexuais, aumento de frequência sexual com compulsividade ao ato, controle inadequado dos impulsos e grande sofrimento. Também pode ser chamada de Desejo Sexual Hiperativo (DSH).

    A pessoa acometida da doença preocupa-se a tal ponto com seus pensamentos e sentimentos sexuais que acaba por prejudicar suas atividades diárias e relacionamentos afetivos. A ninfomania é considerada uma compulsão.
    Pensa-se que uma mulher com ninfomania deseja ter atos sexuais interminantemente, mas a realidade não possui qualquer ligação com tal mito. Uma mulher considerada ninfomaníaca, na realidade, não consegue satisfazer seus desejos sexuais e por isso sente a necessidade de ter vários actos sexuais seguidos, para uma tentativa de gozo e/ou orgasmo. O ato sexual é seguido por culpa e em seguida novo impulso para outro ato, assim como nas compulsões alimentares.

    Seria o Transtorno Sexual uma atitude Adictiva?

    Fenichel usou o termo adicção sexual aproximadamente há 50 anos para comparar sintomas sexuais com a mesma conotação que dava à adicção através do uso de quantidades crescentes de uma droga (dependência com tolerância). Há alguns anos, o antigo DSM-III-R (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 3a. edição revisada) empregou o termo Adicções Sexuais Não-Parafílicas para descrever pacientes que pudessem satisfazer os critérios para um Transtorno Sexual Não Especificado de outro modo.

    Goodman (1993) argumenta que, do ponto de vista fenomenológico, os transtornos aditivos situam-se na intersecção de transtornos compulsivos, os quais envolvem redução da ansiedade através de uma atitude, e transtornos impulsivos, os quais envolvem a gratificação através do exercício de um impulso. Além disso, ele argumentou que esse conjunto de sintomas é embasado por mecanismos neurobiológicos, inclusive através do envolvimento dos sistemas serotoninérgico, noradrenérgico, dopaminérgico e de opióides.


    Seria o Transtorno Sexual uma atitude Impulsiva?

    Poderíamos começar perguntando se a própria atividade sexual não seria impulsiva. Alguns autores observaram que os sintomas da hipersexualidade poderiam satisfazer plenamente os critérios do DSM-III-R para um Transtorno de Controle de Impulsos. Tal comportamento sexual costuma envolver uma falha ou impotência do paciente em resistir aos impulsos, uma sensação de tensão antes do comportamento e uma experiência de alívio, depois que o comportamento fosse realizado. Também como no Transtorno de Controle de Impulsos, depois do comportamento sexual impulsivo, costuma haver sentimentos de vergonha e culpa (Barth, 1987). Vários outros autores têm usado o termo Impulsividade Sexual com base nessa sucessão de eventos.

    A hipersexualidade pode refletir, muitas vezes, uma desinibição típica de alguns transtornos do Lobo Frontal e não, invariavelmente, um aumento do impulso sexual. Por exemplo, a desinibição e hipersexualidade foram relatadas em casos de lesões frontais e peri-ventriculares da esclerose múltipla. Semelhantemente, tem havido casos de desinibição e hiper­sexualidade depois de lesões frontais basais e, também, podem ocorrer desinibição e hipersexualidade no contexto da demência.

    Abuso sexual

    O abuso sexual na infância tem sido um tema muito estudado e muito perscrutado sobre suas relações causais com o comportamento sexual do adulto. Alguns autores acham que o abuso sexual na infância possa ser um fator de risco para o desenvolvimento de Comportamento Sexual Compulsivo (Murphy, 1986). Nesse esquema, desenvolve-se Comportamento Sexual Compulsivo como meio de lidar com afetos e sensações desconfortáveis, tais como a baixa auto-estima, vergonha e ansiedade crônica.

    Embora sejam limitadas as evidências que sustentam esse ponto de vista, Carnes e Delmonico relataram que, de uma amostra de 290 pessoas tratadas de adição ao sexo, 78% mencionaram abuso sexual na infância. Outros autores citam números bem menores desses antecedentes sexuais traumáticos, algo em torno de 28 a 31% (Prentky, Burgess, 2000).

    Embora alguns autores se proponham a relacionar o abuso sexual na infância com o Comportamento Sexual Compulsivo, o fato de esses abusos serem relativamente comuns na população geral e entre pacientes psiquiátricos, a eventual relação causal entre eles fica seriamente prejudicada.


    Mas quais as causas deste problema? Ele não deixa de ter raízes nos mesmos factores que provocam outras dependências, como a busca de um bálsamo para as feridas da alma, uma compensação para a solidão e para a inadaptação social, um paliativo contra o medo e as expectativas comuns na vida de cada um, as frustrações e tantas outras emoções sombrias. Mas vários investigadores compreendem esse transtorno também como uma doença, provocada por mutações no equilíbrio dos neurotransmissores. No discurso psicanalítico, a ninfomania é conhecida como hipersexualidade, uma cristalização do desenvolvimento sexual na etapa anal, ou seja, no momento da evolução da sexualidade em que as ansiedades se deslocam para comportamentos repetitivos.
    http://dps.ual.pt/patworks/pulsoeso.htm
    As perversões sexuais sempre foram estudadas como objetos de antigos traumas sexuais ou fixações em estágios prematuros do desenvolvimento da libido infantil. As perversões sexuais seriam algo que extrapola o princípio do prazer apregoado por SIGMUND FREUD. Exemplos de perversões seriam: sadismo, masoquismo, voyerismo, coprofilia (excitação com os excrementos) e necrofilia (excitação com pessoas mortas). Mas se pensarmos nas perversões mais leves como o masoquismo ou fixação em determinada posição ou atividade sexual, não podemos julgar a perversão como sendo apenas o trauma oriundo do passado, a perversão é o ícone máximo da solidão e timidez do indivíduo, forçando um prazer para si próprio, e o outro é um mero instrumento para tal fato. A perversão é definida claramente quando na atividade sexual não há a preocupação com a satisfação do outro, e o prazer se tornam totalmente rotineiro e preso à determinada esfera mental da pessoa.

    http://antonioaraujo_1.tripod.com/psico1/portugues/sexo/sexo.html

    Na minha opinião pessoal:

    Uma forma de preencher vazios afectivos e outros.


    Curiosidades a respeito:

    A provadora real de Catarina, A Grande

    A rainha Catarina praticava sexo pelo menos seis vezes por dia, mas os candidatos passavam primeiro pela sua provadora. Miss Prota, assim se chamava a funcionária, recrutava jovens belos e saudáveis, que examinava do ponto de vista da performance sexual. Caso fossem aprovados, iam para o harém da imperatriz, formado por uma média de 21 amantes oficiais.










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